Notícia
Vendas a retalho nos EUA em abril afundam 16,4% na maior queda desde 1992
As receitas com as vendas a retalho nos Estados Unidos caíram um máximo em quase 30 anos, devido ao confinamento decretado pelo governo do país.
As receitas com as vendas a retalho nos Estados Unidos afundaram 16,4% em abril deste ano, em termos mensais, pressionadas pelo confinamento decretado no país, naquela que foi a maior queda mensal desde 1992, segundo os dados anunciados pelo departamento do Comércio nesta sexta-feira, 15 de maio.
Esta nova queda de abril supera o declínio registado em março deste ano de 8,3% e foi superior à estimativa média avançada pela Bloomberg de 12%.
Embora o confinamento e as paralisações decretadas pela Casa Branca tenham pressionado as vendas a retalho em apenas metade do mês de março, em abril o "shutdown" fez se sentir em todo o mês. Com a maioria dos norte-americanos fechados em casa, para conter a propagação da covid-19, e com o desemprego a subir para níveis não antes vistos desde a era da Grande Depressão, as pessoas reduziram drasticamente os gastos.
Doze dos treze segmentos no retalho sofreram quedas, liderados pelo declínio de 78,8% sentido nas lojas de roupa, seguido pela queda de 60,6% nas receitas registadas nas lojas de tecnologia e eletrónica, segundo o departamento do Comércio. O único segmento onde não se registou uma queda foi nas lojas online, que incluem a Amazon, em que se notou um aumento de 8,4%.
Outros dos segmentos mais prejudicados foram as lojas de comida e bens essenciais que viram as receitas cair 13,1% em abril. Pior registo foi notado pelos restaurantes de bares com uma queda de 29,5%.
Esta redução vertiginosa das receitas com as vendas a retalho é uma das principais condutoras das estimativas pessimistas para a prestação do PIB (produto interno bruto) dos Estados Unidos, para este trimestre, em que se espera o maior declínio desde 1947.
Agora, com a reabertura gradual em alguns estados norte-americanos, espera-se um ligeiro aumento no próximo mês. Os dados de maio serão divulgados pelo departamento do comércio dos Estados Unidos em meados de junho.
Esta nova queda de abril supera o declínio registado em março deste ano de 8,3% e foi superior à estimativa média avançada pela Bloomberg de 12%.
Embora o confinamento e as paralisações decretadas pela Casa Branca tenham pressionado as vendas a retalho em apenas metade do mês de março, em abril o "shutdown" fez se sentir em todo o mês. Com a maioria dos norte-americanos fechados em casa, para conter a propagação da covid-19, e com o desemprego a subir para níveis não antes vistos desde a era da Grande Depressão, as pessoas reduziram drasticamente os gastos.
Doze dos treze segmentos no retalho sofreram quedas, liderados pelo declínio de 78,8% sentido nas lojas de roupa, seguido pela queda de 60,6% nas receitas registadas nas lojas de tecnologia e eletrónica, segundo o departamento do Comércio. O único segmento onde não se registou uma queda foi nas lojas online, que incluem a Amazon, em que se notou um aumento de 8,4%.
Outros dos segmentos mais prejudicados foram as lojas de comida e bens essenciais que viram as receitas cair 13,1% em abril. Pior registo foi notado pelos restaurantes de bares com uma queda de 29,5%.
Esta redução vertiginosa das receitas com as vendas a retalho é uma das principais condutoras das estimativas pessimistas para a prestação do PIB (produto interno bruto) dos Estados Unidos, para este trimestre, em que se espera o maior declínio desde 1947.
Agora, com a reabertura gradual em alguns estados norte-americanos, espera-se um ligeiro aumento no próximo mês. Os dados de maio serão divulgados pelo departamento do comércio dos Estados Unidos em meados de junho.