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Ataques de sábado à noite em Londres tratados como actos terroristas

Uma carrinha atropelou várias pessoas junto da London Bridge, no centro de Londres, este sábado à noite. Pouco depois, sucederam-se relatos de esfaqueamentos e tiroteio nessa zona e também no Borough Market. Os ataques estão a ser tratados como actos terroristas e o governo agendou para domingo de manhã uma reunião de emergência. Há sete mortos e três terroristas abatidos.

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Carrinha atropela pessoas junto da Tower Bridge, Londres

Uma carrinha atropelou várias pessoas junto da London Bridge, no centro de Londres, revelou a polícia citada pela BBC.

A ponte foi encerrada nos dois sentidos e testemunhas dizem ter visto oficiais armados em direção ao local do incidente.

   
Polícia confirma incidente

A polícia londrina confirma o incidente, mas remete mais detalhes para quando tiver informação mais precisa.

 

   
Polícia cita outro incidente, no Borough Market
Grande aparato, homem detido e vários feridos

Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas e o condutor já foi detido, revelou a BBC.

De acordo com uma jornalista da BBC, que estava no local, um homem foi detido pela polícia depois de ter atingido com uma carrinha várias pessoas que estavam no passeio. O homem conduzia "possivelmente a 80 quilómetros/hora", disse.

A BBC relata um grande aparato no local,com cerca de 40 ambulâncias na London Bridge. Há também notícias que dão conta de ataques com facas a pessoas no local.

Um vídeo publicado pela BBC mostra os momentos depois do ataque. O trânsito foi cortado perto do local e a polícia está a pedir às pessoas para saírem das ruas e dirigirem-se para casa. às que vivem na zona, estará mesmo a pedir que passem a noite noutro local.

Ainda de acordo com a BBC, a polícia estará na perseguição de três suspeitos, que se encontram armados.


Pessoas assistidas na Southwark Street

Latika Bourke, jornalista da Fairfax Media, dá conta de várias pessoas feridas a serem assistidas na Southwark Street.

Há relatos de esfaqueamentos e tiroteio
Além da carrinha que avançou sobre as pessoas que estavam na London Bridge, há relatos de esfaqueamentos e tiroteio, ainda não oficialmente confirmados.

Um ex-militar, Tony Murphy, disse que ouviu o incidente em sua casa, que fica muito perto. "Houve tiros. De início, pensei que era fogo de artifício, mas depois percebi que eram tiros", comentou ao The Telegraph. 
Tiros no Borough Market
A polícia metropolitana de Londres volta a falar do Borough Market, um conhecido mercado que fica entre o Tate Modern e a London Bridge, dizendo que há relatos de esfaqueamentos e tiroteio.

Mais um incidente: Vauxhall area
A polícia londrina não tem mãos a medir, estando a enviar os seus homens para vários locais onde estarão a decorrer incidentes. Fala agora na Vauxhall area, um distrito comercial e residencial da capital.

Bares e restaurantes em alerta

A polícia tem estado a entrar em bares e restaurantes da zona da London Bridge e a pedir aos clientes que se deitem no chão, dado haver relatos de que os incidentes prosseguem, diz o The Telegraph.

Kate Lyon, jornalista do The Guardian, falou com testemunhas que se encontravam na London Bridge e que disseram ter assistido a esfaqueamentos.

Lara Al- Ostta, que estava a beber com uns amigos no Old Thameside Inn, perto da London Bridge, contou a Kate Lyon que viu muitas pessoas a entrarem no pub e a dizerem a todos para fugirem porque havia pessoas a esfaquearem-se.



