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Passaporte português é dos que permite entrar em mais países sem precisar de visto
O Visa Restrictions Index ordena anualmente as nacionalidades consoante a maior liberdade para viajarem, com base no número de destinos onde não necessitam desta autorização prévia. Portugal surge na quarta posição.
Quando pretendem viajar, os cidadãos portugueses podem entrar em 170 países sem terem de pedir previamente um visto.
De um total de 219 destinos contemplados, o ranking de 2015 elaborado pela Henley & Partners em colaboração com a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla anglo-saxónica) coloca Portugal na quarta posição das nações que têm mais facilidade em deslocar-se no estrangeiro. No mesmo grupo estão a Bélgica, Canadá, Nova Zelândia e Espanha.
A liderar o Visa Restrictions Index estão a Alemanha e o Reino Unido, já que os cidadãos destes dois países são os que podem entrar livremente em mais países ou regiões: 173. Na segunda posição da maior mobilidade estão os passaportes da Suécia, EUA e Finlândia (172 destinos) e, no terceiro posto estão por exemplo, os cidadãos da França, Itália, Coreia do Sul ou Japão, com 171.
Inversamente, o passaporte afegão é o que dá acesso a menos destinos, 25. Seguem-se o iraquiano (29), o somali (da Somália), em 30 e o paquistanês, que é aceite sem visto em 31 outros países. A seguir, surgem os sírios, a quem não é exigido visto em apenas 33.
De acordo com a empresa especializada em processos de atribuição de cidadania e de residência no estrangeiro, países como Portugal beneficiam por pertencer ao espaço Schengen.
Realizado há dez anos, este índice é feito com base em dados oficiais sobre a atribuição de vistos, avaliando as restrições impostas por cada país à entrada de estrangeiros e os processos burocráticos para a obtenção dessa documentação.
A obrigatoriedade de possuir um visto para entrar existe em quase todos os países, variando o grupo de nacionalidades a que esse documento é exigido, já que a política de atribuição desta espécie de autorização também reflecte os contornos da diplomacia e das relações bilaterais entre as diferentes nações ou as respectivas estratégias de segurança.