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Voo MH17 foi atingido por míssil de fabrico russo

A queda do voo MH17 no leste da Ucrânia em Julho de 2014 foi provocada por um míssil BUK que atingiu o aparelho do lado esquerdo do 'cockpit', concluiu a investigação do Departamento de Segurança da Holanda.

Reuters
13 de Outubro de 2015 às 14:58
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"O voo MH17 despenhou-se em resultado de uma detonação de uma ogiva no exterior do avião, contra o lado esquerdo do 'cockpit'", afirmou em conferência de imprensa o presidente daquele organismo, Tjibbe Joustra.

 

"A ogiva corresponde ao tipo de mísseis instalados nos sistemas de mísseis terra-ar BUK", do tipo 9N314M, de fabrico russo, acrescentou.

 

Os investigadores não conseguiram determinar o local exacto do lançamento do míssil, tendo identificado apenas uma área de 320 quilómetros quadrados no leste da Ucrânia, controlada pelos separatistas pró-russos.

 

A investigação à queda do voo da Malaysia Airlines, ocorrida a 17 de Julho de 2014 e na qual morreram todas as 298 pessoas que seguiam a bordo, concluiu por outro lado que, após a explosão, "a parte da frente do avião foi arrancada e o avião partiu-se no ar".

 

"Não pode excluir-se que alguns ocupantes tenham permanecido conscientes por algum tempo durante o minuto a minuto e meio que durou a queda", embora seja "improvável" que se tenham apercebido do que estava a acontecer, concluíram.

 

A explosão do míssil teve diferentes consequências para os ocupantes do avião, dependendo de quão perto se encontravam do local de impacto, sendo certo que ela apenas foi imediatamente fatal para as pessoas que estavam no 'cockpit'.

 

Os investigadores também analisaram as razões pelas quais o avião sobrevoava uma zona de conflito, concluindo que "havia razões suficientes" para as autoridades ucranianas encerrarem o espaço aéreo sobre a zona de conflito como medida "de precaução".

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