Notícia
Primeiro-ministro chinês reconhece que "não será fácil" crescer 6,5%
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, considerou esta quarta-feira que "não será fácil" para a China cumprir com a meta de crescimento económico de 6,5%, e que Pequim está "plenamente consciente" dos riscos que ameaçam aquele objectivo.
15 de Março de 2017 às 10:01
"Um crescimento de 6,5% não é uma velocidade moderada e não será fácil de conseguir", reconheceu Li (na foto), no encerramento da sessão anual do legislativo chinês.
No discurso que abriu a sessão, há dez dias, Li fixou como principal objetivo económico do país asiático para este ano alcançar um ritmo de crescimento económico de "cerca de 6,5%" - duas décimas abaixo do alcançado em 2016.
Li Keqiang defendeu que, apesar de o ritmo de crescimento da segunda economia mundial ter abrandado nos últimos anos, continua a ser um dos principais motores da economia global.
"Se fossemos capazes de alcançar o objectivo de 6,5%, em 2017, seria gerada mais riqueza adicional do que no ano passado, porque este é um crescimento alcançado sobre uma base maior, de 74 biliões de yuan (10,3 biliões de euros)", disse.
"Acreditamos que este objectivo é coerente com as leias da economia e, além disso, permite que nos centremos mais na qualidade do crescimento económico", acrescentou.
Nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu em média quase 10% ao ano, mas desde 2010 que tem vindo a abrandar consecutivamente, à medida que o Governo enceta uma transição no modelo económico, visando uma maior preponderância do consumo e do sector dos serviços, em detrimento das exportações e investimento público.
No discurso que abriu a sessão, há dez dias, Li fixou como principal objetivo económico do país asiático para este ano alcançar um ritmo de crescimento económico de "cerca de 6,5%" - duas décimas abaixo do alcançado em 2016.
"Se fossemos capazes de alcançar o objectivo de 6,5%, em 2017, seria gerada mais riqueza adicional do que no ano passado, porque este é um crescimento alcançado sobre uma base maior, de 74 biliões de yuan (10,3 biliões de euros)", disse.
"Acreditamos que este objectivo é coerente com as leias da economia e, além disso, permite que nos centremos mais na qualidade do crescimento económico", acrescentou.
Nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu em média quase 10% ao ano, mas desde 2010 que tem vindo a abrandar consecutivamente, à medida que o Governo enceta uma transição no modelo económico, visando uma maior preponderância do consumo e do sector dos serviços, em detrimento das exportações e investimento público.