Notícia
Atentado em França: Hollande fala em 50 feridos "entre a vida e a morte"
Após novo ataque em solo gaulês, a França garante que não "cederá" ao terror e já prometeu o reforço do combate ao terrorismo, na Síria e no Iraque. Nesta altura já estão confirmados pelo menos 84 mortos. Há um português entre os feridos.
- Tiros
- Hollande
- Abrigos em Nice
- Condutor do camião está morto
- "Não propaguem falsos rumores"
- Trump adia anúncio do seu candidato a vice-presidente
- Condolências de todo o mundo
- Costa e Marcelo repudiam atentado
- Capas dos jornais
- Conselho de Segurança e Defesa reúne-se a partir das 8h
- Ataque está a ser analisado
- Obama condena "horrível ataque terrorista"
- 100 pessoas resgatadas do mar
- Hotel Negresco recebe feridos e testemunhas
- Hollande e Cazeneuve
- Facebook activa verificação de segurança
- Hollande fala às 2h30 da manhã
- Condutor do camião era de origem tunisina
- Bandeiras a meia-haste e vários eventos cancelados em Nice
- França prolonga estado de emergência
- Número de mortos sobe para 80
- Identificação do condutor do camião está em curso
- 70 técnicos a caminho de Nice para identificar as vítimas
- Nações Unidas condenam ataque "bárbaro"
- Minuto de silêncio pelas vítimas
- A vida, muito simplesmente
- Não, não e não
- Número de vítimas mortais ascende a 84
- Autoridades apelam a dadores de sangue
- Boris Johnson "chocado" com atentado
- Juncker diz-se determinado em lutar contra o terrorismo
- Hollande reúne conselho de defesa
- Rajoy envia condolências e oferece ajuda para "punir" os terroristas
- Chris Froome mostra simpatia para com as vítimas do ataque
- Hollande anunciou reforço das "acções" militares no Iraque e na Síria
- Kerry considera que ataque em Nice mostra que é preciso reforçar luta contra o terrorismo
- Camião utilizado no ataque era alugado
- Conselho de Segurança condena ataque de Nice
- Mais de 50 crianças deram entrada no hospital
- Manuel Valls: "A França não cederá à ameaça terrorista"
- Atacante tinha cadastro
- Homenagem do Tour
- Vaticano envia mensagem
- Merkel condena ataque
- Putin envia condolências
- Governo francês decreta três dias de luto nacional
- Alemanha reforça controlo fronteiriço na fronteira com a França
- Em que consiste o estado de emergência decretado em França
- CDS condena ataque "bárbaro"
- Londres vai rever medidas de segurança
- Mohamed Lahouaiej Bouhlel será o nome do atacante
- Procurador francês fala às 17:00 de Lisboa
- Governo português "repudia" atentado de Nice
- Alemães, norte-americanos e inglês entre as vítimas
- António Costa sublinha que toda a Europa foi atacada
- Já terminou reunião do Conselho de Defesa
- Tunísia "condena fortemente ataque terrorista cobarde"
- Governo confirma que para já não há vítimas portuguesas
- Le Pen aproveita ataque para criticar Hollande
- Theresa May
- Itália também reforçou controlo fronteiriço junto a França
- Nice Jazz Festival foi cancelado
- Autoridades revistam apartamento do alegado autor do ataque
- Espanha elevou nível se segurança na fronteira com a França
- Clérigo saudita pede que ataque de Nice não distraia o mundo "dos crimes do regime sírio"
- Marcelo condena "atentado bárbaro" em Nice
- Aeroporto de Nice está a ser evacuado
- Polícia francesa identifica autor do ataque
- Bloco quer responder ao terror com "liberdade e igualdade"
- Governo confirma existência de um português entre os feridos
- EI não reivindicou autoria do ataque
- Interpol envia equipa para França
- Hollande revela que há 50 feridos "entre a vida e a morte"
- ex-mulher
- Torre Eiffel iluminada com as cores da bandeira francesa
- Bouhlel tinha sido condenado a seis meses de prisão com pena suspensa
- 25 pessoas nos cuidados intensivos
- Negócios Estrangeiros da UE analisam terrorismo na segunda-feira
- Novo Conselho de Segurança e Defesa agendado para sábado
- Vizinha confirma identidade do atacante
- Filme ‘Dia da Bastilha’ mantém-se nos cinemas
- Histórias "felizes"
- Valls diz que atacante tinha ligações ao islamismo radical
- Obama: Não desistiremos de combater o terrorismo
O presidente da região Provence-Alpes-Côte d'Azur, Christian Estrosi, escreveu na sua conta no Twitter que dezenas de pessoas morreram no ataque deliberado desta noite na cidade de Nice, no sul de França, quando um camião avançou contra uma multidão de pessoas que celebravam o 14 de Julho, feriado nacional que assinala a tomada da Bastilha.
O ataque deu-se na Promenade des Anglais, quando a multidão assistia a um espectáculo de fogo-de-artifício, e o camião terá abalroado centenas de pessoas ao longo de dois quilómetros, ziguezagueando para provocar o máximo de vítimas possível.
