Notícia
Banco central chinês diz estar perto de lançar moeda digital
Após cinco anos de investigação, o Banco Popular da China diz que a sua moeda digital está quase pronta a ser lançada.
A China deverá estrear em breve a sua própria moeda digital numa altura em que a sua divisa oficial, o renminbi, está no centro da disputa com os EUA e no oeste há cada vez mais países preocupados com o avanço das criptomoedas.
A informação foi avançada por um responsável do Banco Popular da China durante este fim de semana no evento China Finance 40 Forum. A criptomoeda chinesa está "perto de ser revelada", disse Mu Changchun, subdiretor do departamento de pagamentos do banco central chinês, segundo a Bloomberg.
O renminbi esteve no centro das atenções na semana passada após ter sido ultrapassada a taxa de câmbio de 7 renminbi por um dólar, uma "barreira psicológica" para os investidores. Isto significou uma desvalorização da moeda chinesa, o que enfureceu os EUA, levando a administração norte-americana a classificar a China de de país "manipulador de moeda".
Por outro lado, as últimas semanas também têm sido intensas no que toca às criptomoedas. O Facebook, em conjunto com outras empresas, anunciou que vai criar a sua própria moeda digital, a libra, o que levantou desde logo preocupações em todo o mundo entre os Governos, os reguladores e as empresas de pagamentos. A incerteza sobre o impacto deste tipo de moeda no sistema financeiro tradicional e na política monetária é uma das preocupações dos bancos centrais, incluindo a Reserva Federal e o Banco Central Europeu.
Contudo, a moeda digital da China, que é a segunda maior economia do mundo, servirá apenas para substituir o "cash" (as notas e as moedas) e não para operações de crédito, o que poderia ter impacto na política monetária, de acordo com Mu Changchun. A introdução de uma criptomoeda tem sido estudada pelo banco central chinês - que é um dos que está preocupado com a "libra" do Facebook - durante os últimos cinco anos.
A Bloomberg escreve que, em vez de ser uma moeda digital descentralizada com base na tecnologia blockchain (que é utilizada, por exemplo, na bitcoin), a criptomoeda chinesa deverá dar ainda mais controlo a Pequim sobre o seu sistema financeiro. De acordo com as patentes registadas pelo banco central, os consumidores e as empresas terão de fazer o download de uma carteira digital e aí trocar os seus yuans por dinheiro digital.
É através dessa mesma aplicação, já com dinheiro digital, que os utilizadores fazem e recebem pagamentos. Desta forma, o banco central chinês (e o Governo central) poderá, na prática, saber em tempo real o rastro de todo o dinheiro à medida que este muda de mãos.
O Banco Popular da China não é o único a estudar a introdução de uma criptomoeda. Também o Banco da Suécia (Riksbank) está a ponderar essa possibilidade dado que a maior parte dos cidadãos já não utiliza "cash" para pagamentos.
Por outro lado, as últimas semanas também têm sido intensas no que toca às criptomoedas. O Facebook, em conjunto com outras empresas, anunciou que vai criar a sua própria moeda digital, a libra, o que levantou desde logo preocupações em todo o mundo entre os Governos, os reguladores e as empresas de pagamentos. A incerteza sobre o impacto deste tipo de moeda no sistema financeiro tradicional e na política monetária é uma das preocupações dos bancos centrais, incluindo a Reserva Federal e o Banco Central Europeu.
Contudo, a moeda digital da China, que é a segunda maior economia do mundo, servirá apenas para substituir o "cash" (as notas e as moedas) e não para operações de crédito, o que poderia ter impacto na política monetária, de acordo com Mu Changchun. A introdução de uma criptomoeda tem sido estudada pelo banco central chinês - que é um dos que está preocupado com a "libra" do Facebook - durante os últimos cinco anos.
A Bloomberg escreve que, em vez de ser uma moeda digital descentralizada com base na tecnologia blockchain (que é utilizada, por exemplo, na bitcoin), a criptomoeda chinesa deverá dar ainda mais controlo a Pequim sobre o seu sistema financeiro. De acordo com as patentes registadas pelo banco central, os consumidores e as empresas terão de fazer o download de uma carteira digital e aí trocar os seus yuans por dinheiro digital.
É através dessa mesma aplicação, já com dinheiro digital, que os utilizadores fazem e recebem pagamentos. Desta forma, o banco central chinês (e o Governo central) poderá, na prática, saber em tempo real o rastro de todo o dinheiro à medida que este muda de mãos.
O Banco Popular da China não é o único a estudar a introdução de uma criptomoeda. Também o Banco da Suécia (Riksbank) está a ponderar essa possibilidade dado que a maior parte dos cidadãos já não utiliza "cash" para pagamentos.