Notícia
Venezuela: Pelo menos três mortos e 12 feridos em manifestações pró e contra Governo
Segundo a organização Fórum Penal Venezuelano (FPV), entre 1 e 22 de Abril, foram detidas 1.365 pessoas da Venezuela, das quais 777 continuam privadas de liberdade.
25 de Abril de 2017 às 07:32
Pelo menos três pessoas foram mortas e 12 outras ficaram gravemente feridas na segunda-feira, 24 de Abril, durante manifestações na Venezuela pró e contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
Os incidentes ocorreram em Barinas e Mérida, no oeste do país, elevando para 24 o número total de vítimas em protestos na Venezuela desde o dia 1.
Em Mérida, segundo o "Defensor do Povo" (espécie de provedor de justiça), Tarek William Saab, uma pessoa foi baleada mortalmente no tórax quando participava numa concentração pró-governamental no viaduto Campo Elias; enquanto em Barinas foram mortas outras duas que participavam, por seu turno, numa iniciativa convocada pela oposição.
Cinco pessoas ficaram feridas com gravidade em Mérida, tendo sido transportadas para o Hospital de Los Andes, às quais se juntam outras sete em Barinas, referidas anteriormente pelo Ministério Público que confirmou ainda estar a investigar uma das mortes nesta localidade.
O Governo e a oposição, que o regime denomina como "direita terrorista", trocam acusações quanto à responsabilidade pela ocorrência de mortes no âmbito das manifestações.
Desde 1 de Abril que as manifestações a favor e contra o Governo se têm intensificado na Venezuela.
A oposição tem protestado para exigir a convocatória de eleições gerais no país, a libertação de presos políticos e o fim da repressão, e contra duas recentes sentenças em que o Supremo Tribunal de Justiça concede poderes especiais ao chefe de Estado, limita a imunidade parlamentar e assume as funções do parlamento.
Segundo a organização Fórum Penal Venezuelano (FPV), entre 1 e 22 de Abril, foram detidas 1.365 pessoas da Venezuela, das quais 777 continuam privadas de liberdade.
Os incidentes ocorreram em Barinas e Mérida, no oeste do país, elevando para 24 o número total de vítimas em protestos na Venezuela desde o dia 1.
Cinco pessoas ficaram feridas com gravidade em Mérida, tendo sido transportadas para o Hospital de Los Andes, às quais se juntam outras sete em Barinas, referidas anteriormente pelo Ministério Público que confirmou ainda estar a investigar uma das mortes nesta localidade.
O Governo e a oposição, que o regime denomina como "direita terrorista", trocam acusações quanto à responsabilidade pela ocorrência de mortes no âmbito das manifestações.
Desde 1 de Abril que as manifestações a favor e contra o Governo se têm intensificado na Venezuela.
A oposição tem protestado para exigir a convocatória de eleições gerais no país, a libertação de presos políticos e o fim da repressão, e contra duas recentes sentenças em que o Supremo Tribunal de Justiça concede poderes especiais ao chefe de Estado, limita a imunidade parlamentar e assume as funções do parlamento.
Segundo a organização Fórum Penal Venezuelano (FPV), entre 1 e 22 de Abril, foram detidas 1.365 pessoas da Venezuela, das quais 777 continuam privadas de liberdade.