Notícia
Ataques de sábado à noite em Londres tratados como actos terroristas
Uma carrinha atropelou várias pessoas junto da London Bridge, no centro de Londres, este sábado à noite. Pouco depois, sucederam-se relatos de esfaqueamentos e tiroteio nessa zona e também no Borough Market. Os ataques estão a ser tratados como actos terroristas e o governo agendou para domingo de manhã uma reunião de emergência. Há sete mortos e três terroristas abatidos.
- Carrinha atropela pessoas junto da Tower Bridge, Londres
- Polícia confirma incidente
- Polícia cita outro incidente, no Borough Market
- Grande aparato, homem detido e vários feridos
- Pessoas assistidas na Southwark Street
- Há relatos de esfaqueamentos e tiroteio
- Tiros no Borough Market
- Mais um incidente: Vauxhall area
- Bares e restaurantes em alerta
- Fujam, escondam-se e avisem-nos
- Três zonas sob forte policiamento
- Theresa May de regresso a Downing Street
- Terrorismo é hipótese colocada
- Theresa May: Potencial acto de terrorismo
- Feridos ligeiros tratados em hotel
- Daesh aplaude incidentes
- Incidente na Vauxhall area não está relacionado
- Incidentes na London Bridge e no Borough Market considerados terrorismo
- Corbyn: Os meus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias
- "Nunca ouvi tantas sirenes"
- Serviços de emergência: prioridade é colocar as pessoas em segurança
- The Sun dá conta de três explosões
- "Atirámos-lhes com cadeiras"
- "Isto é por Alá"
- Mayor de Londres estará na reunião Cobra
- Trump defende necessidade de instaurar 'Travel Ban'
- Estado Islâmico apelou a mais ataques
- Concerto de beneficência hoje em Manchester
- 20 feridos em seis hospitais, outros tratados no local
- Polícia pede fotos e vídeos
- Macron: França está, mais do que nunca, do lado do Reino Unido
- Não se sabe se há portugueses entre as vítimas
- Marcelo envia "votos solidários" à rainha Isabel II
- Polícia fala em seis mortos
- Número de feridos sobe para mais de 30
- Solidariedade em acção
- O percurso da carrinha e dos atacantes
- Primeiras páginas da imprensa
- Lançada petição para adiar as eleições
- Número de feridos hospitalizados eleva-se para 48
- Há cidadãos franceses entre as vítimas
- Acções de campanha suspensas este domingo
- Um australiano e um neo-zelandês hospitalizados
- Chefes dos governos espanhol e italiano também já reagiram
- Sobe para sete o número de vítimas mortais
- Principais partidos suspendem campanha eleitoral
- António Costa condena ataques e manifesta pesar
- Atacantes usaram falsos coletes de explosivos para "semear pânico e medo"
- Data das eleições mantém-se, campanha será retomada na segunda-feira
- Polícia detém 12 pessoas na sequência dos ataques de sábado
- Marcelo pede mais cooperação entre UE/Reino Unido em defesa da democracia
- Pelo menos 21 feridos estão em estado crítico
- Polícia diz que oito agentes abriram fogo contra atacantes
Uma carrinha atropelou várias pessoas junto da London Bridge, no centro de Londres, revelou a polícia citada pela BBC.
A ponte foi encerrada nos dois sentidos e testemunhas dizem ter visto oficiais armados em direção ao local do incidente.
Reports a van has hit pedestrians on London Bridge in central London, with armed police understood to be at scene https://t.co/aSL75jKWNH
— BBC Breaking News (@BBCBreaking) 3 de junho de 2017
A polícia londrina confirma o incidente, mas remete mais detalhes para quando tiver informação mais precisa.
We are aware of reports on social media. We will release facts when we can - our info must be accurate #LondonBridge
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
Reports a van has hit pedestrians on London Bridge in central London, with armed police understood to be at scene https://t.co/aSL75jKWNH
— BBC Breaking News (@BBCBreaking) 3 de junho de 2017
As well as #LondonBridge officers have also responsed to an incident in #BoroughMarket. We have armed police at the scenes.
