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China diz que não quer guerra comercial com EUA e defende Zona Euro "forte"

"A China sempre apoiou e continuará a apoiar uma União Europeia unida, próspera e estável, apoia um euro forte e o processo de integração europeu," afirmou o primeiro-ministro Li Keqiang.

Reuters
15 de Março de 2017 às 07:34
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O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse esta quarta-feira, 15 de Março, que os líderes chineses não querem travar uma guerra comercial com os Estados Unidos da América e manifestou optimismo numa melhoria das relações.

 

"Nós não desejamos uma guerra comercial entre os dois países. Isso não tornará as nossas trocas comerciais mais justas", disse Li, na conferência de imprensa de encerramento da sessão anual da Assembleia Nacional Popular, o parlamento chinês, afirmando que as duas potências devem "defender interesses estratégicos".

 

O Presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu subir os impostos sobre as importações oriundas da China, visando retaliar o que considera serem práticas comerciais injustas de Pequim.

 

As afirmações do líder norte-americano suscitaram preocupações em relação a uma resposta por parte da China, que poderia destabilizar uma das relações comerciais mais importantes do mundo.

 

"Independentemente dos choques que esta relação sofra, a China espera que continue a avançar na direcção certa", afirmou Li Keqiang (na foto).

 

Li revelou ainda que funcionários dos dois países estão a discutir um encontro entre Trump e o Presidente chinês, Xi Jinping.

De acordo com a Bloomberg, Keqiang manifestou ainda apoio à União Europeia e à moeda única, dizendo-se optimista em relação às trocas comerciais entre os dois blocos e garantindo que não há uma intenção por detrás de um excedente comercial na relação com a Europa.

"A China sempre apoiou e continuará a apoiar uma União Europeia unida, próspera e estável, apoia um euro forte e o processo de integração europeu," afirmou o primeiro-ministro. 

 

O governante reafirmou o compromisso de Pequim com o comércio livre, numa reacção à postura proteccionista de Trump e em contraste com as denúncias de que a China permanece o país mais fechado entre as principais economias do mundo.

 

A China vai abrir mais os seus mercados, apesar das "fricções no comércio e investimento", disse Li.

 

"Nós damos as boas-vindas aos nossos parceiros para partilhar connosco as oportunidades criadas pelo desenvolvimento da China", afirmou.

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