Notícia
Biden apresenta em janeiro plano para comércio internacional
Biden explicitou que já tinha conversado com "vários líderes mundiais", mas que lhes tinha dito que, "por lei", não poderia começar a discutir os planos do próximo executivo norte-americano, porque "só há um Presidente de cada vez" e o democrata apenas toma posse em 20 de janeiro.
17 de Novembro de 2020 às 00:03
O Presidente eleito dos Estados Unidos anunciou hoje que apresentará em 21 de janeiro, um dia após a posse, o plano detalhado para o comércio e relações internacionais, mas avisou que "abraçar ditadores não faz sentido".
"Prometo que tenho um plano detalhado e estou a preparar-me para anunciá-lo em 21 de janeiro", disse o Presidente eleito durante uma conferência de imprensa, em Wilmington, no Delaware.
O democrata Joe Biden - declarado vencedor das presidenciais de 3 de novembro, de acordo com as últimas projeções de vários órgãos de comunicação social norte-americanos - acrescentou que o roteiro internacional da próxima administração vai ser muito diferente do da atual, liderada pelo republicano Donald Trump.
Biden explicitou que já tinha conversado com "vários líderes mundiais", mas que lhes tinha dito que, "por lei", não poderia começar a discutir os planos do próximo executivo norte-americano, porque "só há um Presidente de cada vez" e o democrata apenas toma posse em 20 de janeiro.
Mas Biden vai alterar completamente a atual política internacional norte-americana quando o republicano Donald Trump abandonar a Casa Branca: "A ideia de colocar o dedo no olho dos nossos amigos e abraçar ditadores não faz sentido para mim."
Biden explicitou a intenção de devolver aos Estados Unidos da América (EUA) o lugar que outrora tiveram no panorama comercial internacional, em particular no que diz respeito ao relacionamento com a China, na qual encontrou alguma convergência com Trump.
"Representamos cerca de 25% da capacidade global de comércio de bens e serviços. Devemos estar alinhados com outras democracias (...) para que possamos impor as nossas regras do jogo, em vez de ver a China e outros a ditar as deles por serem os unidos 'players'", vincou o democrata.
Biden também reforçou a intenção de investir na força laboral norte-americano e em torná-la mais competitiva.
Questionado sobre um eventual regresso dos EUA ao Acordo de Paris, que Donald Trump abandonou, ou à Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos procedimentos para sair da instituição foram iniciados pelo atual executivo, Biden reafirmou que vai retroceder nas decisões tomadas por Washington nos últimos anos. Aliás, esta era uma das promessas eleitorais de Biden.
"Prometo que tenho um plano detalhado e estou a preparar-me para anunciá-lo em 21 de janeiro", disse o Presidente eleito durante uma conferência de imprensa, em Wilmington, no Delaware.
Biden explicitou que já tinha conversado com "vários líderes mundiais", mas que lhes tinha dito que, "por lei", não poderia começar a discutir os planos do próximo executivo norte-americano, porque "só há um Presidente de cada vez" e o democrata apenas toma posse em 20 de janeiro.
Mas Biden vai alterar completamente a atual política internacional norte-americana quando o republicano Donald Trump abandonar a Casa Branca: "A ideia de colocar o dedo no olho dos nossos amigos e abraçar ditadores não faz sentido para mim."
Biden explicitou a intenção de devolver aos Estados Unidos da América (EUA) o lugar que outrora tiveram no panorama comercial internacional, em particular no que diz respeito ao relacionamento com a China, na qual encontrou alguma convergência com Trump.
"Representamos cerca de 25% da capacidade global de comércio de bens e serviços. Devemos estar alinhados com outras democracias (...) para que possamos impor as nossas regras do jogo, em vez de ver a China e outros a ditar as deles por serem os unidos 'players'", vincou o democrata.
Biden também reforçou a intenção de investir na força laboral norte-americano e em torná-la mais competitiva.
Questionado sobre um eventual regresso dos EUA ao Acordo de Paris, que Donald Trump abandonou, ou à Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos procedimentos para sair da instituição foram iniciados pelo atual executivo, Biden reafirmou que vai retroceder nas decisões tomadas por Washington nos últimos anos. Aliás, esta era uma das promessas eleitorais de Biden.