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas e o condutor já foi detido, revelou a BBC.
De acordo com uma jornalista da BBC, que estava no local, um homem foi detido pela polícia depois de ter atingido com uma carrinha várias pessoas que estavam no passeio. O homem conduzia "possivelmente a 80 quilómetros/hora", disse.
A BBC relata um grande aparato no local,com cerca de 40 ambulâncias na London Bridge. Há também notícias que dão conta de ataques com facas a pessoas no local.
Um vídeo publicado pela BBC mostra os momentos depois do ataque. O trânsito foi cortado perto do local e a polícia está a pedir às pessoas para saírem das ruas e dirigirem-se para casa. às que vivem na zona, estará mesmo a pedir que passem a noite noutro local.
Ainda de acordo com a BBC, a polícia estará na perseguição de três suspeitos, que se encontram armados.
Latika Bourke, jornalista da Fairfax Media, dá conta de várias pessoas feridas a serem assistidas na Southwark Street.
Several people being treated on the footpath of Southwark Street. Just down from London Bridge. Area being evacuated. pic.twitter.com/fpOjUXgXfv
— Latika M Bourke (@latikambourke) 3 de junho de 2017
Um ex-militar, Tony Murphy, disse que ouviu o incidente em sua casa, que fica muito perto. "Houve tiros. De início, pensei que era fogo de artifício, mas depois percebi que eram tiros", comentou ao The Telegraph.
Photo of van of interest near Borough Market where a second incident has reportedly taken place. pic.twitter.com/uNTW1g3OkA
— Josh Caplan (@joshdcaplan) 3 de junho de 2017
Officers have then responded to reports of stabbings in #BoroughMarket. Armed officers responded and shots have been fired. 2/3
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
Officers are now responding to an incident in the #Vauxhall area. 3/3
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
A polícia tem estado a entrar em bares e restaurantes da zona da London Bridge e a pedir aos clientes que se deitem no chão, dado haver relatos de que os incidentes prosseguem, diz o The Telegraph.
Kate Lyon, jornalista do The Guardian, falou com testemunhas que se encontravam na London Bridge e que disseram ter assistido a esfaqueamentos.
Lara Al- Ostta, que estava a beber com uns amigos no Old Thameside Inn, perto da London Bridge, contou a Kate Lyon que viu muitas pessoas a entrarem no pub e a dizerem a todos para fugirem porque havia pessoas a esfaquearem-se.
BREAKING: Chaos as police storm bar near London Bridge, order people to "get down." pic.twitter.com/9sb6Ep3tey
— Josh Caplan (@joshdcaplan) 3 de junho de 2017
#Londonbridge #boroughmarket #vauxhall pic.twitter.com/a7OciBEBjH
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
Há, então, neste momento, três áreas da capital britânica para onde a polícia acorreu depois de relatos de incidentes: em London Bridge uma carrinha avançou sobre os peões e ouviram-se também tiros, havendo igualmente relatos de esfaqueamentos; no Borough Market houve alertas de esfaqueamentos e as forças de segurança ouviram tiros quando se dirigiram para o local; na Vauxhall área há também indicações de distúrbios, não havendo ainda mais informações.
O The Guardian refere que a primeira-ministra, Theresa May, já foi informada.
A primeira-ministra britânica, que se encontrava numa acção de campanha para as eleições da próxima semana, já regressou à sua residência oficial, no número 10 de Downing Street
A informação foi avançada pelo The Guardian, citando responsáveis de segurança, que disseram que Theresa May está a ser posta a par de todos os incidentes.
Nos EUA, o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spice, disse que o presidente Donald Trump já foi também informado sobre estas ocorrências por parte da sua equipa de segurança nacional.
Responsáveis do governo britânico afirmaram ao The Sunday Telegraph que o incidente "parece estar" relacionado com terrorismo, referindo-se a esta série de ataques coordenados que atingiram várias zonas de Londres.
No passado dia 22 de Maio, um bombista suicida em Manchester fez-se explodir no átrio do Manchester Arena, após a actuação da cantora norte-americana Ariana Grande, matando 22 pessoas e ferindo 116. Está previsto para este domingo, 4 de Junho, um concerto de beneficência, para ajudar as famílias das vítimas mortais e os feridos.
