Notícia
Biden desiste e apoia Kamala para a presidência dos EUA
O Presidente norte-americano desistiu de se recandidatar a novo mandato. O anúncio de Joe Biden foi feito pelo próprio na rede social X. Mais tarde, Biden indicou que irá apoiar a sua vice-presidente, Kamala Harris, para que seja a candidata dos democratas.
Cedeu este domingo a resistência do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, às pressões crescentes de vários colegas de partido para que desistisse da corrida à Casa Branca.
Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Biden dirigiu-se aos cidadãos norte-americanos anunciando a sua decisão.
"Foi a maior honra da minha vida servir como vosso Presidente. E, embora fosse minha intenção tentar ser reeleito, acredito que é no melhor interesse do país e do meu partido eu desistir e focar-me apenas nos meus deveres presidenciais até ao final do mandato", escreveu Biden.
Antes, enumerou vários dos "grandes progressos" alcançados nos seus três anos e meio de mandato, destacando a saúde da maior economia mundial, várias medidas na Saúde e a legislação de combate às alterações climáticas.
Momentos mais tarde, Biden recorreu novamente à mesma rede social para anunciar o seu apoio a Kamala Harris, sua vice-presidente, para que esta seja a candidata dos
Democratas nas eleições de novembro frente ao republicano e antigo Presidente, Donald Trump.
O chefe de Estado promete dirigir-se à nação durante a semana para explicar de forma mais detalhada a decisão.
A possibilidade de Biden vir a desistir foi sendo discutida com mais veemência após o debate de junho frente a Trump, no qual o atual Presidente teve um desempenho "desastroso". Biden, de 81 anos, continuou a cometer "gaffes" e, em certas ocasiões, a parecer alheado.
Se a reeleição já se adivinhava difícil, prevendo-se uma corrida renhida, o atentado falhado contra Trump tornou a tarefa de Biden ainda mais complicada, com o candidato republicano a ganhar popularidade.
Na semana passada foi noticiado que o antigo Presidente Barack Obama, de quem Biden foi "número dois" na Casa Branca, teria discutido com diversas pessoas a necessidade de Biden "repensar seriamente" a sua recandidatura.
Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Biden dirigiu-se aos cidadãos norte-americanos anunciando a sua decisão.
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024
Antes, enumerou vários dos "grandes progressos" alcançados nos seus três anos e meio de mandato, destacando a saúde da maior economia mundial, várias medidas na Saúde e a legislação de combate às alterações climáticas.
Momentos mais tarde, Biden recorreu novamente à mesma rede social para anunciar o seu apoio a Kamala Harris, sua vice-presidente, para que esta seja a candidata dos
Democratas nas eleições de novembro frente ao republicano e antigo Presidente, Donald Trump.
My fellow Democrats, I have decided not to accept the nomination and to focus all my energies on my duties as President for the remainder of my term. My very first decision as the party nominee in 2020 was to pick Kamala Harris as my Vice President. And it’s been the best… pic.twitter.com/x8DnvuImJV
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024
O chefe de Estado promete dirigir-se à nação durante a semana para explicar de forma mais detalhada a decisão.
A possibilidade de Biden vir a desistir foi sendo discutida com mais veemência após o debate de junho frente a Trump, no qual o atual Presidente teve um desempenho "desastroso". Biden, de 81 anos, continuou a cometer "gaffes" e, em certas ocasiões, a parecer alheado.
Se a reeleição já se adivinhava difícil, prevendo-se uma corrida renhida, o atentado falhado contra Trump tornou a tarefa de Biden ainda mais complicada, com o candidato republicano a ganhar popularidade.
Na semana passada foi noticiado que o antigo Presidente Barack Obama, de quem Biden foi "número dois" na Casa Branca, teria discutido com diversas pessoas a necessidade de Biden "repensar seriamente" a sua recandidatura.
Notícia atualizada