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Equipa do FMI em Maio em Luanda

A primeira deslocação do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Angola no âmbito do pedido de assistência ao abrigo do Programa de Financiamento Ampliado (PFA) vai realizar-se em Maio.

15 de Abril de 2016 às 15:24
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Depois do pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) pelo Governo de Angola chega agora a visita da equipa do FMI ao país, no âmbito do Programa de Financiamento Ampliado (PFA), disse à Lusa um porta-voz da instituição.

"As discussões estão numa fase muito inicial e vão continuar durante a visita da missão a Angola, em Maio", disse um dos porta-vozes da instituição, Andrew Kanyegirire.

A Lusa questionou o FMI sobre a duração, o montante e as condições do empréstimo financeiro e da ajuda técnica, mas a fonte escusou-se a adiantar mais pormenores, salientando que as discussões estão ainda "numa fase muito inicial".

Esta sexta-feira, 15 de Abril, o ministro das Finanças de Angola deverá participar numa conferência em Washington, no âmbito das Reuniões da Primavera, cujo tema de debate é "Acelerando o Crescimento: Ideias para Vencer o Abrandamento".

O FMI anunciou na semana passada passada que Angola solicitou um programa de assistência técnica e financeira para os próximos três anos, cujos termos vão começar a ser debatidos nas Reuniões da Primavera, que decorrem desde terça-feira em Washington, e numa visita ao país.

O ministro das Finanças de Angola, Armando Manuel, esclareceu entretanto que este pedido será para um Programa de Financiamento Ampliado para apoiar a diversificação económica a médio prazo, negando que se trate de um resgate económico.

Tradicionalmente, o recurso ao PFA (Extended Fund Facility, na expressão em inglês) inclui um conjunto de medidas de política económica e uma componente financeira que é libertada à medida que as metas vão sendo cumpridas.

Angola vive uma profunda crise financeira, económica e cambial, devido à quebra das receitas com a exportação de petróleo, o que fez disparar o custo de vários produtos alimentares, o que levou algumas superfícies a racionalizar as vendas em Luanda.
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