Ariana Grande voltará assim ao Manchester Arena e entre muitos outros cantores que vão actuar neste concerto de beneficência contam-se Justin Bieber, Coldplay, Katy Perry e Miley Cyrus.
A primeira-ministra britânica declarou que o "terrível incidente" em Londres está a ser abordado com um "potencial acto de terrorismo", segundo a BBC News.
Theresa May vai presidir a uma reunião do comité de emergência do governo ("Cobra") este domingo de manhã, de acordo com a mesma fonte.
O comité "Cobra" (siglas de Cabinet Office Briefing Room) é composto pelos principais ministros e só é convocado quando surge uma situação grave em matéria de segurança, como é o caso.
Os feridos que conseguem movimentar-se e andar estão a ser levados, de autocarro, para a estação de Liverpool Street, para serem tratados num hotel das proximidades, avançou a BBC News.
Por seu lado, o The Guardian refere que os hóspedes dos hotéis próximos dos ataques foram evacuados.
A responsabilidade por estes ataques ainda não foi reivindicada, mas os apoiantes do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) têm estado a aplaudir os incidentes nas redes sociais, segundo a BBC Monitoring.
Segundo um tweet da polícia metropolitana de Londres, o incidente na Vauxhall área tratou-se de um esfaqueamento não relacionado com o que se passou na London Bridge e no Borough Market.
The incident at #Vauxhall is a stabbing and is not connect to the incidents at #LondonBridge & #BoroughMarket
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
At 0025hrs 4/6/17 the incidents at #LondonBridge & #BoroughMarket were declared as terrorist incidents.
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
O principal concorrente da primeira-ministra britânica conservadora nas eleições da próxima semana - 8 de Junho - no Reino Unido, o líder dos trabalhistas Jeremy Corbyn, já reagiu na sua conta de Twitter, dizendo que os seus pensamentos estão com as vítimas e famílias destes incidentes "brutais e chocantes em Londres".
Corbyn agradeceu também aos serviços de emergência que acorreram aos locais.
Brutal and shocking incidents reported in London. My thoughts are with the victims and their families. Thank you to the emergency services.
— Jeremy Corbyn (@jeremycorbyn) 3 de junho de 2017
Victoria Ward, do The Telegraph, que está junto à Borough Hight Street, disse que no cordão policial se vêem muitas famílias, algumas com crianças ainda de pijama, que foram evacuadas do Premier Inn.
Arron Miles, que está com duas filhas de 8 e 11 anos, contou a Victoria Ward que estava na cama quando ouviu o alarme de incêndio. "Pensávamos que era um incidente no edifício, mas assim que saímos vimos que as ruas estavam repletas de polícias. Nunca ouvi tantas sirenes", relatou.
Os serviços de emergência de Londres referem, em comunicado, que estão a trabalhar coordenadamente no sentido de colocar as pessoas em segurança e de lhes prestar a assistência necessária.
Our latest statement about #LondonBridge incident. We've sent a number of resources to scene & more info will follow https://t.co/hCiKVCBrnb pic.twitter.com/nCoIPoXCrV
— London Ambulance (@Ldn_Ambulance) 4 de junho de 2017
O jornal The Sun, cuja sede se situa na London Bridge Street, dá conta de três explosões, à 1:23, à 1:25 e à 1:28 (mesma hora em Lisboa), não sabendo se poderão ser explosões controladas pela polícia no local.
Cerca de meia hora depois, James Cox, editor no The Sun, disse ter confirmado junto da polícia que se tinham tratado de explosões controladas.
Algumas testemunhas disseram ao The Guardian que viram dois homens a esfaquearem pessoas no exterior do conhecido restaurante Roat, no Borough Market.
Um cozinheiro de um restaurante próximo, chamado Fish, comentou ter visto dois homens com "grandes facas" à porta do Roast. "Estavam a esfaquear as pessoas. Nós gritávamos para pararem e havia pessoas a atirarem-lhes com cadeiras. Depois a polícia chegou e disparou de imediato contra eles".
