Notícia
Seis jornalistas detidos em manifestação em Luanda
Em declarações à Lusa, Teixeira Cândido repudiou os acontecimentos e afirmou que foram detidos três jornalistas da Radio Essencial, bem como o seu motorista, dois da TV Zimbo (um repórter e um operador de câmara) e um fotógrafo da agência de notícias francesa AFP.
25 de Outubro de 2020 às 11:34
O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Angola (SJ) lamentou a atuação da polícia durante a manifestação de sábado em Luanda e informou que foram detidos seis jornalistas, um dos quais agredido pela polícia.
Em declarações à Lusa, Teixeira Cândido repudiou os acontecimentos e afirmou que foram detidos três jornalistas da Radio Essencial, bem como o seu motorista, dois da TV Zimbo (um repórter e um operador de câmara) e um fotógrafo da agência de notícias francesa AFP.
Segundo Teixeira Cândido, a polícia obrigou o operador de câmara da TV Zimbo a apagar as imagens e agrediu o fotógrafo da AFP, apesar de este se ter identificado como jornalista.
O responsável salientou que a direção do sindicato vai reunir-se para analisar os acontecimentos de sábado e irá tomar posição sobre a atuação da polícia.
"Há um ano, solicitámos um encontro ao comandante provincial da polícia de Luanda e saímos de lá com a garantia de que não haveria mais detenções nem agressões. Infelizmente, voltou a acontecer e com brutalidade", criticou.
A Lusa contactou a polícia para obter mais informações sobre as detenções, mas não obteve resposta até ao momento.
Um deputado da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), Nelito Ekuikui, foi também agredido, tal como alguns ativistas, que tiveram de ser assistidos no hospital.
A governadora de Luanda, Joana Lina, considerou a manifestação, que foi fortemente reprimida pela polícia, como "um ato de vandalismo e desacato às autoridades", citada no Jornal de Angola.
Joana Lina lamentou as "cenas de violação das medidas contidas no Decreto Presidencial em vigor desde as primeiras horas de ontem" e sublinhou que são proibidos os ajuntamentos.
Afirmou ainda que não está em causa o impedimento ou limitação de direitos fundamentais, declarando que "é a própria Constituição que exige ponderação entre a liberdade de se manifestar e o dever de proteger a vida humana".
Por outro lado, lamentou os "prejuízos incalculáveis" e apontou fins "inconfessos" de pessoas que tentam manipular os jovens.
A marcha, convocada por ativistas da sociedade civil, contou com a adesão da UNITA e outras forças da oposição e visava reivindicar melhores condições de vida, mais emprego e a realização das primeiras eleições autárquicas em Angola.
Em declarações à Lusa, Teixeira Cândido repudiou os acontecimentos e afirmou que foram detidos três jornalistas da Radio Essencial, bem como o seu motorista, dois da TV Zimbo (um repórter e um operador de câmara) e um fotógrafo da agência de notícias francesa AFP.
O responsável salientou que a direção do sindicato vai reunir-se para analisar os acontecimentos de sábado e irá tomar posição sobre a atuação da polícia.
"Há um ano, solicitámos um encontro ao comandante provincial da polícia de Luanda e saímos de lá com a garantia de que não haveria mais detenções nem agressões. Infelizmente, voltou a acontecer e com brutalidade", criticou.
A Lusa contactou a polícia para obter mais informações sobre as detenções, mas não obteve resposta até ao momento.
Um deputado da União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), Nelito Ekuikui, foi também agredido, tal como alguns ativistas, que tiveram de ser assistidos no hospital.
A governadora de Luanda, Joana Lina, considerou a manifestação, que foi fortemente reprimida pela polícia, como "um ato de vandalismo e desacato às autoridades", citada no Jornal de Angola.
Joana Lina lamentou as "cenas de violação das medidas contidas no Decreto Presidencial em vigor desde as primeiras horas de ontem" e sublinhou que são proibidos os ajuntamentos.
Afirmou ainda que não está em causa o impedimento ou limitação de direitos fundamentais, declarando que "é a própria Constituição que exige ponderação entre a liberdade de se manifestar e o dever de proteger a vida humana".
Por outro lado, lamentou os "prejuízos incalculáveis" e apontou fins "inconfessos" de pessoas que tentam manipular os jovens.
A marcha, convocada por ativistas da sociedade civil, contou com a adesão da UNITA e outras forças da oposição e visava reivindicar melhores condições de vida, mais emprego e a realização das primeiras eleições autárquicas em Angola.