Notícia
Maduro vence eleições na Venezuela. Oposição denuncia infracções
"A revolução está aqui para ficar", disse Nicolás Maduro este domingo, após ter vencido as eleições presidenciais na Venezuela. A oposição e a comunidade internacional denunciaram infracções no processo eleitoral.
Nicolás Maduro foi reeleito para um novo mandato de seis anos à frente da Venezuela. O sucessor de Hugo Chávez reivindicou que esta foi uma vitória contra o "imperialismo", mas a oposição venezuelana recusa-se a reconhecer o resultado e denunciou irregularidades. O alerta já tinha sido dado pela comunidade internacional, tendo os EUA ameaçado com sanções ao sector petrolífero.
"A revolução está aqui para ficar", disse Maduro aos seus apoiantes depois de conhecer os resultados. Após cinco anos de recessão, Nicolás Maduro deu como prioridade a recuperação económica. Contudo, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que só este ano a economia venezuelana contraia 15%.
A comissão da eleição disse que o actual presidente conseguiu 5,8 milhões de voto, contra 1,8 milhões de Henri Falcon, um dos opositores que não apelou ao boicote, mas que também criticou a "falta de transparência" do processo. A taxa de abstenção foi de 54%, mais do dobro dos 20% registados nas eleições presidenciais de 2013.
Já a oposição venezuelana boicotou o voto uma vez que as autoridades baniram as suas figuras principais. Segundo a Reuters, Maduro usou os recursos estatais na campanha e pressionou o voto dos funcionários públicos.
É o caso do Chile onde o actual presidente, Sebastian Pinera, afirmou que as eleições na Venezuela não reuniram os "requisitos mínimos de uma verdadeira democracia". "Como as principais nações democráticas, o Chile não reconhece estas eleições", rematou. Uma crítica seguida por outros Estados como o Panamá, mas não por Cuba, por exemplo, que felicitou Maduro pela reeleição.
(Notícia actualizada às 7h40)
"A revolução está aqui para ficar", disse Maduro aos seus apoiantes depois de conhecer os resultados. Após cinco anos de recessão, Nicolás Maduro deu como prioridade a recuperação económica. Contudo, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que só este ano a economia venezuelana contraia 15%.
Já a oposição venezuelana boicotou o voto uma vez que as autoridades baniram as suas figuras principais. Segundo a Reuters, Maduro usou os recursos estatais na campanha e pressionou o voto dos funcionários públicos.
A censura internacional chegou de vários lados. De acordo com a Reuters, os Estados Unidos apelidaram a eleição de "farsa" e ameaçaram o sector petrolífero venezuelano, que está em deterioração, com sanções. Também a União Europeia e alguns países da América Latina condenaram o processo, referindo que as condições eram injustas.Today’s so-called “election” in Venezuela is an insult to democracy. We will continue to stand with the Venezuelan people fighting for a brighter future for their country. It's time for Maduro to go.
— US Mission to the UN (@USUN) 20 de maio de 2018
É o caso do Chile onde o actual presidente, Sebastian Pinera, afirmou que as eleições na Venezuela não reuniram os "requisitos mínimos de uma verdadeira democracia". "Como as principais nações democráticas, o Chile não reconhece estas eleições", rematou. Uma crítica seguida por outros Estados como o Panamá, mas não por Cuba, por exemplo, que felicitou Maduro pela reeleição.
(Notícia actualizada às 7h40)