Uma outra testemunha, que não quis ser identificada, disse ter visto duas pessoas na padaria Breadhead cobertas de sangue. "Eram civis", acrescentou.
Outras testemunhas que falaram com a BBC relataram o mesmo incidente do Roast e afirmaram que viram três atacantes, tendo-lhes atirado com cadeiras para tentarem afastá-los. Uma outra pessoa disse ter atirado uma bicicleta, que era o que estava mais à mão.
À BBC, uma testemunha disse ter visto três homens a esfaquearem pessoas, indiscriminadamente, ao mesmo tempo que gritavam "Isto é por Alá".
O homem afirmou ter visto uma carrinha saltar o passeio, ao mesmo tempo que as pessoas fugiam do caminho, tendo depois três homens saído do veículo.
"Começaram a dar pontapés e murros às pessoas e depois brandiram facas. (…) Uma mulher que estava paralisada a olhar para eles foi esfaqueada. Ao longo de todo o caminho da ponte [London Bridge], via-se pessoas caídas e a sangrar e muitas outras a tentarem ajudar", contou à BBC.
Já Gerald Vowls, que tinha estado a assistir à final da Liga dos Campeões no pub Ship, na zona de Borough, declarou ao The Guardian que estava na ponta sul da London Bridge quando viu uma mulher ser esfaqueada por três homens.
Vowls disse que ajudou a atirar com cadeiras, copos e garrafas contra os atacantes na tentativa de os travar. "Gostaria de saber se aquela mulher estará viva. Ando por aqui às voltas há mais de hora e meia e não consigo parar de chorar. Eles tentaram esfaquear toda a gente. São pessoas medonhas", disse.
O presidente da câmara de Londres já reagiu ao "cobarde ataque terrorista". Sadiq Khan disse que os seus pensamentos estão com todas as pessoas afectadas esta noite por estes ataques e agradeceu aos "corajosos homens e mulheres " dos serviços de emergência.
O mayor refere também que estará na reunião do comité de emergência do governo ("Cobra") que vai decorrer no domingo de manhã.
My statement on the cowardly terrorist attack in London tonight: https://t.co/PaGXogN60N
— Mayor of London (@MayorofLondon) 4 de junho de 2017
Please continue to follow @metpoliceuk for updates pic.twitter.com/AcGaju2Svp
O escritor iraniano Reza Aslan, que é comentador da CNN, considera preocupantes os tweets do presidente norte-americano, já que Donald Trump aproveitou os mais recentes incidentes em Londres para reivindicar a necessidade de pôr em marcha o ‘Travel Ban’, conhecido como decreto anti-imigração.
As people bleed out in the streets of London, CNN host Reza Aslan identifies Donald Trump's tweets as the major issue of concern. #CNNisISIS pic.twitter.com/kbKtS1eIP1
— Stefan Molyneux (@StefanMolyneux) 4 de junho de 2017
No sábado, ao início do dia, o autoproclamado Estado Islâmico apelou, através do serviço de mensagens instantâneas Telegram, a que os seus seguidores lançassem ataques com carrinhas, facas e armas contra os "cruzados" durante o mês sagrado do Ramadão, reporta a Reuters.
O Ramadão teve início a 27 de Maio e um vídeo criado pela Zain Telecom, uma empresa de telecomunicações do Koweit, apelava ao fim dos actos terroristas e a que se venerasse Alá com amor, não com terror. Tornou-se viral.
Está previsto para este domingo, 4 de Junho, um concerto de beneficência, para ajudar as famílias das vítimas mortais e os feridos do ataque terrorista do passado dia 22 de Maio em Manchester, quando um bombista suicida se fez explodir no átrio do Manchester Arena, após a actuação da cantora norte-americana Ariana Grande, matando 22 pessoas e ferindo 116.
Ariana Grande - que esta noite publicou um tweet dizendo estar a rezar por Londres - voltará assim ao Manchester Arena e entre muitos outros cantores que vão actuar neste concerto contam-se Justin Bieber, Coldplay, Katy Perry e Miley Cyrus.
