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Costa: "Cada euro do PRR vai traduzir-se num crescimento de 5,3 euros no PIB"
O primeiro-ministro destacou o "efeito multiplicador" do Plano de Recuperação e Resiliência, num ponto de situação apresentado pelo Governo ao Presidente da República. E que esse efeito é "duradouro e estrutural" na economia portuguesa, mantendo-se "no pós-execução formal do PRR".
O primeiro-ministro, António Costa, referiu esta quarta-feira que "cada euro" investido no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) terá um retorno de "5,3 euros" no PIB português. E que esse "efeito multiplicador" permitirá transformar a economia e torná-la mais resiliente na resposta a futuras crises.
"O gabinete de estudo do Ministério das Finanças, num estudo de impacto que fez, conclui que cada euro do PRR vai traduzir-se num crescimento de 5,3 euros no produto interno bruto [PIB]", disse o primeiro-ministro, na apresentação de um ponto de situação do PRR ao Presidente da República, no Museu dos Coches, em Belém.
António Costa destacou que, face a isso, "o PRR tem um impacto económico que supera os 16,6 mil milhões de euros", que estão para já alocados ao plano português, e que esse impacto é "muito significativo" e os seus efeitos serão "duradouros e estruturais" na economia portuguesa, mantendo-se "no pós-execução formal do PRR".
Só no caso das agendas mobilizadoras (às quais o PRR destina 3 mil milhões de euros), António Costa salientou que o "efeito de alavancagem" em termos de investimento é de "7.700 milhões de euros de investimento sobretudo por parte das empresas". "Ou seja, por cada euro investido teremos mais de um euro investido pelas empresas", frisou.
Disse ainda que o PRR terá um "impacto muito significativo" no volume de negócios. "Só no âmbito das agendas mobilizadoras, o conjunto de consórcios pretende produzir mais 2 mil produtos, serviços ou patentes, com um aumento do volume de negócios anual de 8.800 milhões de euros", argumentou.
"Isso significa que este efeito multiplicador para os próximos ano do PRR vai ser fortíssimo na economia portuguesa", reiterou.
Até ao momento, os beneficiários diretos e finais já receberam cerca de 9% do total dos 16,6 mil milhões de euros do PRR (1.474 milhões de euros). Do total de 16,6 mil milhões de euros a que Portugal tem direito no âmbito do PRR, a Comissão Europeia já procedeu ao pagamento de 31%.
"O gabinete de estudo do Ministério das Finanças, num estudo de impacto que fez, conclui que cada euro do PRR vai traduzir-se num crescimento de 5,3 euros no produto interno bruto [PIB]", disse o primeiro-ministro, na apresentação de um ponto de situação do PRR ao Presidente da República, no Museu dos Coches, em Belém.
Só no caso das agendas mobilizadoras (às quais o PRR destina 3 mil milhões de euros), António Costa salientou que o "efeito de alavancagem" em termos de investimento é de "7.700 milhões de euros de investimento sobretudo por parte das empresas". "Ou seja, por cada euro investido teremos mais de um euro investido pelas empresas", frisou.
Disse ainda que o PRR terá um "impacto muito significativo" no volume de negócios. "Só no âmbito das agendas mobilizadoras, o conjunto de consórcios pretende produzir mais 2 mil produtos, serviços ou patentes, com um aumento do volume de negócios anual de 8.800 milhões de euros", argumentou.
"Isso significa que este efeito multiplicador para os próximos ano do PRR vai ser fortíssimo na economia portuguesa", reiterou.
Até ao momento, os beneficiários diretos e finais já receberam cerca de 9% do total dos 16,6 mil milhões de euros do PRR (1.474 milhões de euros). Do total de 16,6 mil milhões de euros a que Portugal tem direito no âmbito do PRR, a Comissão Europeia já procedeu ao pagamento de 31%.