Notícia
Ex-presidente da câmara de deputados do Brasil foi preso
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, que já tinha perdido o mandato, foi preso em Brasília, avançam os jornais brasileiros.
Negócios
19 de Outubro de 2016 às 17:04
Eduardo Cunha foi detido em Brasília, a mando do juiz Sérgio Moro, que investiga a operação Lava Jato.
O juiz federal ficou com o caso de Eduardo Cunha depois deste ex-deputado ter perdido o mandato, em Setembro, num processo de cassação. Eduardo Cunha chegou a ser presidente da Câmara dos deputados brasileira. Ao perder mandato deixou de ter o que no Brasil se designa de foro privilegiado, que impede os detentores de cargos políticos de serem investigados pela primeira instância. O foro privilegiado coloca os casos dos políticas nas mãos do Supremo Tribunal Federal.
A Globo avança que o pedido é de prisão preventiva.
O UOL, por seu turno, acrescenta que além de ter sido preso, Eduardo Cunha está a ter buscas em sua casa no Rio de Janeiro.
O ex-deputado do PMDB está a ser investigado por, alegadamente, ter recebido cinco milhões de reais através de contas na Suíça por negócios da Petrobras em África. Mas Eduardo Cunha tem negado a titularidade das contas. Essas contas na Suíça foram a origem da cassação do mandato de deputado, já que na comissão de inquérito da Petrobra Eduardo Cunha tinha dito não ter contas na Suíça e, mais tarde, a Procuradoria-Geral da República assegurou que Cunha era beneficiário de contas helvéticas. A cassação do mandato foi aprovada por 450 deputados, tendo dez apenas votado contra e nove abstiveram-se. Cunha fora eleito em Fevereiro de 2015 para presidente da Câmara com apoio de 267 deputados. O seu mandato de presidente foi marcado pelo início do processo de destituição de Dilma Rousseff.
Eduardo Cunha é arguido no processo Lava Jato, sendo suspeito de corrupção, lavagem de dinheiro e fuga de capitais.
Também hoje a Justiça da Suíça anunciou a autorização do envio à justiça brasileira de duas mil páginas de extractos bancários, ordens de pagamentos e dados de contas envolvendo a Odebrecht no âmbito da investigação Lava Jato.
O juiz federal ficou com o caso de Eduardo Cunha depois deste ex-deputado ter perdido o mandato, em Setembro, num processo de cassação. Eduardo Cunha chegou a ser presidente da Câmara dos deputados brasileira. Ao perder mandato deixou de ter o que no Brasil se designa de foro privilegiado, que impede os detentores de cargos políticos de serem investigados pela primeira instância. O foro privilegiado coloca os casos dos políticas nas mãos do Supremo Tribunal Federal.
O UOL, por seu turno, acrescenta que além de ter sido preso, Eduardo Cunha está a ter buscas em sua casa no Rio de Janeiro.
O ex-deputado do PMDB está a ser investigado por, alegadamente, ter recebido cinco milhões de reais através de contas na Suíça por negócios da Petrobras em África. Mas Eduardo Cunha tem negado a titularidade das contas. Essas contas na Suíça foram a origem da cassação do mandato de deputado, já que na comissão de inquérito da Petrobra Eduardo Cunha tinha dito não ter contas na Suíça e, mais tarde, a Procuradoria-Geral da República assegurou que Cunha era beneficiário de contas helvéticas. A cassação do mandato foi aprovada por 450 deputados, tendo dez apenas votado contra e nove abstiveram-se. Cunha fora eleito em Fevereiro de 2015 para presidente da Câmara com apoio de 267 deputados. O seu mandato de presidente foi marcado pelo início do processo de destituição de Dilma Rousseff.
Eduardo Cunha é arguido no processo Lava Jato, sendo suspeito de corrupção, lavagem de dinheiro e fuga de capitais.
Também hoje a Justiça da Suíça anunciou a autorização do envio à justiça brasileira de duas mil páginas de extractos bancários, ordens de pagamentos e dados de contas envolvendo a Odebrecht no âmbito da investigação Lava Jato.