One Love Manchester ? June 4th https://t.co/nppsvzhxvC pic.twitter.com/jGlisp22HO
— Ariana Grande (@ArianaGrande) 1 de junho de 2017
Os serviços de emergência médica de Londres emitiram um comunicado dizendo que transportaram pelo menos 20 pessoas para seis hospitais da capital e que também trataram inúmeras pessoas nos locais dos incidentes que tinham ferimentos menos graves.
Our latest statement about the incident in #LondonBridge. We have taken at least 20 patients to six hospitals across London. pic.twitter.com/eDRdk48CBu
— London Ambulance (@Ldn_Ambulance) 4 de junho de 2017
A polícia pede a quem tenha estado nos locais dos incidentes desta noite, e tenha fotografado ou filmado, para enviar as imagens e vídeos que tenha em sua posse.
Quem tenha fotos e filmagens da noite do ataque em Manchester pode descarregá-las nessa mesma página.
O presidente francês já reagiu na sua conta de Twitter aos ataques desta noite. Emmanuel Macron disse que "face a esta nova tragédia, França está, mais do que nunca, do lado do Reino Unido".
Face à cette nouvelle tragédie, la France est plus que jamais aux côtés du Royaume-Uni. Mes pensées vont aux victimes et à leurs proches.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) 4 de junho de 2017
O Governo português está a acompanhar os incidentes ocorridos no sábado à noite em Londres, disse à Lusa fonte da secretaria de Estado das Comunidades. O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, "está a acompanhar [os incidentes] através do Gabinete de Emergência Consular", afirmou.
Sobre a eventual existência de portugueses entre as vítimas, a mesma fonte disse à Lusa que ainda é cedo para identificar as vítimas dos ataques.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou "votos solidários" à rainha Isabel II e ao povo britânico, na sequência dos actos terroristas desta noite, refere a Lusa. "De novo cidadãos inocentes foram atacados no centro de Londres. Ao mesmo tempo em que envio os meus votos solidários a Sua Majestade a Rainha Isabel II e ao povo britânico, quero de novo sublinhar que continuaremos a defender a paz, a democracia e a liberdade", afirmou o chefe de Estado, citado pela agência.
Também o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, escreveram nas suas contas do Twitter que estavam a seguir "com horror" e "com preocupação" as notícias dos incidentes na capital inglesa, sublinhou a Lusa.
As autoridades policiais informaram que seis pessoas perderam a vida e pelo menos 20 ficaram feridas nos ataques desta noite, escreveram a BBC News e o The Guardian, citando um comunicado oficial da polícia.
No mesmo comunicado, a polícia diz também que três suspeitos, do sexo masculino, foram abatidos.
"Os suspeitos foram confrontados e abatidos pela polícia oito minutos após o primeiro telefonema. Envergavam o que parecia serem coletes com explosivos, mas verificou-se posteriormente que eram a fingir", afirmou o chefe da unidade de combate ao terrorismo, Mark Rowley, citado pelo The Telegraph.
Questionado sobre se poderão estar envolvidos mais atacantes, Rowley respondeu que a convicção da polícia é a de que havia apenas três atacantes – os que foram abatidos – mas que as averiguações prosseguem.
A zona vai estar fechada durante pelo menos 24 horas.
AC Rowley confirmed “At this stage, we believe that six people have died in addition to the three attackers shot dead by police."
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 4 de junho de 2017
Os serviços de emergência médica elevaram de 20 para mais de 30 o número de feridos transportados para cinco hospitais da capital. Os feridos menos graves foram assistidos no local.
Os cinco hospitais, para onde mais de 80 médicos acorreram para ajudar, são:
- St Mary’s hospital
- St Thomas’ hospital
- University College hospital
- King’s College hospital
- The Royal London hospital
Our latest statement on the #LondonBridge incident. We have taken 30 patients to five hospitals across London https://t.co/hCiKVCBrnb pic.twitter.com/B3PrRKoMUR
— London Ambulance (@Ldn_Ambulance) 4 de junho de 2017
Dezenas de londrinos e empresas da capital abriram as suas portas a quem possa estar impedido de regressar a casa devido ao encerramento de várias zonas através de cordões policiais.