O efeito foi devastador, já que as pessoas se encontravam todas alinhadas no passeio, a assistirem ao espectáculo de pirotecnia.
Segundo o The Washington Times, há também relatos de que terão sido disparados tiros. Uma testemunha disse à Associated Press que viu o condutor do camião sair do veículo com uma arma e começar a disparar depois de o ter lançado sobre as pessoas. Outras testemunhas referiram que o condutor se debruçou na janela enquanto conduzia, ao mesmo tempo que disparava sobre a multidão.
Há informações de que terão sido encontradas várias armas e granadas no interior do camião.
As autoridades estão a pedir às pessoas que se mantenham em casa e há relatos de que existe uma situação de tomada de reféns no hotel Méridien.
O presidente François Hollande já reuniu o gabinete de crise.
Si vous cherchez un lieu pour vous mettre à l'abri utilisez le #PortesOuvertesNice
— Nice-Matin (@Nice_Matin) 14 de julho de 2016
O Ministério francês do Interior anunciou que o condutor do camião responsável pelo atentado foi abatido.
.@PHBrandet (porte-parole) : l'individu qui conduisait le camion a été neutralisé. L'enquête déterminera s'il a agi seul #Nice
— Ministère Intérieur (@Place_Beauvau) 14 de julho de 2016
O referido Ministério desmentiu que haja uma situação de tomada de reféns no hotel Méridien em Nice, tendo também sublinhado num outro tweet que não há qualquer incêndio na Torre Eiffel. Os rumores sobre este incêndio surgiram após um incêndio acidental de um camião junto à Ponte de Iéna, que está já extinto, segundo a mesma fonte oficial.
Ne propagez pas de fausses rumeurs. Aucun incendie à la #TourEiffel. Un incendie accidentel de camion a eu lieu pont d'Iéna. Il est éteint.
— Préfecture de police (@prefpolice) 14 de julho de 2016
Donald Trump, mais do que provável candidato republicano às eleições presidenciais dos EUA em Novembro próximo, lamentou na sua conta de Twitter o atentado em Nice.
O magnata do imobiliário anunciou também que, devido a este ataque em França, decidiu adiar o anúncio de quem será o seu candidato a vice, que estava previsto para esta sexta-feira, 15 de Julho.
Another horrific attack, this time in Nice, France. Many dead and injured. When will we learn? It is only getting worse.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 14 de julho de 2016
In light of the horrible attack in Nice, France, I have postponed tomorrow's news conference concerning my Vice Presidential announcement.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 14 de julho de 2016
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy expressou uma "emoção profunda e tristeza infinita" face a este ataque, dizendo estar solidário com os habitantes de Nice e da região dos Alpes Marítimos.
A presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, "tweetou" que "em nome de todos os parisienses, todo o nosso apoio fraternal vai para a população de Nice. As nossas cidades estão unidas".
Um porta-voz de Downing Street fez saber, citado pelo The Telegraph, que a nova primeira-ministra britânica, Theresa May, está a ser mantida a par do desenrolar dos acontecimentos. "Os nossos pensamentos estão com todos os afectados por este terrível incidente naquele que era um dia de celebração nacional", acrescentou.
Hillary Clinton, a provável candidata presidencial pelos Democratas nas eleições de Novembro próximo, disse à CNN que está profundamente triste com o que aconteceu ao povo francês, chamando-lhe um "ataque horrendo".
O Presidente interino do Brasil, Michel Temer, também lamentou o atentado desta quinta-feira, na celebração de um "dia que eternizou a fraternidade", e qualificou a acção de "abjecta e ultrajante".
"É lamentável que no dia que eternizou a fraternidade como lema do povo francês um atentado destrua a vida de tantos cidadãos", escreveu o chefe de Estado brasileiro na sua conta na rede social Twitter, citado pela Lusa.
O Governo português "repudia e condena veementemente" o atentado ocorrido quinta-feira à noite em Nice, França, e o primeiro-ministro, António Costa, já enviou mensagens de condolências ao Presidente francês, François Hollande, e ao seu homólogo, Manuel Valls.
Num comunicado do Governo português , assinado pelo primeiro-ministro, António Costa, o Executivo "repudia e condena veementemente este atentado que, mais uma vez, ataca a França e todos os europeus".
"Lamentamos as vítimas e manifestamos total solidariedade para com França e os franceses nesta luta contra o terrorismo. A embaixada e consulados portugueses estão a trabalhar com autoridades francesas e disponíveis para ajudar todos os que necessitem", refere-se no mesmo comunicado, citado pela Lusa.
Por seu lado, o Presidente da República enviou ao chefe de Estado francês um telegrama de condolências e solidariedade.
Segundo fonte oficial de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa enviou a François Hollande "um telegrama de condolências e ao mesmo tempo de solidariedade pelo bárbaro atentado acabado de cometer em Nice, exprimindo o pesar de todos os portugueses ao Presidente francês".
