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Israel também prepara saída da UNESCO
O governo de Netanyahu segue as pisadas dos EUA, que deram ordem de saída do organismo alegando tendências anti-Israel. A decisão de Washington foi "corajosa", disse o primeiro-ministro israelita.
Depois dos EUA terem apresentado o pedido de desvinculação da organização, alegando tendências anti-Israel, também o governo de Benjamin Netanyahu anunciou hoje ter dado ordens para Israel sair da UNESCO, avança a Reuters.
O líder israelita afirmou que a decisão dos EUA de deixarem a organização para a cultura, educação e ciência foi "corajosa e moral", de acordo com um comunicado citado por aquela agência noticiosa.
Segundo o documento, o governo de Israel deu ordem ao ministro dos Negócios Estrangeiros para que inicie os preparativos para se desvincular da organização a que pertence desde 1949.
A decisão é conhecida depois de os Estados Unidos terem notificado oficialmente esta quinta-feira, 12 de Outubro, a UNESCO da intenção de deixarem de pertencer àquela organização de coordenação internacional para a educação, ciência e cultura, invocando uma tendência anti-Israel daquela entidade.
"Esta decisão não foi tomada de ânimo leve e reflecte as preocupações dos EUA com dívidas crescentes, a necesidade de reformas na instituição e uma tendência anti-Israel," justificou o Departamento de Estado em comunicado, em que refere ainda que se manterá como observador na organização.
A saída será efectiva a 31 de Dezembro do próximo ano.
"Depois de receber a notificação oficial pelo secretário de Estado, sr. Rex Tillerson, enquanto directora-geral da UNESCO quero expressar que lamento profundamente a decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem da UNESCO," afirmou a directora-geral daquela entidade, Irina Bokova, em comunicado citado pela Reuters.
(Notícia actualizada às 17:34 com mais informação)
O líder israelita afirmou que a decisão dos EUA de deixarem a organização para a cultura, educação e ciência foi "corajosa e moral", de acordo com um comunicado citado por aquela agência noticiosa.
A decisão é conhecida depois de os Estados Unidos terem notificado oficialmente esta quinta-feira, 12 de Outubro, a UNESCO da intenção de deixarem de pertencer àquela organização de coordenação internacional para a educação, ciência e cultura, invocando uma tendência anti-Israel daquela entidade.
"Esta decisão não foi tomada de ânimo leve e reflecte as preocupações dos EUA com dívidas crescentes, a necesidade de reformas na instituição e uma tendência anti-Israel," justificou o Departamento de Estado em comunicado, em que refere ainda que se manterá como observador na organização.
A saída será efectiva a 31 de Dezembro do próximo ano.
"Depois de receber a notificação oficial pelo secretário de Estado, sr. Rex Tillerson, enquanto directora-geral da UNESCO quero expressar que lamento profundamente a decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem da UNESCO," afirmou a directora-geral daquela entidade, Irina Bokova, em comunicado citado pela Reuters.
(Notícia actualizada às 17:34 com mais informação)