No Twitter, com a hastag #SofaForLondon, as ofertas mais variadas sucedem-se.
Neste tipo de acontecimentos, as populações e empresas locais, um pouco por todo o mundo, têm sido rápidas a oferecer dormida, comida, carregamento de telemóveis ou simplesmente um abraço e um ombro amigo.
#sofaforLondon guys I'm totally stranded could I stay with anyone?
— LucyJackson (@Lucyannajackson) 4 de junho de 2017
If anyone is caught in London Bridge incident needs place to sleep ,we have a spare room 10mins walk away from #LondonBridge #sofaForLondon
— Ben Andrews (@benwandrews) 4 de junho de 2017
If anyone is stuck in #Vauxhall and can't get home, needs a charger to contact anyone, I'm a 10 minute walk.
— Mikey Cyrus (@MikeyCyrus) 3 de junho de 2017
If anyone is stuck near #LondonBridge and wants a place to crash and a home cooked meal, then my house is only three mins away. Just message
— Ellie Newey (@ellie_newey) 3 de junho de 2017
O dia vai clareando e é possível ver com maior nitidez o percurso feito pela carrinha que transportava os atacantes.
A carrinha percorreu a London Bridge, no sentido norte-sul, tendo em seguida ficado presa entre um semáforo e um bar chamado Banker, ao cimo da Borough Hight Street.
A polícia disse, citada pelo The Guardian, que os atacantes saíram então do veículo e começaram a esfaquear quem se encontrava na rua, prosseguindo até ao Borough Market onde continuaram a esfaquear pessoas em bares e restaurantes.
— sanya burgess (@sanyaburgess) 4 de junho de 2017
As the sun rises, the grim reality sets in #LondonAttacks pic.twitter.com/IjgiBIw3qA
— sanya burgess (@sanyaburgess) 4 de junho de 2017
Começam a sair segundas edições dos jornais britânicos deste domingo, 4 de Junho, relatando os ataques da noite de sábado.
Sunday Express - revised edition. pic.twitter.com/UVnB06ChQR
— Allie Hodgkins-Brown (@AllieHBNews) 4 de junho de 2017
— Allie Hodgkins-Brown (@AllieHBNews) 4 de junho de 2017
Sunday Telegraph revised edition pic.twitter.com/CsnM7js9Zu
— The Independent (@Independent) 4 de junho de 2017
'Night of terror as brutal attack strikes capital': this morning's final edition of The @Independent. To subscribe https://t.co/I50tTGPcwH pic.twitter.com/6ouEl99RsJ
Observer front page, Sunday 4 June 2017: Twin terror attacks strike London on eve of election pic.twitter.com/urGfnmuWQe
— The Guardian (@guardian) 4 de junho de 2017
— Andrew Peng (@TheAPJournalist) 4 de junho de 2017
Sunday Mail front page: "LONDON IN TERROR" pic.twitter.com/yeJHP6xBJ2
Foi já lançada uma petição a apelar ao governo britânico para que suspenda as eleições gerais de 8 de Junho devido a este novo ataque. A petição pede para que a ida às urnas seja suspensa e agendada para uma data futura.
Nas redes sociais começam também a surgir apelos no mesmo sentido, tendo já sido criada a hastag #postponetheelection. Mas enquanto uns apelam ao adiamento das eleições, outros há que não concordam por considerarem que isso será ceder ao medo.
@theresa_may Another terrorist attack,how does a terrified nation go to vote? Should we be expected to? #postponetheelection #LondonBridge
— Ingrid Budgen (@ingrid_budgen) 4 de junho de 2017
#postponetheelection No way. You do this, you show them that terror works. Democracy must prevail.
— Globule (@Globule_Gamer) 4 de junho de 2017
Os serviços de emergência médica de Londres continuam a actualizar as informações relativas aos número de feridos que foram transportados para cinco hospitais da capital, que ascendem agora a 48. Outros feridos com menos gravidade foram assistidos no local.
