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Moody's revê em alta crescimento dos EUA para este ano de 1,1% para 1,9%

A agência de "rating" norte-americana está mais otimista do que em maio, quando apontou para um crescimento de 1,1% para 2023. Agora já estima uma evolução de 1,9%. Esta atualização ocorre um mês depois de a Fitch ter retirado o honroso "rating" AAA à dívida dos EUA.

DR
01 de Setembro de 2023 às 18:42
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A Moody's reviu em alta a previsão de crescimento económico dos EUA para 2023 e, por outro lado, cortou a projeção para a evolução da economia chinesa para o próximo ano.

"Aumentámos a nossa previsão de crescimento para a economia norte-americana de 1,1% em maio, para 1,9% para 2023", afirma a agência de notação financeira, no documento citado pela Reuters.

A agência de "rating" reconheceu "o forte impulso subjacente da economia" norte-americana. Olhando para 2024, a Moody's mantém a expectativa de um crescimento de 1%, já que as elevadas taxas de juro irão funcionar como um travão ao crescimento económico.

"Acreditamos que será difícil para a [Reserva Federal norte-americana] Fed conseguir uma queda sustentada da inflação para a meta dos 2% se as atuais condições económicas persistirem", defende a Moody's.

Olhando para a China, a agência de "rating" alerta para os "desafios consideráveis de crescimento económico", decorrentes da queda da confiança das empresas e consumidores, num contexto de incerteza económica e política, além dos problemas contínuos no setor imobiliário, a par do envelhecimento da população ativo.

Perante este cenário, a Moody's manteve a projeção para o crescimento da economia chinesa para este ano em 5%, mas reduziu a projeção para 2024 de 4,5% para 4%.

A atualização das pojeções da Moody's para a economia norte-americana é publicada um mês depois de a Fitch ter cortado o "rating" dos EUA de AAA para AA+, tendo colocado a dívida da maior economia mundial no segundo patamar de qualidade com perspetiva estável.

A decisão foi justificada com a esperada deterioração orçamental nos próximos três anos, um elevado e crescente endividamento público e com uma "erosão da 'governance' face aos pares classificados com AAA ou AA nas últimas duas décadas que se tem manifestado em repetidos impasses sobre o tecto da dívida e soluções de última hora", refere a Fitch.
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