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Schäuble quer reduzir impostos na Alemanha "rapidamente"

O ministro das Finanças da Alemanha admitiu, ao Bild, que quer aprovar a redução da carga fiscal no país "rapidamente". Os primeiros cortes podem ser implementados já no início de 2017.

Schaeuble recusa "atirar dinheiro" à periferia e diz que investidores têm de partilhar perdas
09 de Setembro de 2016 às 09:33
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O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, quer mesmo avançar com a redução de impostos na Alemanha o mais rapidamente possível, avança o Bild esta sexta-feira, 9 de Setembro.

No início da semana, o governante já havia admitido que, apesar do aumento dos custos, nomeadamente com os refugiados, o país tem margem de manobra para reduzir a carga fiscal em 15 mil milhões de euros depois das eleições agendadas para 2017.

No entanto, Schäuble quer acelerar o processo e aprovar alguns cortes já no início do próximo ano. A restante redução da carga fiscal seria posta no terreno em 2018.

"Queremos aprovar a redução de impostos rapidamente", admitiu Schaeuble, em declarações ao jornal alemão, que acrescenta que o Governo de Merkel vai considerar os primeiros passos numa reunião agendada para a próxima quarta-feira.

O Bild avança que o documento sobre os primeiros passos, que totalizam 6 mil milhões de euros, já foi entregue aos grupos parlamentares dos partidos do Governo, que estão a lutar para responder ao descontentamento público com a política de portas abertas aos migrantes.

A AfD, partido de extrema-direita que se assume como alternativa anti-migrantes, venceu o partido de Merkel, o democrata-cristão CDU numa eleição regional no domingo na terra natal de Angela Merkel, uma derrota atribuída, precisamente, à postura pró-refugiados da chanceler.

Na terça-feira, o ministro da Economia, Sigmar Gabriel, opôs-se aos planos de Schaeuble, defendendo, em vez disso, um aumento da despesa com educação e cuidados infantes e uma redução das contribuições sociais.

 

 

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