We have taken 48 patients to hospital following the incident at #LondonBridge https://t.co/hCiKVCBrnb pic.twitter.com/5ipl5vtcTB
— London Ambulance (@Ldn_Ambulance) 4 de junho de 2017
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que há cidadãos franceses entre as vítimas, segundo a agência Reuters e a ITV News.
Numa declaração divulgada pelo gabinete presidencial, Macron sublinhou que há pelo menos dois franceses feridos, um deles com gravidade.
Mais tarde, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, deu conta de quatro franceses feridos, um deles inspirando mais cuidados.
Os políticos britânicos suspenderam as acções de campanha a nível nacional este domingo, disse no Twitter o editor de política da ITV News. "Por agora, os políticos vão suspender a campanha de hoje a nível nacional, mas as acções de campanha a nível local vão prosseguir", referiu Robert Peston.
O Partido Conservador da primeira-ministra, Theresa May, já avançou oficialmente com essa informação na sua página do Twitter.
O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, disse que um australiano ficou ferido e que está hospitalizado, acrescentando que aguardava informações relativamente à possibilidade de um outro ter sido também apanhado no ataque.
Há também relatos de que um neo-zelandês, Oliver Dowling, de 32 anos, foi esfaqueado várias vezes, estando a recuperar após uma cirurgia que durou quatro horas, refere o The Telegraph. Dowling, segundo a sua irmã, não teve órgãos vitais atingidos e está fora de perigo.
#LondonBridge attack latest:
— Bloomberg (@business) 4 de junho de 2017
• At least 6 killed and 48 injured
• 3 suspects shot by policehttps://t.co/qFkBSGoPZl pic.twitter.com/qlh9tVo4el
O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse acompanhar com preocupação os ataques em Londres, demonstrando a sua solidariedade e apoio às autoridades e ao povo britânico.
Sigo con preocupación los ataques en Londres, triste información. Nuestra solidaridad y apoyo a las autoridades y al pueblo británico. MR
— Mariano Rajoy Brey (@marianorajoy) 4 de junho de 2017
Também o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, condenou os ataques de sábado, defendendo a união da comunidade internacional para combater o terrorismo. "Solidariedade com o Governo britânico e esforço comum contra o terrorismo. Unamo-nos em memória das vítimas", escreveu Gentiloni numa mensagem no Twitter citada pela Lusa.
#Londra ancora sotto attacco Solidarietà al Governo britannico e impegno comune contro il terrorismo Uniamoci nel ricordo delle vittime
— Paolo Gentiloni (@PaoloGentiloni) 4 de junho de 2017
A comissária de polícia Cressida Dick informou há instantes, numa declaração pública, que o número de vítimas mortais se elevou para sete.
Cressida Dick homenageou a polícia, os serviços de emergência e os civis que acorreram a ajudar os feridos e que enfrentaram os atacantes. "Muitas, muitas pessoas puseram em risco a sua própria segurança para ajudarem outras e cuidarem das que estavam gravemente feridas e mesmo para enfrentarem os suspeitos envolvidos. A coragem dessas pessoas durante e a seguir ao ataque foi extraordinária e presto-lhes a minha homenagem… Tenho a certeza que ajudaram a salvar vidas", declarou.
Commissioner Cressida Dick's live statement #LondonBridge #BoroughMarket https://t.co/bl1VmC8iUF
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 4 de junho de 2017
Os principais partidos britânicos anunciaram este domingo que suspendem as suas campanhas nacionais para as eleições legislativas de 8 de Junho, na sequência dos ataques que causaram sete mortos e 48 feridos no sábado, no centro de Londres.
"O Partido Conservador não fará hoje campanha a nível nacional", disse à agência France-Presse um porta-voz da primeira-ministra, Theresa May, adiantando que a decisão será "reanalisada ao longo do dia, à medida que surjam novos elementos sobre os ataques".
O principal adversário de May, o trabalhista Jeremy Corbyn, anunciou a mesma decisão.
