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Governo trabalha na frente diplomática para limitar impacto das quotas em Angola

Pires de Lima diz estar preocupado com as consequências da redução do preço do petróleo, mas lembra que Angola representa apenas 6,6% das exportações nacionais.

Miguel Baltazar/Negócios
04 de Fevereiro de 2015 às 11:48
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O ministro da Economia, Pires de Lima, disse esta quarta-feira, 4 de Fevereiro, no Parlamento, que o Governo está a trabalhar na frente diplomática e política no sentido de limitar o impacto das quotas às importações de Angola no âmbito da queda do preço do petróleo.

 

Pires de Lima, que sublinhou o impacto positivo que a redução do preço do petróleo terá para a economia portuguesa, considerou que não deve ser "desvalorizado o impacto que a descida pode ter em algumas economias de países amigos, como Angola, que pode influenciar exportações para esse país".

 

Lembrado que Angola é o quinto maior cliente de Portugal, com um peso da ordem dos 6,6% do total, o ministro afirmou que isso "significa que o resto não passa por Angola", frisou.

 

Ainda assim reconheceu que há produtos, como as bebidas, mais afectados pelas quotas limitativas definidas por Angola, que nalguns casos chegam a 70 ou 80% do nível das exportações de empresas portuguesas para Angola.

 

"Estou muito preocupado", admitiu Pires de Lima, assinalando que em outros países produtores de petróleo, como a Nigéria, "não se tomaram medidas tão limitadoras quanto esta".

 

"É um tema que nos preocupa bastante, mas são 6,5% das nossas exportações totais", afirmou.

 

Pires de Lima revelou que a descida do preço do petróleo vai ter um impacto de três mil milhões de euros para a economia portuguesa em 2015, frisando que por cada 10 dólares que baixa o preço, o impacto no PIB é de 0,16%.

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