Fujam, escondam-se e avisem-nos
A polícia londrina publicou na sua conta do Twitter os conselhos a seguir por quem esteja nas zonas afectadas: fujam, escondam-se e telefonem-nos a avisar.
Três zonas sob forte policiamento
Três zonas sob forte policiamento

Há, então, neste momento, três áreas da capital britânica para onde a polícia acorreu depois de relatos de incidentes: em London Bridge uma carrinha avançou sobre os peões e ouviram-se também tiros, havendo igualmente relatos de esfaqueamentos; no Borough Market houve alertas de esfaqueamentos e as forças de segurança ouviram tiros quando se dirigiram para o local; na Vauxhall área há também indicações de distúrbios, não havendo ainda mais informações.

O The Guardian refere que a primeira-ministra, Theresa May, já foi informada. 

Theresa May de regresso a Downing Street

A primeira-ministra britânica, que se encontrava numa acção de campanha para as eleições da próxima semana, já regressou à sua residência oficial, no número 10 de Downing Street

A informação foi avançada pelo The Guardian, citando responsáveis de segurança, que disseram que Theresa May está a ser posta a par de todos os incidentes.

Nos EUA, o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spice, disse que o presidente Donald Trump já foi também informado sobre estas ocorrências por parte da sua equipa de segurança nacional.

Terrorismo é hipótese colocada

Responsáveis do governo britânico afirmaram ao The Sunday Telegraph que o incidente "parece estar" relacionado com terrorismo, referindo-se a esta série de ataques coordenados que atingiram várias zonas de Londres.

No passado dia 22 de Maio, um bombista suicida em Manchester fez-se explodir no átrio do Manchester Arena, após a actuação da cantora norte-americana Ariana Grande, matando 22 pessoas e ferindo 116. Está previsto para este domingo, 4 de Junho, um concerto de beneficência, para ajudar as famílias das vítimas mortais e os feridos.

Ariana Grande voltará assim ao Manchester Arena e entre muitos outros cantores que vão actuar neste concerto de beneficência contam-se Justin Bieber, Coldplay, Katy Perry e Miley Cyrus.

Theresa May: Potencial acto de terrorismo

A primeira-ministra britânica declarou que o "terrível incidente" em Londres está a ser abordado com um "potencial acto de terrorismo", segundo a BBC News.

Theresa May vai presidir a uma reunião do comité de emergência do governo ("Cobra") este domingo de manhã, de acordo com a mesma fonte.

O comité "Cobra" (siglas de Cabinet Office Briefing Room) é composto pelos principais ministros e só é convocado quando surge uma situação grave em matéria de segurança, como é o caso.

Feridos ligeiros tratados em hotel
Feridos ligeiros tratados em hotel

Os feridos que conseguem movimentar-se e andar estão a ser levados, de autocarro, para a estação de Liverpool Street, para serem tratados num hotel das proximidades, avançou a BBC News.

Por seu lado, o The Guardian refere que os hóspedes dos hotéis próximos dos ataques foram evacuados. 

Daesh aplaude incidentes

A responsabilidade por estes ataques ainda não foi reivindicada, mas os apoiantes do autoproclamado Estado Islâmico (Daesh) têm estado a aplaudir os incidentes nas redes sociais, segundo a BBC Monitoring. 

Incidente na Vauxhall area não está relacionado

Segundo um tweet da polícia metropolitana de Londres, o incidente na Vauxhall área tratou-se de um esfaqueamento não relacionado com o que se passou na London Bridge e no Borough Market.



Incidentes na London Bridge e no Borough Market considerados terrorismo
A polícia metropolitana, que tem estado a actualizar activamente a sua conta no Twitter com todas as informações relevantes, acaba de informar que os incidentes na London Bridge e no Borough Market foram declarados como sendo de ordem terrorista.


Corbyn: Os meus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias

O principal concorrente da primeira-ministra britânica conservadora nas eleições da próxima semana - 8 de Junho - no Reino Unido, o líder dos trabalhistas Jeremy Corbyn, já reagiu na sua conta de Twitter, dizendo que os seus pensamentos estão com as vítimas e famílias destes incidentes "brutais e chocantes em Londres".

