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Draghi: Reformas estruturais garantem crescimento mesmo no curto prazo

O BCE faz um balanço positivo do arranque de 2015 e das suas medidas de compra de dívida mas defende que os governos têm de fazer mais reformas. Sobre a Grécia, o presidente do BCE não admite incumprimento.

5 de Março – Draghi na conferência de imprensa após a reunião do BCE

'A última coisa que se pode dizer é que o BCE não está a ajudar a Grécia'
Reuters
15 de Abril de 2015 às 16:55
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As reformas estruturais promovem não só o crescimento de longo prazo, mas também o de curto prazo, defendeu Mario Draghi em Frankfurt, respondendo aos que defendem que as reformas – como por exemplo no mercado de trabalho – podem dar efeitos no longo prazo, mas geram efeitos recessivos no curto prazo.

 

O presidente do BCE não concorda e diz que há efeitos positivos mesmo no curto prazo, isto porque "as boas reformas aumentam a expectativa de rendimentos no futuro" incentivando o consumo e investimento agora, defendeu.

 

Na declaração inicial na conferência de imprensa Draghi defendeu que "as reformas do mercado de trabalho e produto e medidas para melhorar o ambiente empresarial para as empresas precisam de ganhar dinâmica em vários países", acrescentando que "uma implementação rápida e efectiva destas reformas não só conduzirá a crescimento sustentável mais elevado na Zona Euro, mas também aumentará a expectativa de rendimentos permanentemente mais elevados e encorajará as famílias a aumentar o consumo e as empresas a o investimento já hoje, reforçando assim a actual recuperação económica".

 

O presidente do BCE foi ainda questionado sobre as negociações gregas, afastando a possibilidade de um incumprimento. "Nem quero contemplar a possibilidade de um incumprimento" grego, afirmou, acrescentando que as autoridades gregas também não admitem essa hipótese, respondeu quando questionado por um jornalista.

 

Sobre a decisão do BCE em aceitar dívida publica grega como colateral, Mario Draghi mantém o que seja disse no passado: voltará a ser aceite assim que a Grécia e o Eurogrupo chegarem a acordo.

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