Notícia
Processo que envolve o general angolano "Kopelipa" recomeça terça-feira
Os crimes de que o braço direito do falecido José Eduardo dos Santos é acusado estão relacionados com empréstimos contraídos por Angola junto da China.
A abertura da instrução contraditória do processo em que o general angolano Manuel Hélder Vieira Dias ("Kopelipa") é arguido, solicitada pelo próprio, está marcada para terça-feira, 21 de novembro. Esta data foi oficializada em comunicada pelo Tribunal Supremo esta sexta-feira, 17 de novembro.
O general Kopelipa, antigo chefe de Casa Militar do falecido Presidente da República José Eduardo dos Santos, é acusado da prática dos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, tráfico de influências, associação criminosa e abuso de poder.
A acusação data de 8 de de julho de 2022 e está relacionada com o período em que o general Kopelipa liderou o Gabinete de Reconstrução Nacional, nascido depois da paz conseguida no país em 2002, e financiado na sua maior parte por fundo provenientes da China.
Este processo poderá ser relevante para perceber até que ponto o Estado angolano pode argumentar junto de Pequim que o dinheiro emprestado para fins públicos foi canalizado para particulares, não devendo assim estar integrado na dívida de Angola à China.
No mesmo processo são arguidos Fernando Gomes dos Santos, acusado dos crimes de burla por defraudação, falsificação de documentos, tráfico de influências, associação criminosa e branqueamento de capitais. O Ministério Público pretende igualmente levar a julgamento as empresas Palsmart Internacional Limited e Utter Righ Internacional, pela prática dos crimes de burla por defraudação, falsificação de documentos, tráfico de influências e branqueamento de capitais.
O general Kopelipa, antigo chefe de Casa Militar do falecido Presidente da República José Eduardo dos Santos, é acusado da prática dos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, tráfico de influências, associação criminosa e abuso de poder.
Este processo poderá ser relevante para perceber até que ponto o Estado angolano pode argumentar junto de Pequim que o dinheiro emprestado para fins públicos foi canalizado para particulares, não devendo assim estar integrado na dívida de Angola à China.
No mesmo processo são arguidos Fernando Gomes dos Santos, acusado dos crimes de burla por defraudação, falsificação de documentos, tráfico de influências, associação criminosa e branqueamento de capitais. O Ministério Público pretende igualmente levar a julgamento as empresas Palsmart Internacional Limited e Utter Righ Internacional, pela prática dos crimes de burla por defraudação, falsificação de documentos, tráfico de influências e branqueamento de capitais.