Corbyn agradeceu também aos serviços de emergência que acorreram aos locais.



"Nunca ouvi tantas sirenes"
'Nunca ouvi tantas sirenes'

Victoria Ward, do The Telegraph, que está junto à Borough Hight Street, disse que no cordão policial se vêem muitas famílias, algumas com crianças ainda de pijama, que foram evacuadas do Premier Inn.

Arron Miles, que está com duas filhas de 8 e 11 anos, contou a Victoria Ward que estava na cama quando ouviu o alarme de incêndio. "Pensávamos que era um incidente no edifício, mas assim que saímos vimos que as ruas estavam repletas de polícias. Nunca ouvi tantas sirenes", relatou.

Serviços de emergência: prioridade é colocar as pessoas em segurança

Os serviços de emergência de Londres referem, em comunicado, que estão a trabalhar coordenadamente no sentido de colocar as pessoas em segurança e de lhes prestar a assistência necessária.



The Sun dá conta de três explosões

O jornal The Sun, cuja sede se situa na London Bridge Street, dá conta de três explosões, à 1:23, à 1:25 e à 1:28 (mesma hora em Lisboa), não sabendo se poderão ser explosões controladas pela polícia no local.

Cerca de meia hora depois, James Cox, editor no The Sun, disse ter confirmado junto da polícia que se tinham tratado de explosões controladas.

"Atirámos-lhes com cadeiras"
'Atirámos-lhes com cadeiras'

Algumas testemunhas disseram ao The Guardian que viram dois homens a esfaquearem pessoas no exterior do conhecido restaurante Roat, no Borough Market.

Um cozinheiro de um restaurante próximo, chamado Fish, comentou ter visto dois homens com "grandes facas" à porta do Roast. "Estavam a esfaquear as pessoas. Nós gritávamos para pararem e havia pessoas a atirarem-lhes com cadeiras. Depois a polícia chegou e disparou de imediato contra eles".

Uma outra testemunha, que não quis ser identificada, disse ter visto duas pessoas na padaria Breadhead cobertas de sangue. "Eram civis", acrescentou.

Outras testemunhas que falaram com a BBC relataram o mesmo incidente do Roast e afirmaram que viram três atacantes, tendo-lhes atirado com cadeiras para tentarem afastá-los. Uma outra pessoa disse ter atirado uma bicicleta, que era o que estava mais à mão.

"Isto é por Alá"

À BBC, uma testemunha disse ter visto três homens a esfaquearem pessoas, indiscriminadamente, ao mesmo tempo que gritavam "Isto é por Alá".

O homem afirmou ter visto uma carrinha saltar o passeio, ao mesmo tempo que as pessoas fugiam do caminho, tendo depois três homens saído do veículo.

"Começaram a dar pontapés e murros às pessoas e depois brandiram facas. (…) Uma mulher que estava paralisada a olhar para eles foi esfaqueada. Ao longo de todo o caminho da ponte [London Bridge], via-se pessoas caídas e a sangrar e muitas outras a tentarem ajudar", contou à BBC.

Já Gerald Vowls, que tinha estado a assistir à final da Liga dos Campeões no pub Ship, na zona de Borough, declarou ao The Guardian que estava na ponta sul da London Bridge quando viu uma mulher ser esfaqueada por três homens.

Vowls disse que ajudou a atirar com cadeiras, copos e garrafas contra os atacantes na tentativa de os travar. "Gostaria de saber se aquela mulher estará viva. Ando por aqui às voltas há mais de hora e meia e não consigo parar de chorar. Eles tentaram esfaquear toda a gente. São pessoas medonhas", disse. 

Mayor de Londres estará na reunião Cobra

O presidente da câmara de Londres já reagiu ao "cobarde ataque terrorista". Sadiq Khan disse que os seus pensamentos estão com todas as pessoas afectadas esta noite por estes ataques e agradeceu aos "corajosos homens e mulheres " dos serviços de emergência.

