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Cimeira da CPLP: Marcelo espera presidência "africana forte" após 2020

O Presidente da República manifestou a esperança de que "haja uma solução que dê continuidade" à presidência de Cabo Verde, quando questionado com a pretensão da Guiné Equatorial.

Lusa
Negócios 17 de Julho de 2018 às 21:49
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Marcelo Rebelo de Sousa espera que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) tenha, a partir de 2020 uma presidência "africana forte", que dê continuidade à actual presidência de Cabo Verde.


Em declarações aos jornalistas na ilha do Sal, Cabo Verde, antes do início da XII Cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, o Presidente da República foi questionado sobre a pretensão da Guiné Equatorial de assumir a presidência rotativa desta organização em 2020. "Eu não queria também, por uma razão diplomática, estar a pronunciar-me sobre isso - diplomática, neste sentido: sobre essas matérias fala-se no quadro da cimeira, e não antes ou à margem da cimeira", começou por afirmar o chefe de Estado português. Mas acrescentou: "espero é que haja uma solução que dê continuidade a esta presidência, que é uma presidência forte [de Cabo Verde] e que haja, portanto, uma presidência forte. E, muito provavelmente, africana".


Interrogado se estava a referir-se a uma presidência de um país africano de expressão portuguesa, tendo em conta que a Guiné Equatorial também é africana, Marcelo Rebelo de Sousa riu-se e respondeu: "Não queria entrar nesse pormenor. Africana forte".


Nesta XXII cimeira, que decorre até quarta-feira, em Cabo Verde, vai ser eleito o Secretário Executivo da CPLP para o biénio 2019-2020, cargo ao qual Portugal apresenta como candidato o embaixador Francisco Ribeiro Telles, para suceder à são-tomense Maria do Carmo Silveira, cujo mandato termina no final deste ano.


Já o Presidente de Angola, João Lourenço, afirmou que os nove países da CPLP irão procurar "as melhores soluções para facilitar a mobilidade entre os povos dos nossos países". A comunidade lusófona, que hoje celebra 22 anos, "deu passos bastante positivos, cresceu", comentou. "De cimeira em cimeira, viemos consolidando cada vez mais a nossa comunidade", acrescentou.

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