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Renda mediana sobe 10,7% mas há menos contratos novos
Metade dos novos contratos estão agora acima dos 8 euros por metro quadrado. Valor subiu 10,7% mas a atividade caiu: os novos contratos caíram 5%, em termos homólogos, no terceiro trimestre deste ano.
Olhando para os 23,6 mil novos contratos de arrendamento do terceiro trimestre deste ano, a mediana (que separa os valores em duas partes iguais) subiu 10,7% em termos homólogos.
Atingiu, assim, 8 euros por metro quadrado, o que embora represente o já referido aumento homólogo de 10,7% representa uma descida de 1% face ao trimestre anterior, revelam os dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Verifica-se, contudo, uma diminuição de atividade, já que os os 23,6 mil novos contratos representam uma quebra de 5% face ao mesmo período do ano passado.
Preços sobem nas regiões de Lisboa e Porto
Quatro em cada dez novos contratos situam-se na Grande Lisboa e na área metropolitana do Porto.
Quanto ao preço, a Grande Lisboa (4,2%), a área metropolitana do Porto (2,2%) e, em menor grau, a Península de Setúbal (1,1%) registam acréscimos.
A renda mediana diminuiu um 12 das 26 sub-regiões, com as maiores quebras em Terras de Trás-os-Montes (-23%) e no Alentejo Central (-12,1%). Em sentido inverso, o maior aumento da renda mediana por metro quadrado registou-se na sub-região Tâmega e Sousa (13,1%).
Em termos de valor, as rendas mais altas estão no litoral e no Algarve, como mostra o mapa:
Já quanto à atividade, que está a cair, em sete das 26 sub-regiões houve mais contratos do que em período homólogo, com destaque para o Baixo Alentejo (+22,6%). Com quebras superiores a 15% estão o Alentejo Litoral (28%), o Alto Tâmega e Barroso (-20%) e o Alto Alentejo (-17%).
Notícia atualizada com mais informação pelas 11:45