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Expectativa de acordo comercial entre EUA e China anima Wall Street

As bolsas norte-americanas encerraram em ligeira alta, com a expectativa de um acordo entre Washington e Pequim a conseguir ter mais influência do que as quedas da Apple e da General Motors.

Reuters
27 de Novembro de 2018 às 21:14
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O índice industrial Dow Jones fechou a somar 0,44% para 24.748,73 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,33% para 2.682,20 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou muito marginalmente, com um ganho de 0,01% para 7.082,69 pontos.

 

O espectro das tarifas aduaneiras, no contexto das tensões comerciais entre Washington e Pequim, voltou hoje a pressionar as bolsas do outro lado do Atlântico na abertura da sessão.

 

Isto porque o chefe da Casa Branca voltou a ameaçar aplicar uma taxa alfandegária de 25% sobre todos os bens importados da China, o que renovou os receios dos investidores.

 

Ainda assim, são em maior número os que acreditam que o encontro entre Trump e o seu homólogo chinês Xi Jinping esta semana (à margem do G20 que decorre na Argentina) possa saldar-se num acordo entre ambas as partes – o que ajudou a inverter as bolsas para uma subida ligeira.

 

Amanhã nos EUA serão conhecidos os dados relativos ao comércio internacional. Segundo as estimativas dos economistas inquiridos pela Bloomberg, a guerra comercial e o dólar forte deverão ter mantido o défice comercial dos Estados Unidos num valor recorde de 76,3 mil milhões de dólares em Outubro.

 

O Nasdaq foi o índice que menos recuperou, tendo conseguido ficar à tona mesmo no final da sessão, à conta uma vez mais do mau desempenho da generalidade das tecnológicas.

 

A Apple foi hoje suplantada pela Microsoft em termos de capitalização bolsista, com a tecnológica liderada por Satya Nadella a tornar-se a empresa mais valiosa do mundo.

 

A cotada da maçã tem vindo a perder terreno de forma consistente, tendo já afundado cerca de 27% desde o máximo histórico atingido a 3 de Outubro nos 233,47 dólares.

 

Na sessão de hoje, a Apple fechou a cair 0,38% para 174,24 dólares por acção, ao passo que a Microsoft somou 0,67% para 107,14 dólares.

 

Assim, a capitalização bolsista da Apple atingiu 826,74 mil milhões de dólares no fecho da sessão em Wall Street, já longe do bilião de dólares a que ascendeu a 2 de Agosto. Ao mesmo tempo, o valor de mercado da Microsoft ascendeu a 827,30 mil milhões de dólares no encerramento da negociação desta terça-feira.

 

A Microsoft foi das poucas tecnológicas no verde, com outras cotadas de peso – como a Google – a pressionarem o sector.

 

Outra cotada em destaque pela negativa foi a General Motors, que foi penalizada pelo facto de Donald Trump ameaçar cortar os subsídios à fabricante automóvel após o encerramento de fábricas nos EUA.

 

Descontente com o facto de a General Motors ter encerrado unidades de produção nos Estados Unidos, sem fazer o mesmo a fábricas detidas na China e no México, o presidente norte-americano anunciou que todos os subsídios atribuídos à GM, incluindo para veículos eléctricos, serão cortados. As acções da fabricante automóvel encerraram a cair 1,78% para 7,45 dólares.

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