Na mensagem enviada ao Presidente francês, a que a Lusa teve acesso, o chefe de Estado português afirma que "foi com grande consternação" que recebeu a notícia "do hediondo atentado ocorrido esta noite em Nice, que teve lugar, para mais, num dia tão especial para França" - o feriado nacional em que se evoca a Tomada da Bastilha, que marcou o início da Revolução Francesa, em 1789.
#Nice06 : @laprovence consacre dans son éd. de #Marseille une double page événement au drame https://t.co/SJuyiaSl7O pic.twitter.com/TROQFo7Ot9
— La Provence (@laprovence) 15 de julho de 2016
EN DIRECT - "L'horreur, à nouveau" à la une du Figaro >> https://t.co/2F6oHpGeRM pic.twitter.com/5CbE3VlzDj
— Le Figaro (@Le_Figaro) 15 de julho de 2016
Updated Times front page:
— Nick Sutton (@suttonnick) 14 de julho de 2016
Dozens of revellers dead in Bastille Day massacre#tomorrowspaperstoday #bbcpapers #Nice pic.twitter.com/AE6hxQ8F7H
Updated Telegraph front page:
— Nick Sutton (@suttonnick) 14 de julho de 2016
Dozens killed as terror strikes French Riviera#tomorrowspaperstoday #bbcpapers #Nice pic.twitter.com/rJK1IOylyo
Tomorrows Le Parisien front page pic.twitter.com/ASvbfkPsQO
— Hugh Whitfeld (@hughwhitfeld) 14 de julho de 2016
O presidente francês, François Hollande, reunirá às 9h locais (8h em Lisboa) um conselho restrito de segurança e defesa, anunciou o Eliseu num comunicado citado pelo jornal Le Figaro.
Pierre-Henri Brandet, porta-voz do Ministério do Interior, diz que o ataque está a ser cuidadosamente analisado e que se está a determinar se houve mais pessoas envolvidas além do condutor do camião.
O presidente norte-americano também já expressou o seu pesar, condenando "o que parece ser um horrível ataque terrorista".
Barack Obama manifestou toda a sua solidariedade para com França e disse-se "pronto a colaborar com os investigadores franceses para levar os responsáveis perante a Justiça".
.@POTUS on the attack in Nice, France: pic.twitter.com/CrbChxZs04
— The White House (@WhiteHouse) 14 de julho de 2016
Diz o jornal francês Le Figaro, citando uma fonte próxima do gabinete de crise, que cerca de 100 pessoas foram resgatadas do mar.
Estas pessoas lançaram-se à água quando o camião avançou sobre a multidão que assistia à beira-mar ao espectáculo de fogo-de-artifício.
Nice, que pertence ao departamento dos Alpes Marítimos, na região de Provence-Alpes-Côte d'Azur, está situada na costa do Mar Mediterrâneo.
O hall de entrada do hotel Negresco está transformado num hospital. É lá que estão também muitas testemunhas a ser ouvidas pelos investigadores.
#NiceAttentat : dans le hall du Negresco transformé en hôpital. Les témoins sont entendus par les enquêteurs pic.twitter.com/FsBjNfRVQw
— Alban Mikoczy (@AlbanMikoczy) 14 de julho de 2016
François Hollande já saiu de Avignon, rumo a Paris, para presidir de manhã a um conselho de emergência de Segurança e Defesa.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, está a caminho de Nice, refere o The Guardian.
Também a ministra da Saúde, Marisol Touraine, já deixou Paris esta noite, rumo aos hospitais de Nice para falar com os feridos.
Como vem sendo habitual, o Facebook activou a verificação de segurança, com a hastag #SafetyCheck, para tranquilizar os familiares e amigos de quem estava em Nice no momento do ataque, refere o Le Monde.
É a terceira vez em cinco semanas que a rede social activa esta ferramenta que permite que os utilizadores que estejam perto do local de um desastre natural ou de um ataque terrorista informem os seus amigos e familiares sobre se estão em segurança.
Foi também activado no passado dia 12 de Junho, na sequência do ataque à discoteca Pulse no estado norte-americano de Orlando, e a 28 de Junho com o atentado bombista no aeroporto turco de Ataturk, em Istambul.
#Nice > #Facebook a activé le #SafetyCheck pour rassurer les proches des personnes présentes https://t.co/huM3EvMTGS pic.twitter.com/U61bcyot2j
— Le Monde Live (@lemondelive) 14 de julho de 2016
François Hollande vai falar à nação pelas 03h30, hora de Paris (02h30 em Lisboa). Hollande manifestará nesta alocução na TV o seu "apoio e solidariedade" à população de Nice, refere o Le Figaro citando um comunicado do Palácio do Eliseu [residência oficial do Presidente de França]
Segundo o jornal Nice-Matin e a agência noticiosa AFP, o condutor do camião tinha 31 anos, era de Nice e tinha origem tunisina, sendo que tinha também dupla nacionalidade (francesa e tunisina).
O britânico The Telegraph acrescenta que o condutor terá gritado ‘Allahu Akbar’ – Deus é grande, em árabe – antes de ser morto pela polícia.
