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Fecho dos mercados: Petróleo afunda quase 3% e pressiona bolsas europeias

O aumento das reservas de crude dos EUA, em conjunto com os receios em torno do crescimento global, está a levar os preços do petróleo a caírem quase 3%. Esta queda dividiu as praças europeias entre ganhos e perdas.

Reuters
01 de Novembro de 2018 às 17:19
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,32% para 5.014,63 pontos

Stoxx 600 subiu 0,41% para 363,08 pontos

S&P 500 valoriza 0,63% para 2.728,92 pontos 

"Yield" a 10 anos de Portugal avança 1,1 pontos base para 1,884%

Euro sobe 0,72% para 1,1394 dólares

Petróleo sobe 2,93% para 72,84 dólares por barril, em Londres

 

Petróleo pressiona bolsas europeias

Os principais índices do Velho Continente dividiram-se entre ganhos e perdas, pressionados pela forte queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. 

Apesar disso, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, conseguiu encerrar em alta pela quarta sessão consecutiva, com uma subida de 0,41% para 363,08 pontos. Este índice, que reúne as 600 maiores cotadas da Europa, prossegue assim a recuperação, depois de ter vivido, em Outubro, o seu pior mês desde Janeiro de 2016. 

Em Lisboa, a Galp Energia acompanhou o sector e, juntamente, com a Navigator, determinou a descida do PSI-20 em 0,32% para 5.014,63 pontos. A petrolífera portuguesa caiu 2,66% para 14,985 euros, enquanto a Navigator deslizou 4,32% para 4,21 euros, liderando as descidas no sector.

Em Wall Street, a tendência é de subida. Isto depois de o presidente norte-americano ter garantido esta quinta-feira, no Twitter, que as negociações com a China estão "num bom caminho"

 

Juros sobem na Zona Euro

As taxas de juro nos países do euro estão a subir, à excepção de Itália, num cenário marcado pela incerteza em torno do Brexit. A taxa associada à dívida italiana a dez anos está a aliviar 5,2 pontos base para 3,376%, afastando-se do pico de 3,6% alcançado quando a Comissão Europeia chumbou o orçamento de Itália.

 

Já em Portugal, os juros no mesmo prazo estão a subir 1,1 pontos base para 1,884%, a mesma tendência verificada na Alemanha. A taxa a dez anos da dívida alemã avança 1,4 pontos base para 0,398%.

 

Euribor sobem a 6, 9 e 12 meses

As taxas Euribor subiram a nove e 12 meses e mantiveram-se no prazo de três meses. Já a Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou para -0,258%, um máximo desde Junho de 2017.

 

Apetite pelo risco anima euro

O início do mês de Novembro está a ser marcado por um aumento do apetite pelo risco. Este optimismo por parte dos investidores está a beneficiar o euro, ajudando-o a recuperar de mínimos de dois anos e meio contra o dólar.

 

Além disso, a perspectiva de que a China vai adoptar mais estímulos orçamentais também está a contribuir para o desempenho da moeda única. O euro está a subir 0,72% para 1,1394 dólares.

 

Petróleo recua quase 3%

Os preços do petróleo estão a recuar quase 3% nos mercados internacionais, a caminho da quarta semana consecutiva de quedas. O "ouro negro" está a ser pressionado pelo aumento das reservas de crude dos EUA, em conjunto com os receios em torno do crescimento global. 

 

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para a Europa, está a cair 2,93% para 72,84 dólares, enquanto o WTI, em Nova Iorque, recua 2,86% para 63,44 dólares.

 

"Considerando os números [para a produção], em conjunto com a forte produção da Rússia, dos EUA e da OPEP – e na ausência de um aumento da procura – isto pode indicar que estamos de volta ao intervalo dos 70 a 80 dólares que persistiu entre Abril e Agosto", afirmou Ole Hansen, do Saxo Bank, à CNBC.

 

Ouro em alta com dólar a afastar-se de máximos

Os preços do metal amarelo estão a subir, depois de o dólar se ter afastado de um máximo de 16 meses alcançado graças aos dados fortes para a economia norte-americana.

 

O ouro está a avançar 1,47% para 1.232,63 dólares por onça, enquanto a prata valoriza 3,29% para 14,7169 dólares. "Embora não se preveja uma subida, os 1.250 dólares é o nível a observar caso o dólar desça mais ou as acções decepcionem", de acordo com Eugen Weinberg, analista do Commerzbank.

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