Notícia
EUA "poupam" China de ser classificada como manipuladora da moeda
Os Estados Unidos evitaram a escalada da disputa comercial com a China ao não classificar o país como um manipulador da moeda, classificação que o presidente norte-americano já fez no passado.
29 de Maio de 2019 às 08:02
A Casa Branca decidiu "poupar" a China de ser classificada como uma manipuladora de moeda, evitando um agravamento das relações entre os dois países que já azedaram em maio.
A decisão consta do relatório sobre as transações internacionais entregue pelo departamento norte-americano do Tesouro ao Congresso. Nenhum país é identificado como um manipulador desde 1994.
No entanto, há nove países numa "watchlist" por preencherem alguns dos critérios definidos pelas autoridades norte-americanas no que toca à manipulação da moeda.
Na lista está a Irlanda, Itália, Vietname, Singapura e Malásia - as cinco novas entradas - e a China, Japão, Coreia do Sul e Alemanha. A Índia e a Suíça foram removidas desta lista.
Caso um país seja classificado como manipulador de moeda, não existe nenhuma penalização imediata. Contudo, essa classificação pode afetar a avaliação que os mercados financeiros fazem desse país.
O relatório deveria ter sido entregue a meio de abril, mas foram mudados os critérios usados para avaliar os países. Neste momento um país com um excedente na conta corrente de 2% do PIB é ilegível para a lista, assim como um país com intervenção persistente no mercado de uma moeda nacional ou com um excedente comercial com os EUA de, pelo menos, 20 mil milhões de dólares.
Ainda em abril do ano passado, Donald Trump acusou a Rússia e a China de manipularem as suas moedas. "A Rússia e a China estão a jogar ao jogo da desvalorização da moeda, enquanto os Estados Unidos continuam a subir os juros. Não é aceitável", escreveu no Twitter.
A decisão consta do relatório sobre as transações internacionais entregue pelo departamento norte-americano do Tesouro ao Congresso. Nenhum país é identificado como um manipulador desde 1994.
Na lista está a Irlanda, Itália, Vietname, Singapura e Malásia - as cinco novas entradas - e a China, Japão, Coreia do Sul e Alemanha. A Índia e a Suíça foram removidas desta lista.
Caso um país seja classificado como manipulador de moeda, não existe nenhuma penalização imediata. Contudo, essa classificação pode afetar a avaliação que os mercados financeiros fazem desse país.
O relatório deveria ter sido entregue a meio de abril, mas foram mudados os critérios usados para avaliar os países. Neste momento um país com um excedente na conta corrente de 2% do PIB é ilegível para a lista, assim como um país com intervenção persistente no mercado de uma moeda nacional ou com um excedente comercial com os EUA de, pelo menos, 20 mil milhões de dólares.
Ainda em abril do ano passado, Donald Trump acusou a Rússia e a China de manipularem as suas moedas. "A Rússia e a China estão a jogar ao jogo da desvalorização da moeda, enquanto os Estados Unidos continuam a subir os juros. Não é aceitável", escreveu no Twitter.