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Moedas, hambúrgueres e t-shirts: Cimeira entre Trump e Kim gera lucros em Singapura

O primeiro encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, vai realizar-se a 12 de Junho em Singapura. A cimeira está já a gerar lucros às empresas do país, que investem em produtos alusivos ao encontro.

Jim Lo Scalzo/EPA
Raquel Murgeira raquelmurgeira@negocios.pt 08 de Junho de 2018 às 19:15

Desde hambúrgueres com temática referente ao encontro entre os dois líderes, a camisolas, moedas e bebidas alcoólicas, as empresas de Singapura estão a lucrar com o encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, segundo avança a Reuters.

Depois de várias negociações e de o líder americano ter chegado a cancelar o encontro com Kim Jong-un, a cimeira acabou mesmo por ficar confirmada para dia 12 de Junho em Singapura, às 09:00 locais [02:00 em Lisboa].

A cimeira tem levado a que as empresas sediadas em Singapura invistam em produtos alusivos ao encontro histórico, de forma a lucrarem com a escolha da cidade para anfitriã da reunião.

A Casa da Moeda de Singapura produziu uma moeda comemorativa da cimeira, com versões em ouro, a custar 750 dólares, e em prata, a rondar os 100 dólares. A Casa da Moeda estima que se vender a totalidade das moedas fabricadas especialmente para o encontro possa lucrar cerca de cinco milhões de dólares.

O mercado dos hambúrgueres e dos tacos tem também uma oferta variada de produtos alusivos à cimeira, com versões especiais e dedicadas aos dois líderes, que incluem produtos próprios dos dois países.

Há ainda à venda t-shirts com frases e imagens de ambos, assim como bebidas alcoólicas especialmente criadas por vários bares na cidade em comemoração do evento, segundo a agência noticiosa.

"Tal como aconteceu com outras visitas de altas figuras, Singapura fica colocada no mapa para o público internacional e mostra que é um destino ideal, especialmente para os negócios e reuniões", afirmou Oliver Chong, director executivo de comunicações e marketing do Departamento do Turismo em Singapura, citado pela Reuters.

No encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un espera-se que o presidente dos EUA pressione o líder norte-coreano a abdicar – unilateralmente – do seu arsenal nuclear e mísseis balísticos. O chefe da Casa Branca já admitiu que as negociações podem não ficar concluídas num só encontro.

Por seu lado, Kim Jong-un disse querer "avançar para uma desnuclearização da península coreana", mas através de um processo "etapa por etapa", tendo publicamente afirmado que iria rejeitar qualquer desarmamento "unilateral".

A cimeira vai chamar à cidade mais de 3.000 jornalistas, assim como delegações e comitivas de segurança, avança a Reuters.

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