O ataque não foi ainda reivindicado mas José Manuel Alves, especialista em segurança, disse na SIC Notícias que foi um atentado "jihadista" porque "tem essa marca". O especialista acredita que terá sido um ataque levado a cabo pelo Daesh.
Attentat à Nice: des papiers d'identité au nom d'un Franco-Tunisien retrouvés dans le camion (source policière) #AFP pic.twitter.com/1b7Gvg9CZK
— Agence France-Presse (@afpfr) 15 de julho de 2016
O presidente da região Provence-Alpes-Côte d'Azur, Christian Estrosi, anunciou o cancelamento de vários eventos e disse que as bandeiras vão estar a meia-haste.
O concerto de Rihana, agendado para esta sexta-feira na Allianz Arena, bem como o Festival de Jazz de Nice, que decorreria de 16 a 20 de Julho, foram cancelados após o atentado, escreveu Estrosi numa mensagem na sua conta de Twitter.
Dès demain les drapeaux de la ville seront en berne. Après l'annulation du concert de Rihanna, le festival du jazz est annulé.
— Christian Estrosi (@cestrosi) 15 de julho de 2016
François Hollande falou há pouco na televisão e disse que há 77 mortos confirmados, entre os quais crianças, estando 20 pessoas feridas.
"França foi atacada no seu dia… o dia que é símbolo da liberdade", declarou o presidente francês, frisando que as vítimas e famílias têm toda a sua solidariedade. "Estão a ser activados todos os meios para ajudar os feridos", acrescentou.
Hollande recordou ainda que França está sob ameaça do terrorismo islâmico e salientou que "temos de demonstrar absoluta vigilância e determinação". O chefe de Estado disse também que França irá reforçar as suas operações na Síria e no Iraque.
Além disso, o presidente francês anunciou que o estado de emergência, decretado aquando dos ataques de 13 de Novembro em Paris, irá ser prolongado até 26 de Outubro.
Desde os atentados de há oito meses em Paris - que fizeram 130 mortos em ataques coordenados à sala de espectáculos Bataclan, ao Stade de France e a vários restaurantes e bares da capital francesa - que o país está sob estado de emergência e estava previsto que este fosse levantado no dia 26 deste mês.
"Decidi que o estado de emergência, que deveria terminar a 26 de Julho, será prolongado em três meses", afirmou Hollande.
Este já tinha sido prolongado por duas vezes, para abranger o período do Europeu de Futebol de 2016 e o fim da Volta a França em Bicicleta (Tour de France).
Hollande apelou também aos militares e polícias na reserva para que se ergam e ajudem as forças de segurança, esgotadas depois de oito meses de estado de emergência.
Os mais recentes números saldam em 80 o número de vítimas mortais deste atentado em Nice.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, divulgou há minutos o mais recente balanço deste ataque: 80 mortos, 18 feridos em estado crítico nos cuidados intensivos, e inúmeros feridos sem gravidade.
Cazeneuve, que já chegou a Nice, onde terminou há instantes uma conferência de imprensa, disse que a polícia está a ser mobilizada no sentido de identificar o homem por detrás dos ataques e determinar se teve cúmplices.
.@BCazeneuve annonce un nouveau bilan de 80 personnes décédées et 18 blessés en urgence absolue et de nombreux blessés #Nice
— Ministère Intérieur (@Place_Beauvau) 15 de julho de 2016
O Ministério francês do Interior, que tem estado em permanente actividade também na sua conta de Twitter, acaba de informar que a identificação do autor deste crime está em curso. "Será o Procurador da República quem falará sobre este assunto", acrescentou.
Segundo alguns meios de comunicação social, como o jornal Nice-Matin e a agência France Presse, o condutor do camião era de Nice e tinha ascendência tunisina, de acordo com documentos encontrados no interior do veículo. No entanto, Cazeneuve não quis confirmar a existência qualquer documento de identificação no camião.
L'identification du criminel est en cours ; C'est le Procureur de la République qui s'exprimera sur ce sujet #Nice
— Ministère Intérieur (@Place_Beauvau) 15 de julho de 2016
Bernard Cazeneuve disse que vão ser enviados para Nice 70 funcionários da polícia técnica e científica e da polícia judiciária para que se possam identificar as vítimas o mais rapidamente possível e restituir os corpos às suas famílias.
Não há ainda informações oficiais sobre as vítimas mortais, numa altura em que estão também muitos turistas em Nice. Nas redes sociais Facebook e Twitter circulam já muitas mensagens de familiares e amigos de pessoas de inúmeras nacionalidades que estão naquela cidade a passar férias.
O ministro francês do Interior afirmou ainda que foi já colocado um dispositivo de acompanhamento psicológico à disposição das famílias afectadas e da restante população de Nice.
Numa declaração unânime, os 15 países membros do Conselho de Segurança da ONU apresentaram as suas condolências às famílias das vítimas e ao governo francês, condenando o "ataque terrorista bárbaro".
Conseil de sécurité uni contre attaque terroriste à Nice. Tous les membres sont solidaires des victimes & familles. pic.twitter.com/J3oaenEyvV
— La France à l'ONU (@franceonu) 15 de julho de 2016
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, estão entre as personalidades que observaram um minuto de silêncio em memória das vítimas no início da cimeira Ásia-Europa que está a decorrer em Ulan Bator, na Mongólia.