O mayor refere também que estará na reunião do comité de emergência do governo ("Cobra") que vai decorrer no domingo de manhã.



Trump defende necessidade de instaurar 'Travel Ban'

O escritor iraniano Reza Aslan, que é comentador da CNN, considera preocupantes os tweets do presidente norte-americano, já que Donald Trump aproveitou os mais recentes incidentes em Londres para reivindicar a necessidade de pôr em marcha o ‘Travel Ban’, conhecido como decreto anti-imigração.

Estado Islâmico apelou a mais ataques

No sábado, ao início do dia, o autoproclamado Estado Islâmico apelou, através do serviço de mensagens instantâneas Telegram, a que os seus seguidores lançassem ataques com carrinhas, facas e armas contra os "cruzados" durante o mês sagrado do Ramadão, reporta a Reuters.

O Ramadão teve início a 27 de Maio e um vídeo criado pela Zain Telecom, uma empresa de telecomunicações do Koweit, apelava ao fim dos actos terroristas e a que se venerasse Alá com amor, não com terror. Tornou-se viral

Concerto de beneficência hoje em Manchester

Está previsto para este domingo, 4 de Junho, um concerto de beneficência, para ajudar as famílias das vítimas mortais e os feridos do ataque terrorista do passado dia 22 de Maio em Manchester, quando um bombista suicida se fez explodir no átrio do Manchester Arena, após a actuação da cantora norte-americana Ariana Grande, matando 22 pessoas e ferindo 116.

Ariana Grande - que esta noite publicou um tweet dizendo estar a rezar por Londres - voltará assim ao Manchester Arena e entre muitos outros cantores que vão actuar neste concerto contam-se Justin Bieber, Coldplay, Katy Perry e Miley Cyrus.

20 feridos em seis hospitais, outros tratados no local

Os serviços de emergência médica de Londres emitiram um comunicado dizendo que transportaram pelo menos 20 pessoas para seis hospitais da capital e que também trataram inúmeras pessoas nos locais dos incidentes que tinham ferimentos menos graves.

Polícia pede fotos e vídeos

A polícia pede a quem tenha estado nos locais dos incidentes desta noite, e tenha fotografado ou filmado, para enviar as imagens e vídeos que tenha em sua posse.

Quem tenha fotos e filmagens da noite do ataque em Manchester pode descarregá-las nessa mesma página.

Macron: França está, mais do que nunca, do lado do Reino Unido

O presidente francês já reagiu na sua conta de Twitter aos ataques desta noite. Emmanuel Macron disse que "face a esta nova tragédia, França está, mais do que nunca, do lado do Reino Unido".

Não se sabe se há portugueses entre as vítimas

O Governo português está a acompanhar os incidentes ocorridos no sábado à noite em Londres, disse à Lusa fonte da secretaria de Estado das Comunidades. O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, "está a acompanhar [os incidentes] através do Gabinete de Emergência Consular", afirmou.

Sobre a eventual existência de portugueses entre as vítimas, a mesma fonte disse à Lusa que ainda é cedo para identificar as vítimas dos ataques.

Marcelo envia "votos solidários" à rainha Isabel II

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou "votos solidários" à rainha Isabel II e ao povo britânico, na sequência dos actos terroristas desta noite, refere a Lusa. "De novo cidadãos inocentes foram atacados no centro de Londres. Ao mesmo tempo em que envio os meus votos solidários a Sua Majestade a Rainha Isabel II e ao povo britânico, quero de novo sublinhar que continuaremos a defender a paz, a democracia e a liberdade", afirmou o chefe de Estado, citado pela agência.

Também o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, escreveram nas suas contas do Twitter que estavam a seguir "com horror" e "com preocupação" as notícias dos incidentes na capital inglesa, sublinhou a Lusa.

