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Trump ameaça cortar subsídios à General Motors após encerramento de fábricas nos EUA
Descontente com o facto de a General Motors ter encerrado unidades de produção nos Estados Unidos sem fazer o mesmo a fábricas detidas na China e no México, o presidente norte-americano anunciou que todos os subsídios atribuídos à GM, incluindo para veículos eléctricos, serão cortados. As acções da fabricante automóvel perdem quase 2%.
Donald Trump está descontente com a política seguida pela General Motors e, como tal, decidiu anunciar o corte de todos e quaisquer subsídios atribuídos à fabricante de automóveis norte-americana.
Como é seu hábito, o presidente dos Estados Unidos recorreu à rede social Twitter para se mostrar "muito desiludido com a GM e a CEO Mary Barra" por terem decidido encerrar unidades de produção nos estados do Ohio, Michigan e Maryland sem que tenham feito o mesmo com as fábricas "no México e na China". Trump defende terem sido as medidas proteccionistas adoptadas pela sua administração que permitiram "salvar" a empresa para acrescentar, em maiúsculas, ser este o "AGRADECIMENTO" recebido.
Já num segundo tweet, Trump lembra que a GM fez uma "forte aposta" na construção de fábricas na China e no México e conclui que essa estratégia não parece estar a resultar. "Estou aqui para proteger os Trabalhadores Americanos", remata.
A General Motors, que é a maior fabricante automóvel norte-americana, anunciou o encerramento de quatro unidades de produção localizadas nos Estados Unidos e consequente despedimento de milhares de trabalhadores. Na sequência dos "tweets" de Donald Trump, as acções da GM que ontem tocaram no valor mais alto desde Julho, passaram a negociar com uma queda de 1,73% para os 37 dólares.
Desde a eleição como presidente dos EUA, Trump encetou uma espécie de cruzada contra os produtores de automóveis norte-americanos (GM, Ford) que deslocalizaram a respectiva produção para países terceiros, designadamente para o México.
(Notícia actualizada às 19:31)