"Nice antes do atentado", escreve a correspondente da AFP em Banguecoque, Marion Thibaut, partilhando uma foto da agência onde se vê o espectáculo de fogo-de-artifício que atraiu uma multidão para o local onde se deu o atentado, à beira-mar daquela cidade do sul de França.
"As férias de Verão, um feriado, a festa, a vida… muito simplesmente", diz Thibaut na sua mensagem no Twitter.
Nice avant l'horreur. Les vacances d'été, un jour férié, la fête, la vie tout simplement. #AFP #photo pic.twitter.com/fWAkobyRc7
— Marion Thibaut (@marionthibaut) 15 de julho de 2016
A cartoonista e ilustradora francesa Louison_A já se expressou perante o horror deste atentado, com inúmeros "nãos" em torno de Nice.
Non. #Nice pic.twitter.com/ukaMCHJAmZ
— ??Louison?? (@Louison_A) 15 de julho de 2016
O ataque ainda não foi reivindicado.
Foram também disponibilizadas duas linhas telefónicas para informações relacionadas com o ataque (0493722222) e apoio às vítimas e suas famílias (0143175646).
Nas redes sociais, está a ser utilizada a hashtag #RechercheNice para ajudar na busca por pessoas que poderão ter sido atingidas pelo atentado e de quem se desconhece o paradeiro.
"Chocado e triste pelos horríveis acontecimentos em Nice e a terrível perda de vidas", disse o governante através da sua conta no Twitter.
Shocked and saddened by the appalling events in Nice, and the terrible loss of life.
— Boris Johnson (@BorisJohnson) 15 de julho de 2016
Foreign Sec @BorisJohnson calls #NiceAttack an "appalling incident," says there will be ministerial meetings today https://t.co/6oEwDyLHZn
— Sky News (@SkyNews) 15 de julho de 2016
"A nossa determinação [em lutar contra o terrorismo], dentro e fora da UE, permanece firme, tal como a nossa unidade", assinalou Jean-Claude Juncker, em comunicado citado pela Lusa.
Juncker mostrou-se "profundamente afectado" pelo atentado ocorrido naquela cidade do sul de França e expressou ainda a sua "grande solidariedade" para com as vítimas, os seus familiares e para com todos os franceses, após o "acto de terrorismo".
Além do primeiro-ministro Manuel Valls, Hollande terá no encontro também o ministro dos Negócios Estrangeiros Jean-Marc Ayrault, da Defesa Jean-Yves Le Drian, Justiça (Jean-Jacques Urvoas) e estará ao telefone com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, que se encontra em Nice.
O encontro deverá demorar uma hora e precedido de um encontro a sós entre o Presidente e o primeiro-ministro.
Rajoy ofereceu ainda "total cooperação para ajudar França a encontrar, perseguir e punir terroristas e aqueles que os suportam e protegem". O presidente do PP disse ainda ter noção de que "ninguém está completamente a salvo das atrocidades da última noite, que até há pouco tempo seriam inimagináveis". Rajoy conclui dizendo que Espanha está "activa" no sentido de uma "resposta global" à ameaça do terrorismo.
Thoughts are with those affected by the horrific terror attack in Nice pic.twitter.com/tM6IBN30xE
— Chris Froome (@chrisfroome) 15 de julho de 2016
O Le Monde refere que apesar de não o ter dito directamente, Hollande deixou subentendido que o Estado Islâmico (EI) estará por detrás da preparação deste novo ataque terrorista em solo gaulês.
O secretário de Estado norte-americano tinha conversado com o presidente russo, Vladimir Putin, na quinta-feira sobre o problema do terrorismo, uma conversa que Kerry disse ter sido "extremamente franca e muito séria".
O primeiro-ministro francês garantiu que "a França não cederá à ameaça terrorista", com Manuel Valls a garantir que o país se manterá "fiel ao espírito de 14 de Julho", o dia nacional de França. Valls pede "uma França unida em torno desses valores", os valores que fundaram o país. O governante francês assegura que "vamos fazer frente a esta guerra contra o terrorismo".
A mensagem de Valls centrou-se na garantia de que a França não cederá nem se deixará desestabilizar com mais este ataque terrorista. Valls confirmou ainda que os ministros franceses do Interior e da Saúde já se encontram em Nice.
Minute de silence au départ / Minute of silence at the start this morning #PrayForNice pic.twitter.com/FMihoxKNUZ
— Le Tour de France (@LeTour) 15 de julho de 2016
"A Alemanha continua firme na luta contra o terrorismo e ao lado da França, unidos com muitos, muitos outros. Estou convencida de que, apesar de todas as dificuldades, vamos vencer esta luta", proclamou Angela Merkel.
Esta é uma medida cautelar que já tinha também sido adoptada depois dos ataques terroristas em Paris, no final de 2015, e em Bruxelas, já este ano.
