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Criação de emprego nos EUA abaixo do esperado

No mês de Agosto, a taxa de desemprego manteve-se nos 4,9%, pelo terceiro mês consecutivo e a força de trabalho cresceu. Os dados do emprego eram esperados pelos investidores para tentarem antecipar qual será o ritmo de aumento de juros nos EUA.

02 de Setembro de 2016 às 13:54
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As empresas norte-americanas criaram 151 mil postos de trabalho em Agosto, um número abaixo do previsto pelos analistas sondados pela Bloomberg, que apontavam para os 180 mil.

Contudo, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 2 de Setembro, a criação de empregos em Julho foi revista em alta – para 275 mil postos de trabalho.

A taxa de desemprego manteve-se nos 4,9% - 7,8 milhões de pessoas -, pelo terceiro mês consecutivo. Os economistas previam uma redução da taxa para os 4,8%. A força de trabalho cresceu, com pouco menos de metade das pessoas que entraram no mercado a conseguirem encontrar emprego. A taxa de participação – que mede a percentagem de pessoas em idade activa empregados ou à procura de trabalho – ficou inalterada nos 62,8%.

O sector industrial  perdeu 14.000 empregos – o nível mais elevado em três meses -, enquanto o emprego e a construção também viram a criação de trabalho reduzir-se.

Os dados do emprego de Agosto eram aguardados com expectativa pelos investidores, uma vez que podem vir a influenciar o ritmo de aumento dos juros nos EUA. Há uma semana, no encontro de banqueiros centrais em Jackson Hole, a presidente da Reserva Federal norte-americana Janet Yellen, disse que as condições tendentes a uma subida têm-se acumulado nos últimos meses, mas que seria preciso esperar mais dados.

"Esta expansão dura há muito tempo, por isso não será muito surpreendente que o crescimento do emprego tenda a moderar-se," disse Ryan Sweet, da Moody’s, à Bloomberg.

O rendimento médio por hora cresceu 0,1% em relação a Julho para 25,73 dólares, atenuando o crescimento de 0,3% registado no mês anterior.

Os principais índices em Nova Iorque transaccionavam em alta na pré-negociação, com o Nasdaq a valorizar 0,38%, liderando os ganhos.

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