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PJ faz novas buscas relacionadas com a Operação Lex

A Polícia Judiciária realizou buscas ao escritório de Natércia Pina, arguida no processo que envolve o juiz Rui Rangel.

É o caso mais recente e que promete ainda fazer muitas manchetes. Rui Rangel, juiz do tribunal da Relação, é suspeito de vender sentenças favoráveis a troco de dinheiro. A sua ex-mulher, Fátima Galante, também desembargadora, não só saberia de tudo, como ainda o ajudaria a escrever os acórdãos. Além de ele próprio promover decisões favoráveis, oferecia-se também para influenciar colegas. Há já 12 arguidos constituídos, incluindo um oficial de justiça, um advogado e o seu filhos (que actuariam como testas de ferro e receptores do dinheiro) e Luis filipe Vieira, presidente do Benfica, que teria recorrido a Rangel para ser favorecido num processo judicial, prometendo-lhe, em troca, um lugar na Fundação do Benfica, mas exactamente num complexo universitário que pretende vir a criar. Rangel e Fátima Galante não foram detidos por serem magistrados e tal apenas ser possível se forem apanhados em flagrante, o que não foi o caso. Pela mesma razão, o processo corre no Supremo Tribunal de Justiça.
Pedro Simões
07 de Junho de 2018 às 16:19
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O escritório de Natércia Pina, arguida no processo Operação Lex, foi alvo de buscas esta quinta-feira, 7 de Junho. O processo investiga 

A Polícia Judiciária (PJ) realizou esta manhã buscas ao escritório de Natércia Pina no âmbito da Operação Lex, avança o Correio da Manhã. 

Este processo envolve Rui Rangel, juiz do tribunal da Relação, que é suspeito de vender sentenças favoráveis a troco de dinheiro. A sua ex-mulher, Fátima Galante, também desembargadora, também está envolvida, suspeita de ter conhecimento do processo e de ajudar a escrever os acórdãos.

Além de Rui Rangel promover decisões favoráveis, é suspeito de se oferecer para influenciar colegas. Há já 12 arguidos constituídos, incluindo um oficial de justiça, um advogado e os seus filhos (que actuariam como testas de ferro e receptores do dinheiro) e Luis filipe Vieira, presidente do Benfica, que teria recorrido a Rangel para ser favorecido num processo judicial, prometendo-lhe, em troca, um lugar na Fundação do Benfica, mas exactamente num complexo universitário que pretende vir a criar. Rangel e Fátima Galante não foram detidos por serem magistrados e tal apenas ser possível se forem apanhados em flagrante, o que não foi o caso. Pela mesma razão, o processo corre no Supremo Tribunal de Justiça. 

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