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Infanta Cristina vai ser julgada em tribunal

A irmã do rei de Espanha vai sentar-se no banco dos réus, juntamente com outras 16 pessoas - incluindo o marido - e ser julgada como cooperante nos delitos fiscais alegadamente praticados por Iñaki Urdangarin.

Reuters
22 de Dezembro de 2014 às 10:17
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O juiz espanhol José Castro decretou esta segunda-feira, 22 de Dezembro, a abertura do julgamento do caso Urdangarin, também conhecido como caso Nóos, e decidiu que a irmã do rei, a Infanta Cristina de Borbón, deve sentar-se na cadeira dos réus, perante um tribunal que a vai julgar como cooperante nos delitos fiscais do seu marido.

 

De acordo com a imprensa espanhola, a audiência poderá realizar-se no segundo semestre de 2015 no Tribunal de Palma, onde a Infanta será julgada juntamente com outras 16 pessoas, incluindo o seu marido.  

 

Por seu lado, nem a procuradoria espanhola anticorrupção nem a Agência Tributária apontam a existência de indícios criminais sobre a filha do antigo rei.

 

No seu acórdão, Castro observa que a Infanta contribuiu, como sócia da Aizoon, para Urdangarin ter facturado através desta sociedade - como se se tratassem de rendimentos de actividades económicas, e não pessoais – as retribuições que cobrou a numerosas entidades privadas das quais era conselheiro financeiro.

 

Há precisamente uma semana, a infanta Cristina pagou uma indemnização de quase 600 mil euros (587.413,585 euros) estabelecida pela justiça espanhola como penalização pela responsabilidade civil neste caso de fuga e apropriação de fundos públicos. A justiça espanhola considerou que a infanta detém responsabilidade civil no processo na medida em que esta terá beneficiado das fugas ao fisco levadas a cabo pelo seu marido, Iñaki Urdangarin.

 

Os 587 mil euros pedidos pelo juiz Pedro Horrach correspondem a metade, segundo escreveu o juiz na acusação, dos fundos que entraram na empresa Aizoon, detida a 100% pelo casal. 

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