Notícia
Senado aprova novo embaixador dos EUA em Portugal
Da nomeação à validação pelo Senado passou um mês e meio. George Edward Glass ocupará o cargo deixado vago por Robert Sherman, que saiu em Janeiro e foi substituído pela encarregada de negócios Herro Mustafa.
O empresário do sector imobiliário do Oregon, George Edward Glass, foi confirmado esta quinta-feira, 3 de Agosto, pelo Senado norte-americano como embaixador dos Estados Unidos em Portugal.
O nome foi confirmado no Senado por voto verbal, refere o site daquele organismo que no passado dia 18 de Julho tinha recebido o nomeado em audiência. O nome de Glass é um dos 65 votados ontem, um dia antes de o Senado entrar em férias de Verão.
O processo, desde a sua indicação até à confirmação pelo Senado, demorou cerca de um mês e meio a ser concluído, já que a escolha de Trump foi tornada pública a 19 de Junho.
Com 56 anos, George Edward Glass é um ex-banqueiro de investimento actualmente com actividade no ramo imobiliário e com presença como administrador em universidades. Glass foi um dos apoiantes da campanha republicana de Donald Trump em 2016, à qual entregou 77.500 dólares.
O embaixador não fala português - ele próprio o reconheceu na audição de Julho, mas garantiu que está a procurar aprender a língua com o apoio dos serviços da embaixada -, e conta no seu percurso com uma passagem por Portugal, em 2014, quando visitou Lisboa, Fátima e o Douro.
Uma das prioridades assim que entregue credenciais, como sugeriu na audição, será a aproximação entre as startups tecnológicas portuguesas e norte-americanas.
Glass chega a Portugal numa altura em que a relação entre o Velho Continente e os Estados Unidos está perturbada por episódios sucessivos: a desvinculação dos norte-americanos do Acordo de Paris, as promessas de proteccionismo, as críticas da administração Trump de subfinanciamento da NATO por parte de parceiros europeus ou de valorização artificial do euro, a que se juntaram mais recentemente o adiamento da visita do presidente ao Reino Unido ou o reforço das sanções à Rússia (que podem prejudicar a independência energética da Europa).
Outro dos temas - este omnipresente - na pasta do embaixador norte-americano será a base das Lajes, domínio em que houve desinvestimento durante a era Obama. Isto numa altura em que a administração Trump se prepara para manter o efectivo militar na base dos Açores, depois de o Governo português reconhecer o interesse da China no local.
No final de Junho, o ministro dos Negócios Estrangeiros português Augusto Santos Silva disse que Portugal já tinha dado o "agrément" à nomeação.
O nome foi confirmado no Senado por voto verbal, refere o site daquele organismo que no passado dia 18 de Julho tinha recebido o nomeado em audiência. O nome de Glass é um dos 65 votados ontem, um dia antes de o Senado entrar em férias de Verão.
Com 56 anos, George Edward Glass é um ex-banqueiro de investimento actualmente com actividade no ramo imobiliário e com presença como administrador em universidades. Glass foi um dos apoiantes da campanha republicana de Donald Trump em 2016, à qual entregou 77.500 dólares.
O embaixador não fala português - ele próprio o reconheceu na audição de Julho, mas garantiu que está a procurar aprender a língua com o apoio dos serviços da embaixada -, e conta no seu percurso com uma passagem por Portugal, em 2014, quando visitou Lisboa, Fátima e o Douro.
Uma das prioridades assim que entregue credenciais, como sugeriu na audição, será a aproximação entre as startups tecnológicas portuguesas e norte-americanas.
Glass chega a Portugal numa altura em que a relação entre o Velho Continente e os Estados Unidos está perturbada por episódios sucessivos: a desvinculação dos norte-americanos do Acordo de Paris, as promessas de proteccionismo, as críticas da administração Trump de subfinanciamento da NATO por parte de parceiros europeus ou de valorização artificial do euro, a que se juntaram mais recentemente o adiamento da visita do presidente ao Reino Unido ou o reforço das sanções à Rússia (que podem prejudicar a independência energética da Europa).
Outro dos temas - este omnipresente - na pasta do embaixador norte-americano será a base das Lajes, domínio em que houve desinvestimento durante a era Obama. Isto numa altura em que a administração Trump se prepara para manter o efectivo militar na base dos Açores, depois de o Governo português reconhecer o interesse da China no local.
No final de Junho, o ministro dos Negócios Estrangeiros português Augusto Santos Silva disse que Portugal já tinha dado o "agrément" à nomeação.