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Nações Unidas dizem que há 40 mil pessoas à beira de catástrofe alimentar no Sudão do Sul

As Nações Unidas pedem que o acordo de paz assinado em Agosto seja implementado o mais depressa possível e que se permita o acesso da ajuda humanitária às áreas mais afectadas pelo conflito. Segundo as Nações Unidas, 25% da população do Sudão do Sul precisa urgentemente de comida.

08 de Fevereiro de 2016 às 19:15
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Cerca de um quarto dos habitantes do Sudão do Sul precisam urgentemente de comida, sendo que 40 mil pessoas estão à beira de uma catástrofe alimentar, alertaram as Nações Unidas, exigindo que seja permitido o acesso sem restrições da ajuda humanitária. 

Os números "são particularmente preocupantes porque mostram um aumento da fome durante o período que precede as colheitas – uma altura em que tradicionalmente há uma maior segurança alimentar", informou em comunicado as Nações Unidas, acrescentando que é espectável que o número de pessoas a necessitar de ajuda atinja um pico entre Abril e Julho, período em que a escassez de comida é maior.

A guerra que deflagrou no país com cerca de 11 milhões de habitantes em Dezembro de 2013 causou dezenas de milhares de mortos e forçou mais de dois milhões de pessoas a abandonar as suas casas, escreve a Bloomberg.

A implementação do acordo de paz assinado em Agosto do ano passado pelo presidente Salva Kiir e pelo líder rebelde Riek Machar está paralisado por causa da disputa sobre o plano de Kiir de reorganizar a nação em 28 estados.

As Nações Unidas urgem uma rápida implementação do acordo de paz e exigem o acesso sem restrições às áreas onde decorre o conflito para proceder à distribuição dos bens necessários para apoiar a população.

"A implementação imediata do acordo de paz é absolutamente crítica para melhorar a situação de escassez alimentar", disse Serge Tissot, representante das Nações Unidas para o Sudão do Sul em comunicado, citado pela Bloomberg.

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