Notícia
Operação "Rota do Atlântico" faz mais uma detenção
A Polícia Judiciária anunciou esta sexta-feira que as autoridades argentinas detiveram um cidadão brasileiro, director financeiro da Asperbras, no âmbito da operação que envolve o empresário José Veiga.
20 de Maio de 2016 às 13:41
As autoridades argentinas detiveram, na quinta-feira, em Buenos Aires, um homem de nacionalidade brasileira no âmbito da operação "Rota do Atlântico", que envolve o empresário de futebol José Veiga, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado, a PJ refere tratar-se do director financeiro da Asperbras cuja detenção decorreu do cumprimento de um mandado de detenção internacional a pedido da Polícia Judiciária, no âmbito do inquérito que investiga crimes de corrupção activa no comércio internacional, branqueamento de capitais, tráfico de influências, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada.
As diligências foram realizadas em colaboração com o Gabinete Nacional da Interpol, acrescenta o documento.
O inquérito à investigação designada por "Rota do Atlântico" envolve nove arguidos - quatro pessoas singulares e cinco pessoas colectivas -, entre os quais o empresário de futebol José Veiga, que se encontra em prisão domiciliária com vigilância policial desde dia 11 de Maio.
De acordo com o Ministério Público, os detidos, alegadamente, celebravam contratos de fornecimento de bens e serviços relacionados com obras públicas, construção civil e venda de produtos petrolíferos, entre diversas entidades privadas e estatais.
Os proventos gerados com esta actividade eram utilizados na aquisição de imóveis, veículos de gama alta, sociedades não residentes e outros negócios, utilizando para o efeito pessoas com conhecimentos especiais e colocadas em lugares privilegiados, ocultando a origem do dinheiro e integrando-o na actividade económica lícita, precisou então a PGR.
A investigação Rota do Atlântico é dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e envolveu cerca de três dezenas de buscas a domicílios e sedes de empresas, a uma instituição bancária e a três escritórios de advogados.
Em comunicado, a PJ refere tratar-se do director financeiro da Asperbras cuja detenção decorreu do cumprimento de um mandado de detenção internacional a pedido da Polícia Judiciária, no âmbito do inquérito que investiga crimes de corrupção activa no comércio internacional, branqueamento de capitais, tráfico de influências, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada.
O inquérito à investigação designada por "Rota do Atlântico" envolve nove arguidos - quatro pessoas singulares e cinco pessoas colectivas -, entre os quais o empresário de futebol José Veiga, que se encontra em prisão domiciliária com vigilância policial desde dia 11 de Maio.
De acordo com o Ministério Público, os detidos, alegadamente, celebravam contratos de fornecimento de bens e serviços relacionados com obras públicas, construção civil e venda de produtos petrolíferos, entre diversas entidades privadas e estatais.
Os proventos gerados com esta actividade eram utilizados na aquisição de imóveis, veículos de gama alta, sociedades não residentes e outros negócios, utilizando para o efeito pessoas com conhecimentos especiais e colocadas em lugares privilegiados, ocultando a origem do dinheiro e integrando-o na actividade económica lícita, precisou então a PGR.
A investigação Rota do Atlântico é dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e envolveu cerca de três dezenas de buscas a domicílios e sedes de empresas, a uma instituição bancária e a três escritórios de advogados.