Questionada, em entrevista à TVI, se há espaço para a descida de impostos, Maria Luís Albuquerque disse: "Sou uma pessoa muito prudente" e há um défice que tem de ser cumprido.  "Teremos de continuar a ter muita disciplina. Só quando o défice deixar de existir é que a dívida começa a descer", sublinhou.

E a "capacidade de descer impostos" está relacionada com a dívida, salientou.

A ministra das Finanças realçou o "esforço de redução de despesa" que tem sido feito pelo Executivo.  E concluiu afirmando que "é prematuro falar de uma descida de impostos."

Quanto ao reembolso do empréstimo junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a ministra das Finanças disse que "em breve" espera poder começar a amortizar a dívida. Mas antes é preciso que os procedimentos estejam todos concluídos, referindo-se à aprovação formal dos países.

"Estamos à espera de uma autorização formal", que espera que ocorra em cerca de "duas semanas."

Quanto aos montantes de reembolsos, Maria Luís Albuquerque disse que dependerá "das condições" de mercado que Portugal encontrar para se financiar. "Não temos uma ideia fechada sobre os montantes. Podemos gerir situação de forma flexível", acrescentou, adiantando esperar poder fazê-lo "em breve."