Notícia
Biden classifica ataque como "ultrajante". Líderes mundiais ao lado de Lula
Dos Estados Unidos à Europa, passando pela América Latina e África, os chefes de Estado e de governos condenam as invasões em Brasília. Lula da Silva já falou ao telefone com Marcelo Rebelo de Sousa.
O presidente dos EUA Joe Biden classificou a invasão às sedes dos poderes legislativo, executivo e judicial no Brasil como "ultrajante". O norte-americano foi um dos chefes de Estado que afirmou o apoio ao presidente Lula da Silva.
"É ultrajante", respondeu Joe Biden à imprensa norte-americana durante uma visita à fronteira dos EUA com o México. Mais tarde, o presidente dos EUA escreveu no Twitter para condenar "o ataque à democracia e à pacífica transferência de poder no Brasil".
A tomada de posse de Lula da Silva como presidente do Brasil aconteceu no domingo passado, substituindo Jair Bolsonaro. O ex-presidente - que ainda não pronunciou sobre a invasão - decidiu não ficar no país e está atualmente na California, nos EUA.
Por todo o mundo multiplicaram-se as manifestações de apoio. Numa mensagem em português, a presidente do Parlamento Europeu Roberta Metsola disse, no Twitter, que está "profundamente preocupada com o que está a acontecer no Brasil", defendendo que "a democracia deve ser sempre respeitada".
Sublinhou que "a Europa está ao lado do Governo de Lula e de todas as instituições legitima e democraticamente eleitas". O apoio das instituições europeias ao presidente do Brasil foi ecoado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
O presidente de França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também repudiaram o ataque e expressaram apoio a Lula da Silva. Em Portugal, o mesmo foi feito pelo primeiro-ministro António Costa, pelo presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva e pelo Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva falaram ao telefone, sendo que o brasileiro agradeceu ao homólogo português a condenação e repúdio que manifestou pela invasão das principais instituições brasileiras por apoiantes de Jair Bolsonaro.
"O Presidente da República Federativa do Brasil, Lula da Silva, falou telefonicamente com o Presidente da República, agradecendo a sua manifestação pública pela condenação e repúdio dos atos praticados em Brasília, tendo enaltecido o facto de Portugal ter sido o primeiro país a fazê-lo", de acordo com uma nota divulgada no site da Presidência da República.
Na América Latina, o Presidente argentino, Alberto Fernández, afirmou que "aqueles que tentam não ouvir a vontade das maiorias, atentam contra a democracia e merecem não só uma sanção legal, mas também a rejeição absoluta da comunidade internacional".
Em África, o Presidente angolano, João Lourenço, que assegura também a presidência rotativa da CPLP, condenou de forma "vigorosa e firme" os "atos antidemocráticos" por parte de apoiantes 'bolsonaristas' contra instituições que representam a democracia brasileira. A condenação foi também feita pelo Governo de Cabo Verde.
"É ultrajante", respondeu Joe Biden à imprensa norte-americana durante uma visita à fronteira dos EUA com o México. Mais tarde, o presidente dos EUA escreveu no Twitter para condenar "o ataque à democracia e à pacífica transferência de poder no Brasil".
I condemn the assault on democracy and on the peaceful transfer of power in Brazil. Brazil’s democratic institutions have our full support and the will of the Brazilian people must not be undermined. I look forward to continuing to work with @LulaOficial.
— President Biden (@POTUS) January 8, 2023
Por todo o mundo multiplicaram-se as manifestações de apoio. Numa mensagem em português, a presidente do Parlamento Europeu Roberta Metsola disse, no Twitter, que está "profundamente preocupada com o que está a acontecer no Brasil", defendendo que "a democracia deve ser sempre respeitada".
Sublinhou que "a Europa está ao lado do Governo de Lula e de todas as instituições legitima e democraticamente eleitas". O apoio das instituições europeias ao presidente do Brasil foi ecoado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
O presidente de França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também repudiaram o ataque e expressaram apoio a Lula da Silva. Em Portugal, o mesmo foi feito pelo primeiro-ministro António Costa, pelo presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva e pelo Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva falaram ao telefone, sendo que o brasileiro agradeceu ao homólogo português a condenação e repúdio que manifestou pela invasão das principais instituições brasileiras por apoiantes de Jair Bolsonaro.
"O Presidente da República Federativa do Brasil, Lula da Silva, falou telefonicamente com o Presidente da República, agradecendo a sua manifestação pública pela condenação e repúdio dos atos praticados em Brasília, tendo enaltecido o facto de Portugal ter sido o primeiro país a fazê-lo", de acordo com uma nota divulgada no site da Presidência da República.
Na América Latina, o Presidente argentino, Alberto Fernández, afirmou que "aqueles que tentam não ouvir a vontade das maiorias, atentam contra a democracia e merecem não só uma sanção legal, mas também a rejeição absoluta da comunidade internacional".
Em África, o Presidente angolano, João Lourenço, que assegura também a presidência rotativa da CPLP, condenou de forma "vigorosa e firme" os "atos antidemocráticos" por parte de apoiantes 'bolsonaristas' contra instituições que representam a democracia brasileira. A condenação foi também feita pelo Governo de Cabo Verde.