No dia 19 de Maio o estado de emergência tinha sido prolongado (dessa vez por apenas dois meses) de forma a assegurar a segurança no país durante a realização do Europeu de futebol e da Volta a França, ainda em curso.
A lei francesa estipula que o estado de emergência pode ser declarado em "casos de perigo iminente resultantes de perturbações graves à ordem pública", e se estas medidas de carácter securitário excepcional podem somente vigorar por um período de até 12 dias, este período pode ser prolongado mediante aprovação pelo Parlamento gaulês. O anúncio feito por François Hollande na última madrugada deverá em breve ser confirmado em sede parlamentar.
- Instituir por decreto zonas de protecção, ou de segurança, onde a permanência passa a estar regulamentada
- Interdição do acesso a toda ou qualquer parte do território a todas as pessoas que, de qualquer forma, coloquem entraves à acção dos poderes públicos
- Encerramento das fronteiras
- Encerramento, sempre que se justificar, de escolas, universidades, locais de diversão ou proibição de manifestações e greves
"São actos bárbaros, intoleráveis, indesculpáveis e injustificáveis e só podem ser repudiados por todos aqueles que respeitam o valor da vida, da liberdade e da tolerância", referiu hoje o CDS-PP, num comunicado enviado à agência Lusa. Os 'centristas' expressam ainda as suas "sentidas condolências às famílias das vítimas, às autoridades e ao povo francês, nesta hora de profunda dor, consternação e pesar".
"Quero assegurar aos londrinos que reveremos hoje as nossas medidas de segurança depois deste ataque. O director da polícia municipal e eu próprio faremos todos os possíveis para garantir a segurança dos londrinos", disse o mayor durante uma visita ao aeroporto de Londres-Gatwick.
Às autoridades francesas e às famílias das vítimas o Governo Português transmitiu o seu profundo pesar pela perda de vidas de entes queridos e a sua solidariedade para com os feridos e o povo francês", pode ainda ler-se no comunicado em que Lisboa "reitera a sua firme condenação do terrorismo sob todas as suas formas".
O Governo acrescenta estar "ao lado da França na defesa da paz" e "empenhado na prossecução de acções colectivas de prevenção e repressão de actos terroristas atrozes". Por fim o MNE revela que "a Embaixada e os Consulados portugueses em França, em coordenação com as autoridades francesas, estão a acompanhar a situação e a prestar os esclarecimentos e o apoio necessários aos cidadãos portugueses".
A imprensa francesa garante que entre os mortos resultantes do ataque desta noite há pelo menos três cidadãos de nacionalidade alemã, enquanto a Associated Press, numa informação já confirmada pelas autoridades norte-americanas, refere que estavam dois cidadãos dos Estados Unidos.
Entretanto o agora ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, Boris Johnson, já confirmou que há um cidadãos britânico entre as centenas de feridos.
O primeiro-ministro, António Costa, sublinhou hoje que o atentado de quinta-feira à noite em Nice, França, não atingiu apenas aquele país, mas todos os europeus e que a Europa deve focar-se nos "problemas reais e concretos" dos cidadãos.
Durante a cerimónia de apresentação do investimento do grupo franco-japonês Howa Tramico em Viana do Castelo, Costa dirigiu-se em francês aos presentes para transmitir não só as suas condolências, mas também "amizade e solidariedade".
"E sobretudo esta mensagem de que o atentado de [quinta-feira] não é apenas um atentado à cidade de Nice. Foi um atentado que tocou todos os europeus e isso significa que é uma mensagem muito clara. Porque o que é que deve fazer a Europa no futuro? Deve centrar-se sobre os problemas reais e concretos das pessoas e isso quer dizer a solidariedade da Europa para combater a ameaça terrorista transnacional a que fazemos frente e que ameaça a civilização europeia", afirmou o primeiro-ministro.
António Costa disse já ter transmitido as condolências ao Presidente da República de França, François Hollande, e ao primeiro-ministro, Manuel Valls, e realçou que hoje todos os europeus partilham mais do que "os grandes valores da Liberdade, Igualdade e da Fraternidade" que se celebravam na quinta-feira em França. "Hoje todos os europeus partilham também o sofrimento da França e dos franceses", declarou o primeiro-ministro.
"A Tunísia condena fortemente o ataque terrorista cobarde que visou a cidade de Nice" e "expressa as sentidas condolências à França e ao seu povo", indicou num comunicado citado pela agência France Press o Ministério dos Negócios Estrangeiros tunisino.
Le Pen critica o presidente François Hollande e o governo liderado por Manuel Valls por não terem chegado a colocar em prática medidas anunciadas na sequência dos ataques múltiplos nas ruas de Paris, em Novembro do ano passado, tais como a "perda de nacionalidade ou o encerramento de mesquitas salafistas".
A um ano das presidenciais gaulesas, Le Pen não poupou nas críticas a Hollande: "Na verdade não estamos em guerra. Para já estamos numa guerra de palavras".
Theresa May anunciou ainda ter dado instruções para que um contingente da força militar especial britânica (Cobra) fique completamente à disposição para ajudar as autoridades francesas naquilo que for considerado necessário.