Polícia fala em seis mortos

As autoridades policiais informaram que seis pessoas perderam a vida e pelo menos 20 ficaram feridas nos ataques desta noite, escreveram a BBC News e o The Guardian, citando um comunicado oficial da polícia

No mesmo comunicado, a polícia diz também que três suspeitos, do sexo masculino, foram abatidos.

"Os suspeitos foram confrontados e abatidos pela polícia oito minutos após o primeiro telefonema. Envergavam o que parecia serem coletes com explosivos, mas verificou-se posteriormente que eram a fingir", afirmou o chefe da unidade de combate ao terrorismo, Mark Rowley, citado pelo The Telegraph.

Questionado sobre se poderão estar envolvidos mais atacantes, Rowley respondeu que a convicção da polícia é a de que havia apenas três atacantes – os que foram abatidos – mas que as averiguações prosseguem.

A zona vai estar fechada durante pelo menos 24 horas.

Número de feridos sobe para mais de 30

Os serviços de emergência médica elevaram de 20 para mais de 30 o número de feridos transportados para cinco hospitais da capital. Os feridos menos graves foram assistidos no local.

Os cinco hospitais, para onde mais de 80 médicos acorreram para ajudar, são:

  • St Mary’s hospital
  • St Thomas’ hospital
  • University College hospital 
  • King’s College hospital
  • The Royal London hospital


Solidariedade em acção

Dezenas de londrinos e empresas da capital abriram as suas portas a quem possa estar impedido de regressar a casa devido ao encerramento de várias zonas através de cordões policiais.

No Twitter, com a hastag #SofaForLondon, as ofertas mais variadas sucedem-se.

Neste tipo de acontecimentos, as populações e empresas locais, um pouco por todo o mundo, têm sido rápidas a oferecer dormida, comida, carregamento de telemóveis ou simplesmente um abraço e um ombro amigo.

O percurso da carrinha e dos atacantes

O dia vai clareando e é possível ver com maior nitidez o percurso feito pela carrinha que transportava os atacantes.

A carrinha percorreu a London Bridge, no sentido norte-sul, tendo em seguida ficado presa entre um semáforo e um bar chamado Banker, ao cimo da Borough Hight Street.

A polícia disse, citada pelo The Guardian, que os atacantes saíram então do veículo e começaram a esfaquear quem se encontrava na rua, prosseguindo até ao Borough Market onde continuaram a esfaquear pessoas em bares e restaurantes.

Primeiras páginas da imprensa

Começam a sair segundas edições dos jornais britânicos deste domingo, 4 de Junho, relatando os ataques da noite de sábado.

Lançada petição para adiar as eleições

Foi já lançada uma petição a apelar ao governo britânico para que suspenda as eleições gerais de 8 de Junho devido a este novo ataque. A petição pede para que a ida às urnas seja suspensa e agendada para uma data futura.

Nas redes sociais começam também a surgir apelos no mesmo sentido, tendo já sido criada a hastag #postponetheelection. Mas enquanto uns apelam ao adiamento das eleições, outros há que não concordam por considerarem que isso será ceder ao medo.

Número de feridos hospitalizados eleva-se para 48

Os serviços de emergência médica de Londres continuam a actualizar as informações relativas aos número de feridos que foram transportados para cinco hospitais da capital, que ascendem agora a 48. Outros feridos com menos gravidade foram assistidos no local.

Há cidadãos franceses entre as vítimas

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que há cidadãos franceses entre as vítimas, segundo a agência Reuters e a ITV News.

Numa declaração divulgada pelo gabinete presidencial, Macron sublinhou que há pelo menos dois franceses feridos, um deles com gravidade.

Mais tarde, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, deu conta de quatro franceses feridos, um deles inspirando mais cuidados.

Acções de campanha suspensas este domingo

Os políticos britânicos suspenderam as acções de campanha a nível nacional este domingo, disse no Twitter o editor de política da ITV News. "Por agora, os políticos vão suspender a campanha de hoje a nível nacional, mas as acções de campanha a nível local vão prosseguir", referiu Robert Peston.

