Notícia
Trump fala com Xi Jinping: negociações com a China vão "num bom caminho"
O presidente norte-americano deixou uma mensagem de confiança no seu Twitter em relação às negociações com as autoridades chinesas.
O presidente norte-americano revelou esta quinta-feira, 1 de Novembro, que teve uma "longa conversa" com o presidente chinês, Xi Jinping. No Twitter, Donald Trump deixou a garantia de que as negociações vão "num bom caminho". Contudo, caso não haja acordo, os EUA deverão avançar com tarifas sobre todos os bens chineses.
"Acabei de ter uma longa e muito boa conversa com o presidente da China, Xi Jinping", escreveu Trump na rede social, referindo que foram abordados vários temas, nomeadamente a guerra comercial. "Estas discussões estão a ir num bom caminho com a marcação de reuniões no G-20 na Argentina", acrescentou. Confirma-se assim que o evento será aproveitado para um encontro presencial entre os dois líderes.
Posteriormente, o presidente chinês disse estar disponível para o encontro. Segundo a Reuters, que cita os jornais estatais chineses, Xi Jinping quer que as equipas económicas dos dois países intensifiquem a colaboração.
Caso os Estados Unidos avancem com essa possibilidade em Dezembro, tal poderá coincidir com o ano novo chinês, que acontece no início de Fevereiro, uma vez que são necessários 60 dias de consulta pública a partir da data da medida.
Actualmente estão em vigor tarifas sobre 50 mil milhões de dólares sobre bens chineses desde Julho e ainda mais 200 mil milhões de dólares desde Setembro. Nesta última tranche a taxa era de 10%, mas irá subir para 25% em Janeiro. No ano passado, os EUA importaram bens chineses avaliados em 505 mil milhões de dólares.
Neste momento, Pequim respondeu com taxas aduaneiras sobre 110 mil milhões de bens provenientes dos Estados Unidos. As empresas norte-americanas exportam consideravelmente menos para a China, o que diminui os instrumentos à disposição de Pequim para responder. A retaliação chinesa às tarifas sobre 200 mil milhões mostrou isso mesmo ao ficar-se pelos 60 mil milhões de dólares de bens norte-americanos.
Apesar do alargamento das tarifas a mais bens chineses, os EUA continuam longe de atingir a sua meta que é, alegadamente, reduzir o défice comercial com a China. Mais: esse objectivo está a ficar cada vez mais longínquo. Segundo os dados até Setembro, o excedente comercial da China perante os Estados Unidos bateu um novo recorde fixando-se nos 34,1 mil milhões de dólares.
(Notícia actualizada às 15h36 com as declarações de Xi Jinping)
"Acabei de ter uma longa e muito boa conversa com o presidente da China, Xi Jinping", escreveu Trump na rede social, referindo que foram abordados vários temas, nomeadamente a guerra comercial. "Estas discussões estão a ir num bom caminho com a marcação de reuniões no G-20 na Argentina", acrescentou. Confirma-se assim que o evento será aproveitado para um encontro presencial entre os dois líderes.
Estas declarações surgem depois de no início da semana a Bloomberg ter revelado que estão na calha mais taxas para os bens chineses que ainda não estão cobertos pelas tarifas actuais. Mais tarde, Donald Trump confirmou essa informação numa entrevista à Fox News, assinalando que estava confiante de que iria haver um "grande acordo".Just had a long and very good conversation with President Xi Jinping of China. We talked about many subjects, with a heavy emphasis on Trade. Those discussions are moving along nicely with meetings being scheduled at the G-20 in Argentina. Also had good discussion on North Korea!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 1 de novembro de 2018
Caso os Estados Unidos avancem com essa possibilidade em Dezembro, tal poderá coincidir com o ano novo chinês, que acontece no início de Fevereiro, uma vez que são necessários 60 dias de consulta pública a partir da data da medida.
Actualmente estão em vigor tarifas sobre 50 mil milhões de dólares sobre bens chineses desde Julho e ainda mais 200 mil milhões de dólares desde Setembro. Nesta última tranche a taxa era de 10%, mas irá subir para 25% em Janeiro. No ano passado, os EUA importaram bens chineses avaliados em 505 mil milhões de dólares.
Neste momento, Pequim respondeu com taxas aduaneiras sobre 110 mil milhões de bens provenientes dos Estados Unidos. As empresas norte-americanas exportam consideravelmente menos para a China, o que diminui os instrumentos à disposição de Pequim para responder. A retaliação chinesa às tarifas sobre 200 mil milhões mostrou isso mesmo ao ficar-se pelos 60 mil milhões de dólares de bens norte-americanos.
Apesar do alargamento das tarifas a mais bens chineses, os EUA continuam longe de atingir a sua meta que é, alegadamente, reduzir o défice comercial com a China. Mais: esse objectivo está a ficar cada vez mais longínquo. Segundo os dados até Setembro, o excedente comercial da China perante os Estados Unidos bateu um novo recorde fixando-se nos 34,1 mil milhões de dólares.
(Notícia actualizada às 15h36 com as declarações de Xi Jinping)