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EUA impõem sanções na China e Rússia por apoio à Coreia do Norte

Dez empresas - duas delas com ligações a África - e seis indivíduos (entre os quais russos e chineses) são os alvos das sanções decididas esta terça-feira pela administração Trump, por alegadamente apoiarem Pyongyang no desenvolvimento do seu programa nuclear e de armamento.

Reuters
22 de Agosto de 2017 às 17:01
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Os Estados Unidos anunciaram a aplicação de sanções a dez entidades na Rússia e na China, por alegado apoio ao programa de armamento da Coreia do Norte. 

Entre as empresas estão, de acordo com a Reuters, seis detidas por investidores chineses, uma russa, uma norte-coreana e duas com sede em Singapura, envolvidas no fornecimento de energia a Pyongyang ou ao sistema financeiro internacional.

Duas destas empresas operam na Namíbia - uma subsidiária de uma empresa russa e uma companhia norte-coreana. 

Há ainda seis indivíduos abrangidos: quatro russos, um chinês e um norte-coreano, de acordo com um comunicado do departamento do Tesouro dos EUA. Estas pessoas têm, por sua vez, relação com outras que já estão abrangidas por sanções por, alegadamente, apoiarem o desenvolvimento do programa nuclear e de mísseis balísticos da Coreia do Norte.

"O Tesouro vai continuar a aumentar a pressão na Coreia do Norte ao atingir aqueles que apoiam o desenvolvimento dos programas nuclear e de mísseis balísticos, e isolando-os do sistema financeiro norte-americano. (...) É inaceitável que indivíduos e empresas da China, Rússia, ou de outras origens, permitam à Coreia do Norte gerar receitas usadas para desenvolver armas de destruição maciça e destabilizar a região," afirmou o secretário do Tesouro dos EUA, Steven T. Mnuchin, em comunicado.

Esta nova ronda segue-se às sanções aprovadas a 5 de Agosto pelas Nações Unidas - por iniciativa dos EUA -, depois de cinco testes com mísseis balísticos capazes de transportar ogivas nucleares. A decisão esteve na base de episódios de tensão entre Washington e Pyongyang, com ameaças de intervenção militar de parte a parte.

A resolução da ONU tem impacto negativo potencial sobre dois terço das exportações do país, afectando as vendas ao estrangeiro de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e marisco. A China - parceira comercial e aliada histórica da Coreia do Norte - já deu também ordens para que estes produtos deixem de ser comprados a Pyongyang.
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