Notícia
Conselho Superior de Magistratura suspende Rangel e Galante
O Conselho Superior de Magistratura anunciou a decisão de suspender os desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, arguidos no âmbito da Operação Lex, relacionada com as práticas de branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências e corrupção, entre outros crimes.
02 de Fevereiro de 2018 às 19:29
O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM)determinou esta sexta-feira, 2 de Fevereiro, a suspensão preventiva dos juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante com efeitos imediatos, após serem arguidos na Operação Lex.
Segundo uma nota do CSM, após a audição dos membros do conselho, foi determinado "por despacho de hoje [sexta-feira, 2 de Fevereiro] do vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, suspender preventivamente os mencionados juízes desembargadores arguidos, com execução imediata, por imperativo de relevante interesse público".
Este despacho, refere a nota, será submetido ao Plenário na próxima terça-feira para ratificação.
A Operação Lex, que tem pelo menos 13 arguidos, dos quais cinco estão detidos, está relacionada com branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências e corrupção/recebimento indevido de vantagens.
Entre os arguidos estão os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, Rita Figueira, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares e o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol João Rodrigues.
Os interrogatórios judiciais dos cinco detidos começaram na quarta-feira ao início da noite no Supremo Tribunal de Justiça, onde o processo corre termos dado que envolve dois juízes desembargadores, e é dirigido pelo juiz conselheiro Pires da Graça.
Na operação, desencadeada na terça-feira, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.
Segundo uma nota do CSM, após a audição dos membros do conselho, foi determinado "por despacho de hoje [sexta-feira, 2 de Fevereiro] do vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, suspender preventivamente os mencionados juízes desembargadores arguidos, com execução imediata, por imperativo de relevante interesse público".
A Operação Lex, que tem pelo menos 13 arguidos, dos quais cinco estão detidos, está relacionada com branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências e corrupção/recebimento indevido de vantagens.
Entre os arguidos estão os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, Rita Figueira, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares e o ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol João Rodrigues.
Os interrogatórios judiciais dos cinco detidos começaram na quarta-feira ao início da noite no Supremo Tribunal de Justiça, onde o processo corre termos dado que envolve dois juízes desembargadores, e é dirigido pelo juiz conselheiro Pires da Graça.
Na operação, desencadeada na terça-feira, foram realizadas 33 buscas, das quais 20 domiciliárias, nomeadamente ao Sport Lisboa e Benfica, à casa de Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e a três escritórios de advogados.