O primeiro-ministro português condenou este domingo os ataques de sábado em Londres, que causaram pelo menos sete mortos, e manifestou "tristeza e pesar estão com o povo britânico".
Na rede social Twitter, António Costa escreveu: "A nossa tristeza e pesar estão com o povo britânico".
"A liberdade e a segurança são e serão sempre os nossos valores. Condenamos estes ataques", prosseguiu o chefe do executivo português.
Os três autores dos atentados de sábado em Londres usaram falsos coletes de explosivos para "semearem o pânico e o medo", disse este domingo, 4 de Junho, a primeira-ministra britânica, Theresa May, acrescentando que a polícia abortou cinco atentados nos últimos meses.
Em conferência de imprensa na sua residência oficial, em Downing Street, a chefe do Governo britânico manifestou ainda a solidariedade com as famílias das vítimas e apelou a um maior controlo do ciberespaço para evitar que seja utilizado pelos terroristas.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse este domingo, 4 de Junho, que as eleições legislativas antecipadas no Reino Unido vão realizar-se na data prevista, a 8 de Junho, e que a campanha, suspensa devido aos atentados de sábado, será retomada na segunda-feira.
Em conferência de imprensa, a chefe do Governo britânico referiu que a campanha, suspensa por todos os partidos, à excepção do Partido para a Independência do Reino Unido (UKIP), "será retomada amanhã [segunda-feira]".
A polícia metropolitana de Londres deteve este domingo, 4 de Junho, 12 pessoas na capital britânica, na sequência dos ataques de sábado à noite, que fizeram sete mortos e 48 feridos, anunciaram as autoridades.
As forças de segurança realizaram várias buscas no distrito de Barking, a cerca de 14 quilómetros de Londres, onde no sábado à noite três homens foram abatidos depois de atropelarem vários transeuntes com uma carrinha e terem esfaqueado outras pessoas.
Em declarações aos jornalistas, no Aeródromo da Graciosa, nos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se preocupado com "uma repetição de atentados em curtíssimo lapso de tempo" e "coincidindo com calendários eleitorais", o que no seu entender "significa uma forma de pressão relativamente às democracias".
"Se queremos lutar pela democracia, e temos de lutar pela democracia, não podemos aceitar o esvaziamento dos nossos ideais: a liberdade, o pluralismo, os direitos das pessoas. Mas temos de, ao mesmo tempo, respeitando isso sempre, pensar a sério na segurança europeia. E aí muito obriga à convergência entre a UE e o Reino Unido", acrescentou.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, visitou no hospital King's College, em Londres, alguns dos 48 feridos do atentado.
Os ataques na London Bridge e em Borough Market, em Londres, provocaram sete mortos. Os três atacantes foram abatidos.
Os feridos foram transportados para cinco hospitais londrinos e 36 continuam internados, 21 dos quais "em estado crítico", informaram os serviços de saúde.
No hospital King's College estão 14 feridos, no hospital The Royal London estão 12 pessoas, no St Thomas estão hospitalizadas quatro, no University College Hospital estão cinco e no St Mary's há uma pessoa, de acordo com os dados divulgados.
Rowley revelou que os oito polícias dispararam no total "cerca de 50 balas" para travar os agressores e que um cidadão acabou por ser atingido acidentalmente, ficando ferido.
"A situação que estes agentes enfrentaram era crítica, uma questão de vida ou morte, com três homens armados que usavam o que parecia ser cintos com explosivos", explicou o polícia.
Uma carrinha atropelou várias pessoas junto da London Bridge, no centro de Londres, revelou a polícia citada pela BBC.
A ponte foi encerrada nos dois sentidos e testemunhas dizem ter visto oficiais armados em direção ao local do incidente.
A polícia londrina confirma o incidente, mas remete mais detalhes para quando tiver informação mais precisa.
We are aware of reports on social media. We will release facts when we can - our info must be accurate #LondonBridge
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) 3 de junho de 2017
Reports a van has hit pedestrians on London Bridge in central London, with armed police understood to be at scene https://t.co/aSL75jKWNH
— BBC Breaking News (@BBCBreaking) 3 de junho de 2017