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Cuba: EUA levantam embargo a charutos e rum para uso pessoal

Os Estados Unidos anunciaram esta sexta-feira o derrube de barreiras à entrada de charutos cubanos e de rum em território norte-americano. É uma nova fase de normalização das relações entre os dois países.

Negócios 14 de Outubro de 2016 às 17:52
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Os cidadãos americanos vão poder passar a transportar consigo para os EUA sem limite de quantidade, a partir de de território cubano, charutos e rum com origem neste país desde que sirvam para seu próprio consumo.

O levantamento da proibição à compra destes bens foi anunciada esta sexta-feira, 14 de Outubro, mas a compra online destes produtos não foi, contudo, abrangida pela autorização da administração Obama, avança o USA Today.

Os departamentos do Tesouro e do Comércio norte-americanos prevêem ainda que se possam exportar para Cuba produtos dos Estados Unidos vendidos online e que as empresas americanas melhorem as suas infra-estruturas para propósitos humanitários.


Já a Reuters noticia que este novo passo no estabelecimento de relações entre os dois países permite que os Estados Unidos prestem serviços de segurança à aviação comercial em Cuba, onde as companhias americanas já efectuam voos regularmente, e que empresas farmacêuticas cubanas façam o pedido de aprovação norte-americana para exportar para o antigo rival.


Esta poderá ser uma forma da administração Obama tornar a abertura a Cuba irreversível quando cessar funções como presidente no próximo mês de Janeiro. O objectivo passa por fazer com que uma futura administração que queira recuar neste estreitamento de relações, seja confrontado com uma forte oposição de empresas e cidadãos americanos, refere o USA Today.


O Telegraph anuncia que esta medida permite que os norte-americanos usem os seus cartões de crédito para gastar até 400 dólares (363 euros) em bens e lembranças. Além disso, será também possível enviar 2.000 dólares (1.813 euros) uma vez em cada três meses para amigos e familiares em Cuba.

O acordo também traz boas notícias para as empresas de telecomunicações americanas, que agora já podem começar a trabalhar em Cuba, o que poderá facilitar o acesso do povo cubano à Internet.

Josh Earnest, secretário de imprensa da Casa Branca, afirma acreditar "veementemente" que o aumento das viagens, do comércio e dos fluxos de informação entre os dois países será benéfico para os interesses dos Estados Unidos e melhorará a vida da população de Cuba.

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