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Vara quer invalidar provas na Operação Marquês

O ex-ministro foi um dos arguidos que optaram por pedir a abertura de instrução e quer que sejam invalidadas todas as diligências autorizadas por Carlos Alexandre, revela o jornal Público. Sócrates não requereu esta fase processual, mas poderá beneficiar do que seja decidido.

07 de Setembro de 2018 às 09:14
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Armando Vara quer que sejam declaradas inválidas as diligências de prova ordenadas por Carlos Alexandre ao longo do processo, alegando que a distribuição do processo a este magistrado resultou de "manipulação dos procedimentos de distribuição". A ser aceite esta tese, isso significaria que elementos bancários, escutas e documentos apreendidos em buscas seriam provas que deixariam de poder ser tidas em conta durante o futuro julgamento do caso.

 

A notícia é avançada pelo jornal Público desta sexta-feira, que cita o requerimento de abertura de instrução apresentado pelos advogados de Armando Vara. Basicamente, a tese é a de que o juiz devia ter sido escolhido aleatoriamente, através de meios electrónicos e que, não tendo sido assim, não está garantida a sua imparcialidade.

 

O prazo para os arguidos pedirem a abertura da instrução, uma última fase processual de defesa antes de se passar – ou não – a julgamento, terminava ontem e, segundo o Público, entre eles estão, além de Vara, Sofia Fava, ex-mulher de Sócrates, Hélder Bataglia, Henrique Granadeiro, Carlos Santos Silva ou Zeinal Bava. Outros, como o próprio José Sócrates, Ricardo Salgado ou Rui Horta e Costa não terão avançado com o requerimento para abertura de instrução.

 

O inquérito da Operação Marquês, recorde-se, culminou na acusação a 28 arguidos - 19 pessoas e nove empresas - e está relacionado com a prática de quase duas centenas de crimes de natureza económico-financeira.

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