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Powell fala em "desinflação" e Wall Street brilha. Nasdaq pula 2%
Wall Street negociou ansiosa até aos últimos minutos da sessão, altura em que as palavras de Powell fizeram eco e os investidores entenderam como positiva a mensagem do presidente da Reserva Federal norte-americana.
Wall Street terminou o dia com fortes ganhos, com o mercado a avaliar uma subida de apenas 25 pontos base pela Reserva Federal norte-americana, a mais baixa desde o início do ciclo de subida dos juros diretores. A pesar na negociação está mensagem de Powell, que referiu que "pela primeira vez" é possível ver algum progresso na desinflação.
Apesar de ter salientado que as perspetivas de descida dos preços, de forma mais lenta, são diferentes do "outlook" do mercado, que espera uma baixa rápida da inflação, o mercado parece ter retirado um sentimento positivo das palavras de Powell.
O "benchmark" S&P 500 subiu 1,05% para os 4.119,21 pontos. Por seu lado, o industrial Dow Jones avançou uns ligeiros 0,02% para os 34.092,96 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 2% para os 11.816,32 pontos.
"O termo usado - 'aumentos contínuos' - implica que eles [a Fed] têm pelo menos mais duas subidas [das taxas de juro] em mente, com o presidente Jerome Powell a falar na possibilidade de 'mais alguns' aumentos dos juros antes que a política monetária esteja suficientemente restritiva", apontam analistas do ING, analisando o discurso de Powell.
"A Fed está basicamente a falar para os dois lados, a sinalizar que mais aumentos das taxas de juro são necessários, mas também a reconhecer que que vão considerar a cumulativa subida dos juros nas próximas decisões de política monetária", completou o analista Charlie Ripley, da Allianz Investment Management numa nota vista pela Bloomberg.
Apesar de ter salientado que as perspetivas de descida dos preços, de forma mais lenta, são diferentes do "outlook" do mercado, que espera uma baixa rápida da inflação, o mercado parece ter retirado um sentimento positivo das palavras de Powell.
"O termo usado - 'aumentos contínuos' - implica que eles [a Fed] têm pelo menos mais duas subidas [das taxas de juro] em mente, com o presidente Jerome Powell a falar na possibilidade de 'mais alguns' aumentos dos juros antes que a política monetária esteja suficientemente restritiva", apontam analistas do ING, analisando o discurso de Powell.
"A Fed está basicamente a falar para os dois lados, a sinalizar que mais aumentos das taxas de juro são necessários, mas também a reconhecer que que vão considerar a cumulativa subida dos juros nas próximas decisões de política monetária", completou o analista Charlie Ripley, da Allianz Investment Management numa nota vista pela Bloomberg.