As autoridades italianas também decidiram incrementar os controlos fronteiriços junta a França. A cidade de Nice, no sudeste francês, fica situada próximo do extremo noroeste de Itália.
Surge também a informação de que estão a ser canceladas várias reservas nos hóteis de Nice.
O nome na caixa do correio do apartamento visado corresponde ao do alegado suspeito que tem vindo a ser veiculado pela imprensa francesa nas últimas horas, Lahouaiej-Bouhlel . Permanece por confirmar oficialmente a identidade.
L'appartement du terroriste présumé de Nice passé au peigne fin ce matin pic.twitter.com/n6Qp15NmIA
— Catherine Marciano (@clmarciano) 15 de julho de 2016
O jornalista da CBC publicou na sua conta de Twitter o que diz ser uma imagem de pessoas à porta do aeroporto à espera para voltar a entrar.
Crowd outside Nice airport waiting to get in to claim their luggage #cbc pic.twitter.com/fGtx9i7sJ3
— Thomas Daigle (@thomasdaigle) 15 de julho de 2016
A SIC Notícias, que também tem uma jornalista no local, refere que os passageiros foram impedidos de recolher bagagens. Há pelo menos 10 militares fortemente armados e polícias no local. As autoridades pediram às pessoas que saíssem da zona das chegadas.
Também uma jornalista da AP no aeroporto confirmou, no Twitter, o início da evacuação.
BREAKING: AP journalist at Nice airport: Evacuation in progress, reason unclear .
— The Associated Press (@AP) 15 de julho de 2016
A AFP reporta que as autoridades francesas identificaram o franco-tunisino Mohamed Lahouaiej Bouhlel, de 31 anos, como o autor do ataque da última noite em Nice.
A polícia francesa terá identificado o presumível autor do atentado com recurso aos documentos de identificação encontrados no habitáculo do camião utilizado como arma na comemoração do Dia da Bastilha.
Vizinhos de Bouhlel descreveram-no como uma pessoa solitária e que raramente falava quando se cruzava com pessoas no prédio onde residia. A BFM TV acrescenta que o franco-tunisino apresentava sinais de depressão nos últimos tempos, provavelmente decorrente de um alegado processo de divórcio.
O Bloco de Esquerda enviou uma mensagem de condolências ao embaixador de França em Portugal no seguimento do "brutal massacre" desta quinta-feira que teve lugar em Nice e que provocou a morte de pelo menos 84 pessoas. O partido defende que a resposta ao terror deve ser dada com base nos ideais da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.
"O Bloco de Esquerda exprime o seu sentido pesar pelo brutal massacre ontem perpetrado em Nice que vitimou homens, mulheres e crianças que celebravam a festa da liberdade, da igualdade e da fraternidade. É com a prática reforçada destes princípios basilares – que unem os nossos dois povos – que cabe responder a quem atenta contra esses valores. 227 anos depois da tomada da Bastilha e da conquista que ela deu ao povo francês e ao mundo, o Bloco de Esquerda associa-se à dor das famílias de quem foi vítima deste crime e associa-se à vontade de todos os franceses de contrapor à brutalidade a luta pela liberdade e pela igualdade".
Este cidadão luso estava acompanhado da sua mulher "que escapou ilesa e está livre de perigo", adiantou a mesma fonte, confirmando que "tem havido muitos contactos" de cidadãos portugueses, sobretudo junto dos consulados.
A BBC escreve que no habitual boletim diário radiofónico do auto-proclamado Estado Islâmico desta sexta-feira a organização extremista sunita não fez qualquer menção ao ataque da última noite, em Nice.
É habitual o EI fazer referência aos ataques terroristas que leva a cabo no programa difundido através da rádio Al-Bayan.
INTERPOL Incident Response Team being deployed to #Nice to provide disaster victim identification assistance
— INTERPOL (@INTERPOL_HQ) July 15, 2016
Hollande classificou de "desprezível" o atentado de ontem e realçou o papel desempenhado pelas forças de segurança gaulesas, o "orgulho de França". Deixou ainda uma palavra de agradecimento aos funcionários de saúde, cujo serviço considerou exemplar.
Segundo um comunicado da Direcção-Geral de Saúde, dos feridos em estado muito crítico, há 25 que estão "em reanimação".
#Nice 188 patients pris en charge dans les établissements de santé.48 d’entre eux en urgence absolue,dont 25 en réa pic.twitter.com/fG2B2fPDR5
— Aurélie Sarrot (@aureliesarrot) 15 de julho de 2016
A ex-mulher do autor do atentado está sob custódia para interrogatório, diz a AFP citando fonte policial. Os investigadores estão a tentar determinar as motivações do homem de 31 anos e estão a ouvir os que lhe eram mais próximos, na tentativa também de perceberem se teve ou não a ajuda de algum cúmplice.
A investida do condutor do camião aconteceu pouco antes das 23h locais (22h em Lisboa), no Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), onde cerca de 30.000 pessoas assistiam ao espectáculo de fogo-de-artifício à beira-mar, em comemoração do feriado nacional que assinalava a tomada da Bastilha.