O Partido Conservador da primeira-ministra, Theresa May, já avançou oficialmente com essa informação na sua página do Twitter.

Um australiano e um neo-zelandês hospitalizados

O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, disse que um australiano ficou ferido e que está hospitalizado, acrescentando que aguardava informações relativamente à possibilidade de um outro ter sido também apanhado no ataque.

Há também relatos de que um neo-zelandês, Oliver Dowling, de 32 anos, foi esfaqueado várias vezes, estando a recuperar após uma cirurgia que durou quatro horas, refere o The Telegraph. Dowling, segundo a sua irmã, não teve órgãos vitais atingidos e está fora de perigo.

Chefes dos governos espanhol e italiano também já reagiram

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse acompanhar com preocupação os ataques em Londres, demonstrando a sua solidariedade e apoio às autoridades e ao povo britânico.

Também o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, condenou os ataques de sábado, defendendo a união da comunidade internacional para combater o terrorismo. "Solidariedade com o Governo britânico e esforço comum contra o terrorismo. Unamo-nos em memória das vítimas", escreveu Gentiloni numa mensagem no Twitter citada pela Lusa.

Sobe para sete o número de vítimas mortais

A comissária de polícia Cressida Dick informou há instantes, numa declaração pública, que o número de vítimas mortais se elevou para sete.

Cressida Dick homenageou a polícia, os serviços de emergência e os civis que acorreram a ajudar os feridos e que enfrentaram os atacantes. "Muitas, muitas pessoas puseram em risco a sua própria segurança para ajudarem outras e cuidarem das que estavam gravemente feridas e mesmo para enfrentarem os suspeitos envolvidos. A coragem dessas pessoas durante e a seguir ao ataque foi extraordinária e presto-lhes a minha homenagem… Tenho a certeza que ajudaram a salvar vidas", declarou.

Principais partidos suspendem campanha eleitoral

Os principais partidos britânicos anunciaram este domingo que suspendem as suas campanhas nacionais para as eleições legislativas de 8 de Junho, na sequência dos ataques que causaram sete mortos e 48 feridos no sábado, no centro de Londres.

"O Partido Conservador não fará hoje campanha a nível nacional", disse à agência France-Presse um porta-voz da primeira-ministra, Theresa May, adiantando que a decisão será "reanalisada ao longo do dia, à medida que surjam novos elementos sobre os ataques".


O principal adversário de May, o trabalhista Jeremy Corbyn, anunciou a mesma decisão.

António Costa condena ataques e manifesta pesar

O primeiro-ministro português condenou este domingo os ataques de sábado em Londres, que causaram pelo menos sete mortos, e manifestou "tristeza e pesar estão com o povo britânico".

Na rede social Twitter, António Costa escreveu: "A nossa tristeza e pesar estão com o povo britânico".

"A liberdade e a segurança são e serão sempre os nossos valores. Condenamos estes ataques", prosseguiu o chefe do executivo português.

Atacantes usaram falsos coletes de explosivos para "semear pânico e medo"
Atacantes usaram falsos coletes de explosivos para 'semear pânico e medo'

Os três autores dos atentados de sábado em Londres usaram falsos coletes de explosivos para "semearem o pânico e o medo", disse este domingo, 4 de Junho, a primeira-ministra britânica, Theresa May, acrescentando que a polícia abortou cinco atentados nos últimos meses.

Em conferência de imprensa na sua residência oficial, em Downing Street, a chefe do Governo britânico manifestou ainda a solidariedade com as famílias das vítimas e apelou a um maior controlo do ciberespaço para evitar que seja utilizado pelos terroristas.

