Notícia
Ex-primeiro vice-presidente do parlamento toma posse como primeiro-ministro da Guiné-Bissau
Nuno Nabiam, nomeado primeiro-ministro pelo autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, diz que irá tentar resolver os problemas de saúde, de infraestruturas e trabalhar na unidade nacional.
29 de Fevereiro de 2020 às 12:36
Nuno Nabiam, nomeado sexta-feira primeiro-ministro pelo autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló (na foto), tomou posse este sábado na presença de todas as chefias militares do país e diz que vai trabalhar para melhorar a vida das pessoas.
"Há problemas em todos os setores, temos de nos concentrar naquilo que é o aspeto social da nossa população. Portanto, vamos tentar pôr as escolas em ordem, vamos tentar resolver os problemas de saúde, de infraestruturas e trabalhar na unidade nacional", afirmou aos jornalistas Nuno Nabiam.
O ex-primeiro vice-presidente do parlamento guineense referiu também que as "crises cíclicas que o país tem conhecido" não têm ajudado a Guiné-Bissau a conhecer os "melhores caminhos do desenvolvimento".
Questionado sobre como pensa trabalhar com o parlamento, tendo em conta a atual situação do país, Nuno Nabiam disse que se vai conseguir "chegar a consenso".
"Vamos ter de trabalhar, isto é política, estamos num Estado democrático e temos de exercer a nossa função de poder trabalhar a nível do parlamento", afirmou.
Num discurso proferido depois da tomada de posse de Nuno Nabiam, Umaro Sissoco Embaló pediu-lhe para restabelecer a "ordem e tranquilidade no país, através de uma governação assente no respeito pela dignidade da pessoa humana e na gestão criteriosa, rigorosa e transparente da coisa pública".
O general pediu também o "restabelecimento imediato do funcionamento dos serviços sociais básicos", a criação de condições para um "bom desenrolar da campanha de caju", principal produto de exportação do país e o estabelecimento de "mecanismos urgente" para combate à corrupção, crime organizado, tráfico de drogas e "impunidade em geral".
Umaro Sissoco Embaló pediu também para sejam criadas condições para a transformar o setor da justiça, considerando que só assim haverá um incentivo à paz e reconciliação entre os guineenses.
O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, demitiu na sexta-feira Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeou Nuno Nabian.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega a existência de graves irregularidades no processo.
Entretanto, também na sexta-feira, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, tomou posse como Presidente da República interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado.
Nuno Nabian é o líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que fazia parte da coligação do Governo, mas que apoiou Sissoco Embaló na segunda volta das presidenciais.
Nabian, que indigitou simbolicamente Sissoco Embalo na primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, foi destituído do cargo, na mesma cerimónia de posse de Cipriano Cassamá como Presidente interino.
Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, nomeadamente na rádio e na televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.
"Há problemas em todos os setores, temos de nos concentrar naquilo que é o aspeto social da nossa população. Portanto, vamos tentar pôr as escolas em ordem, vamos tentar resolver os problemas de saúde, de infraestruturas e trabalhar na unidade nacional", afirmou aos jornalistas Nuno Nabiam.
Questionado sobre como pensa trabalhar com o parlamento, tendo em conta a atual situação do país, Nuno Nabiam disse que se vai conseguir "chegar a consenso".
"Vamos ter de trabalhar, isto é política, estamos num Estado democrático e temos de exercer a nossa função de poder trabalhar a nível do parlamento", afirmou.
Num discurso proferido depois da tomada de posse de Nuno Nabiam, Umaro Sissoco Embaló pediu-lhe para restabelecer a "ordem e tranquilidade no país, através de uma governação assente no respeito pela dignidade da pessoa humana e na gestão criteriosa, rigorosa e transparente da coisa pública".
O general pediu também o "restabelecimento imediato do funcionamento dos serviços sociais básicos", a criação de condições para um "bom desenrolar da campanha de caju", principal produto de exportação do país e o estabelecimento de "mecanismos urgente" para combate à corrupção, crime organizado, tráfico de drogas e "impunidade em geral".
Umaro Sissoco Embaló pediu também para sejam criadas condições para a transformar o setor da justiça, considerando que só assim haverá um incentivo à paz e reconciliação entre os guineenses.
O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, demitiu na sexta-feira Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeou Nuno Nabian.
Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, tomou posse simbolicamente como Presidente guineense na quinta-feira, numa altura em que o Supremo Tribunal de Justiça ainda analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega a existência de graves irregularidades no processo.
Entretanto, também na sexta-feira, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, tomou posse como Presidente da República interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado.
Nuno Nabian é o líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que fazia parte da coligação do Governo, mas que apoiou Sissoco Embaló na segunda volta das presidenciais.
Nabian, que indigitou simbolicamente Sissoco Embalo na primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, foi destituído do cargo, na mesma cerimónia de posse de Cipriano Cassamá como Presidente interino.
Após estas decisões, registaram-se movimentações militares, nomeadamente na rádio e na televisão públicas, de onde os funcionários foram retirados e cujas emissões foram suspensas.