Em homenagem às vítimas de Nice, a Torre Eiffel estará iluminada com as cores da bandeira francesa – azul, branco e vermelho – durante os três dias de luto nacional, anunciou a câmara de Paris.
O franco-tunisino responsável pelo ataque tinha sido condenado, em Março passado, a seis meses de prisão com pena suspensa, após uma altercação em Janeiro com um automobilista, referiu o ministro da Justiça, Jean-Jacques Urvoas.
Agora, o referido automobilista, Jean-Baptiste Ximenes, mostrou a sua indignação no Facebook. "O terrorista que cometeu este atentado em Nice foi o que me agrediu com um bastão de basebol. Ele deveria ter cumprido seis meses de prisão. Onde está a justiça?", questionou-se, citado pelo Le Figaro.
Mohamed Lahouaiej Bouhlel não estava referenciado como tendo ligações a células terroristas, mas sim como estando associado a pequenos delitos.
O Procurador-Geral de Paris, François Molins, falou há instantes à imprensa, tendo apresentado um novo balanço do atentado.
Além de 84 mortos confirmados, há 202 pessoas feridas, sendo que 52 delas estão em estado mais crítico – e, dessas, 25 estão nos cuidados intensivos, disse.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia vão reunir-se na segunda-feira em Bruxelas, a pedido de França, para analisarem as formas de combate ao terrorismo, avança a BBC News.
O presidente francês presidirá no sábado, 16 de Junho, às 9h locais (8h em Lisboa), a um Conselho restrito de Segurança e Defesa, no Palácio do Eliseu em Paris.
François Hollande reuniu também ontem este conselho após convocar o gabinete de crise. Em seguida rumou a Nice para ir ao encontro das autoridades e das vítimas hospitalizadas.
Entretanto, o Le Figaro e a BBC referem os ministros e secretários de Estado são esperados no Eliseu às 10h locais.
Attentat : Conseil restreint de sécurité et de défense à l'Elysée samedi à 09h00 https://t.co/0yWqadGtYM #AFP pic.twitter.com/KeOi0mxNJ3
— Agence France-Presse (@afpfr) 15 de julho de 2016
O atacante de origem tunisina, que vivia em Nice, foi identificado por uma vizinha como sendo Mohamed Lahouaiej Bouhlel.
UPDATE: Photo reportedly showing #NiceFrance terrorist Mohamed Lahouaiej Bouhlel resident permit with photo of him pic.twitter.com/B70WdXnN3u
— News_Executive (@News_Executive) 15 de julho de 2016
O thriller "Bastille Day", com Idriss Elba, sobre uma jovem francesa que prepara um atentado em vésperas do 14 de Julho, dia de França que celebra a tomada da Bastilha e simboliza a liberdade, mantém-se em exibição nas salas de cinema. No entanto, a distribuidora do filme – Studiocanal – disse à AFP que os cinemas poderão decidir retirá-lo de cartaz.
Sortie au cinéma de #BastilleDay avec @idriselba et @_richardmadden... Cette année le feu d'artifice c'est eux ! pic.twitter.com/hGnR7AYAv7
— STUDIOCANAL (@STUDIOCANAL) 13 de julho de 2016
Com o decorrer das horas, vão sendo conhecidos os nomes das vítimas mortais deste ataque em Nice, havendo 10 crianças e adolescentes entre os 84 mortos, sendo que muitos deles são estrangeiros.
Mas no meio desta tragédia vão surgindo também algumas histórias que, atendendo ao contexto de horror que ontem se viveu naquela cidade do sul de França, são consideradas de "final feliz".
Foi o caso de uma grávida de nove meses, que com os nervos começou a ter contracções e entrou em trabalho de parto. Enquanto na estrada e no passeio um camião investia contra a multidão que ali se encontrava a festejar o 14 de Julho, mais abaixo na praia esta mulher era ajudada pelos funcionários de um restaurante e por um médico que ali estava. O bebé nasceu e ambos foram depois levados em segurança para o hospital.
Uma outra história é a de uma mãe que, no meio do arrastão de uma multidão em pânico, perdeu o filho de 8 meses. Lançou imediatamente um apelo no Facebook e a mulher que tinha visto a criança e a tinha agarrado e colocado em segurança viu o post na rede social e rapidamente fez saber que o menino estava bem, tendo o reencontro acontecido pouco depois.
"Ganharemos esta guerra contra o terrorismo", sublinhou Valls, mas dizendo recear que possa haver "outras réplicas".
Questionado sobre se terá havido uma falha no dispositivo de segurança, o primeiro-ministro respondeu que não. "Foram abortados 15 projectos de atentados nos últimos três anos, um deles de particular envergadura nesta Primavera", revelou.
O presidente norte-americano também está a falar sobre este atentado em Nice. Barack Obama considerou-o um ataque "medonho" contra a liberdade.
"O mundo inteiro, e não apenas os EUA, está hoje do lado dos franceses. O ataque foi uma ameaça para todos nós", frisou.
"Não desistiremos de combater o terrorismo", acrescentou Obama, reiterando a sua determinação em destruir o grupo Estado Islâmico.