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Fed avança com subida de juros em 25 pontos base
A Reserva Federal norte-americana anunciou esta quinta-feira um incremento dos juros diretores em 25 pontos base, tal como era esperado pelo mercado. O foco deve agora virar-se para o discurso do presidente, Jerome Powell.
A Reserva Federal norte-americana subiu os juros em 25 pontos base. A decisão tomada de forma unânime e anunciada esta quarta-feira assinala o segundo abrandamento consecutivo no ritmo de aumentos, depois de 2022 ter sido pautado por quatro subidas de 75 pontos base e um incremento de 50 pontos base.
A taxa dos fundos federais passa assim a estar num intervalo entre 4,5% e 4,75% - o valor mais elevado desde novembro de 2007 - em linha com o que era esperado pelo mercado. A sustentar a decisão está a redução da inflação, que em termos homólogos e em cadeia, desacelerou em dezembro, estando, no entanto, ainda longe da meta desejada de 2%.
"Os indicadores recentes apontam para um crescimento modesto nas despesas e na produção. Os ganhos laborais têm sido robustos nos últimos meses e o desemprego tem permanecido baixo. A inflação tem desacelerado, mas de certa forma permanece elevada", pode ler-se no comunicado publicado no site do banco central.
A Fed mantém a posição de que a contínua subida de juros será apropriada, mas sublinha que irá avaliar a "dimensão de futuros aumentos" das taxas de referência. Nessa avaliação irá ter em conta o conjunto de medidas de aperto monetário, bem como a forma como este afeta a economia e a inflação.
O foco, no final de dois dias de reunião do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC), deverá agora virar-se para o discurso do presidente, Jerome Powell, onde é largamente esperada uma manutenção de um discurso mais "hawkish" indo contra o sentimento de "rally" nos mercados que pautou o mês de janeiro. Powell deve também ir contra a mensagem de que deverão existir cortes nos juros diretores ainda este ano.
(Notícia em atualização)
A taxa dos fundos federais passa assim a estar num intervalo entre 4,5% e 4,75% - o valor mais elevado desde novembro de 2007 - em linha com o que era esperado pelo mercado. A sustentar a decisão está a redução da inflação, que em termos homólogos e em cadeia, desacelerou em dezembro, estando, no entanto, ainda longe da meta desejada de 2%.
A Fed mantém a posição de que a contínua subida de juros será apropriada, mas sublinha que irá avaliar a "dimensão de futuros aumentos" das taxas de referência. Nessa avaliação irá ter em conta o conjunto de medidas de aperto monetário, bem como a forma como este afeta a economia e a inflação.
O foco, no final de dois dias de reunião do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC), deverá agora virar-se para o discurso do presidente, Jerome Powell, onde é largamente esperada uma manutenção de um discurso mais "hawkish" indo contra o sentimento de "rally" nos mercados que pautou o mês de janeiro. Powell deve também ir contra a mensagem de que deverão existir cortes nos juros diretores ainda este ano.
(Notícia em atualização)