Data das eleições mantém-se, campanha será retomada na segunda-feira

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse este domingo, 4 de Junho, que as eleições legislativas antecipadas no Reino Unido vão realizar-se na data prevista, a 8 de Junho, e que a campanha, suspensa devido aos atentados de sábado, será retomada na segunda-feira.

Em conferência de imprensa, a chefe do Governo britânico referiu que a campanha, suspensa por todos os partidos, à excepção do Partido para a Independência do Reino Unido (UKIP), "será retomada amanhã [segunda-feira]".

Polícia detém 12 pessoas na sequência dos ataques de sábado

A polícia metropolitana de Londres deteve este domingo, 4 de Junho, 12 pessoas na capital britânica, na sequência dos ataques de sábado à noite, que fizeram sete mortos e 48 feridos, anunciaram as autoridades.


As forças de segurança realizaram várias buscas no distrito de Barking, a cerca de 14 quilómetros de Londres, onde no sábado à noite três homens foram abatidos depois de atropelarem vários transeuntes com uma carrinha e terem esfaqueado outras pessoas.

Marcelo pede mais cooperação entre UE/Reino Unido em defesa da democracia
O Presidente da República afirmou este domingo que, face a atentados como os de Londres, perto de eleições, é preciso defender a democracia e reforçar a cooperação em matéria de segurança entre União Europeia (UE) e Reino Unido.

Em declarações aos jornalistas, no Aeródromo da Graciosa, nos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se preocupado com "uma repetição de atentados em curtíssimo lapso de tempo" e "coincidindo com calendários eleitorais", o que no seu entender "significa uma forma de pressão relativamente às democracias".

"Se queremos lutar pela democracia, e temos de lutar pela democracia, não podemos aceitar o esvaziamento dos nossos ideais: a liberdade, o pluralismo, os direitos das pessoas. Mas temos de, ao mesmo tempo, respeitando isso sempre, pensar a sério na segurança europeia. E aí muito obriga à convergência entre a UE e o Reino Unido", acrescentou.
Pelo menos 21 feridos estão em estado crítico
Pelo menos 21 feridos do atentado terrorista de sábado à noite em Londres encontram-se em "estado crítico", informaram este domingo, 4 de Junho, fontes oficiais britânicas.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, visitou no hospital King's College, em Londres, alguns dos 48 feridos do atentado.

Os ataques na London Bridge e em Borough Market, em Londres, provocaram sete mortos. Os três atacantes foram abatidos.

Os feridos foram transportados para cinco hospitais londrinos e 36 continuam internados, 21 dos quais "em estado crítico", informaram os serviços de saúde.

No hospital King's College estão 14 feridos, no hospital The Royal London estão 12 pessoas, no St Thomas estão hospitalizadas quatro, no University College Hospital estão cinco e no St Mary's há uma pessoa, de acordo com os dados divulgados.
Polícia diz que oito agentes abriram fogo contra atacantes
A polícia de Londres indicou este domingo que oito agentes armados abriram fogo contra os três autores dos atentados terroristas na London Bridge e em Borough Market, no sábado à noite. Em declarações aos jornalistas, o chefe da unidade antiterrorista da Scotland Yard, Mark Rowley, indicou que a polícia acredita que todos os atacantes foram abatidos, mas que as investigações continuam para garantir que não há outros.

Rowley revelou que os oito polícias dispararam no total "cerca de 50 balas" para travar os agressores e que um cidadão acabou por ser atingido acidentalmente, ficando ferido.

"A situação que estes agentes enfrentaram era crítica, uma questão de vida ou morte, com três homens armados que usavam o que parecia ser cintos com explosivos", explicou o polícia.

Uma carrinha atropelou várias pessoas junto da London Bridge, no centro de Londres, revelou a polícia citada pela BBC.

A ponte foi encerrada nos dois sentidos e testemunhas dizem ter visto oficiais armados em direção ao local do incidente.

 

A polícia londrina confirma o incidente, mas remete mais detalhes para quando tiver informação mais precisa.

 

   
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