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Em três dias Clinton deixou de estar atrás de Trump para ganhar vantagem de 3 pontos
Depois de a sondagem do Washington Post e da ABC revelada na terça-feira ter colocado Trump com um ponto de vantagem sobre Clinton, o estudo conhecido esta sexta-feira recoloca a candidata democrata na dianteira.
Hillary Clinton recuperou o terreno perdido para Donald Trump. No espaço de três dias, a candidata do Partido Democrata passou de uma desvantagem de um ponto percentual relativamente ao rival do Partido Republicano, para uma vantagem que agora se situa nos três pontos.
A sondagem do Washington Post e da ABC News divulgada esta sexta-feira, 4 de Novembro, atribui 47% das intenções de voto à antiga secretária de Estado e 44% ao polémico magnata nova-iorquino.
Clinton consegue assim recuperar a dianteira, isto depois de um estudo de opinião destes dois órgãos de comunicação social, revelado na passada terça-feira, ter colocado Trump (46%) à frente da antiga primeira-dama (45%) pela primeira vez desde Maio, evolução que foi lida pelos analistas como consequência da reabertura, por parte do FBI, de uma investigação ao caso dos e-mails enviados pela democrata através da sua conta pessoal.
Apesar de a campanha eleitoral que está prestes a terminar ter sido a mais polémica e polarizada de que há memória na história norte-americana, o Washington Post nota que o estudo conhecido esta manhã mostra uma divisão dos eleitores idêntica àquela que foi verificada em 2012, quando Barack Obama foi reeleito com uma vantagem de quatro pontos face ao adversário republicano, Mitt Romney.
Barómetro da Reuters mostra Clinton em perda
Em sentido inverso à recuperação verificada na sondagem do Washington Post e da ABC News, o barómetro da agência Reuters e da Ipsos mostra que a candidata democrata está a perder terreno para o seu rival republicano.
Na semana passada este barómetro atribuía 47% a Clinton e 40% a Trump, contudo a actualização conhecida na noite desta quinta-feira mostrou que o multimilionário (42%) está agora a apenas três pontos percentuais daquela que poderá tornar-se na primeira mulher (45%) a ser presidente dos Estados Unidos.
Se em meados de Outubro a divulgação de um vídeo de 2005 em que Donald Trump surgia a fazer comentários sexistas, o que provocou uma onda de reprovação ao candidato, penalizou bastante as intenções de voto do candidato republicano, a verdade é que nas últimas duas semanas Trump tem vindo a recuperar de forma consistente.
A generalidade das sondagens mais recentes mostra que as distâncias entre os dois potenciais vencedores se inserem na margem de erro dos respectivos estudos. É o caso da sondagem do New York Times e da CBS, conhecida esta quinta-feira, que apesar de manter Clinton na frente mostrava uma distância de apenas dois pontos entre os dois concorrentes à Casa Branca. As eleições têm lugar no próximo dia 8 de Novembro.