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China propõe reforçar compras aos EUA em 25 mil milhões para equilibrar relação comercial

As autoridades chinesas e norte-americanas continuam a negociar um acordo que permita equilibrar a relação comercial entre as duas maiores economias mundiais. Nesse sentido, a China diz estar disponível para aumentar em 25 mil milhões de dólares o volume de importações oriundas dos Estados Unidos.

Reuters
Negócios com Bloomberg 06 de Junho de 2018 às 08:36

A China propôs aumentar em 25 mil milhões de dólares as importações de bens vindos dos Estados Unidos. Esta proposta terá sido feita no âmbito das negociações em curso entre os dois países e cujo objectivo passa por equilibrar as relações comerciais e evitar uma escalada de medidas proteccionistas.

Por outro lado, os Estados Unidos e a China continuam a tentar encontrar uma solução que permita à empresa chinesa ZTE retomar a compra de componentes a empresas americanas, isto depois de Washington ter proibido a exportação de materiais para o grupo chinês e de, entretanto, o presidente americano, Donald Trump, ter assumido estar a tentar resolver a situação depois do pedido feito pelo seu homólogo chinês, Xi Jinping.

De acordo com duas fontes próximas da negociação, Pequim propôs reforçar em 25 mil milhões de dólares as compras feitas aos EUA já em 2018, designadamente através da importação de bens como petróleo, carvão e produtos agrícolas.

Nesta altura estão em vigor um conjunto de novas taxas aduaneiras mutuamente aplicadas pelos Estados Unidos e pela China, isto depois de o presidente americano ter decidido adoptar medidas com vista a diminuir o défice da balança comercial.

Além das tarifas aplicadas às importações vindas da China, também um extenso conjunto de países que inclui os Estados-membros da União Europeia, Canadá e México foi alvo de novas tarifas impostas à importação de aço e alumínio.

Em 2017 os bens exportados pelos Estados Unidos para a China totalizaram 130 mil milhões de dólares, enquanto a China exportou bens no valor de 506 mil milhões de dólares para os EUA, gerando um défice de 375 mil milhões de dólares na relação comercial bilateral em desfavor de Washington.

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