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Trump volta a sancionar a China antes de passar a pasta a Biden

O atual presidente dos EUA planeia novas sanções sobre Pequim, que entrarão em vigor nove dias antes de deixar o cargo para Joe Biden.

Donald Trump autoproclamou-se vencedor na noite eleitoral e durante o dia seguinte foi escrevendo tweets questionando a contagem de votos.
Chris Kleponis/EPA
16 de Novembro de 2020 às 11:29
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeia anunciar novas sanções rígidas sobre a China nas últimas semanas do seu mandato presidencial, de acordo com um membro da sua administração citado pela Bloomberg, num movimento que poderá dificultar as pretensões do seu sucessor, Joe Biden.

As ações que estão a ser consideradas pelo atual líder da Casa Branca incluem proteção das tecnológicas norte-americanas da exploração pelos militares da China e mais sanções contra funcionários do Partido Comunista ou das instituições.

Já na semana passada, Trump tinha anunciado que iria proibir o investimento dos EUA em empresas chinesas acusadas pelo seu governo de apoiar as atividades militares de Pequim, numa interdição que iria entrar em vigor a partir do próximo dia 11 de janeiro, nove dias antes de sair da Casa Banca.

Os norte-americanos que possuam participações e outros interesses financeiros nestas empresas têm até novembro de 2021 para as cederem.

"A menos que Pequim volte atrás e se torne um 'player' responsável no cenário global, os futuros presidentes dos Estados Unidos vão considerá-la politicamente suicida para reverter o histórico de ações de Trump", diz John Ullyot, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança norte-americano, à Bloomberg. 

O porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, fez notar, através de um briefing matinal, que "a cooperação é o único caminho".
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