Notícia
Trump terá pedido à sua equipa um esboço do acordo comercial com a China
O presidente norte-americano terá pedido à sua equipa para fazer um esboço de um acordo comercial com a China, adianta a Bloomberg, sinalizando que pode estar para breve um aliviar da guerra comercial.
Donald Trump quer firmar um acordo comercial com o presidente chinês no G-20 da Argentina, no final deste mês, e por isso pediu à sua equipa para desenhar um esboço daquilo que poderá vir a ser o documento assinado por ambos.
A notícia é avançada pela Bloomberg que cita quatro fontes próximas da Casa Branca. De acordo com a agência de informação financeira, estão envolvidas múltiplas agências estatais neste processo de elaboração do esboço. A notícia impulsionou as bolsas asiáticas, algumas das quais subiram mais de 2%.
O desbloqueador das negociações terá sido a conversa telefónica entre Xi Jinping e Trump esta quinta-feira sobre a qual o presidente norte-americano escreveu no Twitter. "Acabei de ter uma longa e muito boa conversa com o presidente da China, Xi Jinping", escreveu Trump na rede social, referindo que foram abordados vários temas, nomeadamente a guerra comercial.
"Estas discussões estão a ir num bom caminho com a marcação de reuniões no G-20 na Argentina", acrescentou. Confirma-se assim que o evento será aproveitado para um encontro presencial entre os dois líderes entre 30 de Novembro e 1 de Dezembro. Posteriormente, o presidente chinês disse estar disponível para o encontro. Segundo a Reuters, que cita os jornais estatais chineses, Xi Jinping quer que as equipas económicas dos dois países intensifiquem a colaboração.
Mais tarde, num comício no Estado do Missouri, Donald Trump disse que a China quer fazer um acordo.
Estas declarações surgem depois de no início da semana a Bloomberg ter revelado que estão na calha mais taxas para os bens chineses que ainda não estão cobertos pelas tarifas actuais. Actualmente estão em vigor tarifas sobre 50 mil milhões de dólares sobre bens chineses desde Julho e ainda mais 200 mil milhões de dólares desde Setembro. Nesta última tranche a taxa era de 10%, mas irá subir para 25% em Janeiro. No ano passado, os EUA importaram bens chineses avaliados em 505 mil milhões de dólares.
Neste momento, Pequim respondeu com taxas aduaneiras sobre 110 mil milhões de bens provenientes dos Estados Unidos. As empresas norte-americanas exportam consideravelmente menos para a China, o que diminui os instrumentos à disposição de Pequim para responder. A retaliação chinesa às tarifas sobre 200 mil milhões mostrou isso mesmo ao ficar-se pelos 60 mil milhões de dólares de bens norte-americanos.
Apesar do alargamento das tarifas a mais bens chineses, os EUA continuam longe de atingir a sua meta que é, alegadamente, reduzir o défice comercial com a China. Mais: esse objectivo está a ficar cada vez mais longínquo. Segundo os dados até Setembro, o excedente comercial da China perante os Estados Unidos bateu um novo recorde fixando-se nos 34,1 mil milhões de dólares.
A notícia é avançada pela Bloomberg que cita quatro fontes próximas da Casa Branca. De acordo com a agência de informação financeira, estão envolvidas múltiplas agências estatais neste processo de elaboração do esboço. A notícia impulsionou as bolsas asiáticas, algumas das quais subiram mais de 2%.
"Estas discussões estão a ir num bom caminho com a marcação de reuniões no G-20 na Argentina", acrescentou. Confirma-se assim que o evento será aproveitado para um encontro presencial entre os dois líderes entre 30 de Novembro e 1 de Dezembro. Posteriormente, o presidente chinês disse estar disponível para o encontro. Segundo a Reuters, que cita os jornais estatais chineses, Xi Jinping quer que as equipas económicas dos dois países intensifiquem a colaboração.
Mais tarde, num comício no Estado do Missouri, Donald Trump disse que a China quer fazer um acordo.
Estas declarações surgem depois de no início da semana a Bloomberg ter revelado que estão na calha mais taxas para os bens chineses que ainda não estão cobertos pelas tarifas actuais. Actualmente estão em vigor tarifas sobre 50 mil milhões de dólares sobre bens chineses desde Julho e ainda mais 200 mil milhões de dólares desde Setembro. Nesta última tranche a taxa era de 10%, mas irá subir para 25% em Janeiro. No ano passado, os EUA importaram bens chineses avaliados em 505 mil milhões de dólares.
Neste momento, Pequim respondeu com taxas aduaneiras sobre 110 mil milhões de bens provenientes dos Estados Unidos. As empresas norte-americanas exportam consideravelmente menos para a China, o que diminui os instrumentos à disposição de Pequim para responder. A retaliação chinesa às tarifas sobre 200 mil milhões mostrou isso mesmo ao ficar-se pelos 60 mil milhões de dólares de bens norte-americanos.
Apesar do alargamento das tarifas a mais bens chineses, os EUA continuam longe de atingir a sua meta que é, alegadamente, reduzir o défice comercial com a China. Mais: esse objectivo está a ficar cada vez mais longínquo. Segundo os dados até Setembro, o excedente comercial da China perante os Estados Unidos bateu um novo recorde fixando-se nos 34,1 mil milhões de dólares.