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Banco de Inglaterra mantém taxa de juro, mas sinaliza novas descidas

A entidade liderada por Mark Carney não fez alterações nas medidas de política monetária, mas indicou que pode voltar a baixar a taxa de juro até final do ano.

15 de Setembro de 2016 às 12:34
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O Banco de Inglaterra manteve a taxa de referência na reunião desta semana. "Na reunião terminada a 14 de Setembro, o Comité de Política Monetária votou por unanimidade a manutenção da taxa em 0,25%", refere a entidade liderada por Mark Carney em comunicado divulgado esta quinta-feira. Além da manutenção da taxa de juro, o banco central manteve o programa de compra de dívida pública e de obrigações de empresas. Mas os responsáveis da autoridade monetária prevêem que até final do ano possa haver mais descidas de juros.

A decisão surge depois de na reunião de Agosto o Banco de Inglaterra ter cortado a taxa de juro para os actuais 0,25%, um mínimo histórico, uma decisão para responder aos impactos do Brexit na economia. No entanto, no encontro desta semana os responsáveis de política monetária do Banco de Inglaterra observaram que "o pacote de medidas anunciado na reunião de Agosto levou a uma aceleração mais que o antecipado dos preços no Reino Unido".

Nessa reunião, além da descida dos juros para mínimos, o banco central aumentou o programa de compra de dívida pública para 70 mil milhões de libras. E anunciou também que começaria a comprar obrigações de empresas no valor de dez mil milhões de libras.

Juros podem voltar a descer ainda este ano

Apesar dos sinais positivos observados na reunião desta semana, "uma maioria dos membros [do Comité de Política Monetária] espera apoiar um corte adicional da taxa para o seu limite inferior nas próximas reuniões no decurso deste ano. O Comité de Política Monetária entende actualmente que esse limite seja próximo, mas um pouco acima, de zero", segundo o comunicado.

A decisão de manter as taxas de juro na reunião desta quarta-feira já era esperada pelo mercado. Antes do anúncio do Banco de Inglaterra, os economistas do RBC Capital Markets referiam, numa nota a clientes, que não se esperavam alterações. Mas prevêem que tal possa vir a ocorrer já na reunião de Novembro.

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